Preços dos combustíveis voltam a subir e estão em níveis praticados no Verão

É preciso recuar a 17 de julho para encontrar o preço por litro do diesel mais caro e, no caso da gasolina, recuar a 1 de agosto. No espaço de uma semana preços subiram 18 cêntimos.

Gasolina e gasóleo estão a subir há três semanas consecutivas e já somam 18 cêntimos. Estão em níveis tão altos como os praticados no Verão, anulando as descidas verificadas nas semanas anteriores. De acordo com os dados avançados ao ECO por uma fonte do mercado, o litro de gasóleo vai aumentar 6,5 cêntimos esta segunda-feira, enquanto o litro de gasolina deverá subir cinco cêntimos. É preciso recuar a 17 de julho para encontrar o preço por litro do diesel mais caro e, no caso da gasolina, recuar a 1 de agosto.

Ou seja, quando for abastecer ao longo desta semana vai pagar 1,921 euros por litro de gasóleo simples, o combustível mais usado em Portugal, e 1,875 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas na segunda-feira passada, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras. Estes valores ainda podem ser ajustados porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Por exemplo, a semana passada, o preço do gasóleo subiu 10,4 cêntimos, e não 11,5 como inicialmente se apontava. Mas a gasolina, em vez de subir sete cêntimos, disparou 12,4 cêntimos. A subida mais elevada desde que existem dados disponíveis, que poderá ser parcialmente justificada pelo facto de o barril ter brent ter disparado 3,7% face ao dia anterior.

Estes valores incorporam os novos descontos aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP). Em outubro o Governo decidiu reduzir o desconto em 4,4 cêntimos na gasolina e 0,1 cêntimos no gasóleo, porque os preços dos combustíveis estavam a começar a abrandar. No entanto, com o corte na produção de crude por parte dos países da OPEP+ numa magnitude sem precedentes desde a pandemia – dois milhões de barris por dia – o “ouro negro” disparou.

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