Marque na agenda: Hoje é (que é mesmo) a Black Friday

Se deseja poupar algum dinheiro em compras de Natal ou adquirir a um preço mais baixo um produto em que já está de olho há algum tempo, esta sexta-feira é uma boa oportunidade para o fazer, com os conhecidos descontos da Black Friday — embora as promoções de algumas marcas sejam prolongadas por uma semana ou até um mês.

A “sexta-feira negra” é uma tradição proveniente dos Estados Unidos, mas que já contagiou o comércio nacional. Este ano, mesmo com a inflação elevada — em outubro atingiu 10,1% –, os retalhistas estão otimistas, acreditando que não haverá uma retração no consumo. Os descontos chegam aos 80% e a possibilidade de compras a crédito faz parte da oferta de várias marcas.

Em média, os consumidores portugueses deverão gastar 326 euros nesta Black Friday, de acordo com um estudo elaborado pela NetSonda e a Worten. A tecnologia lidera as intenções de compra (51%), seguindo-se moda/acessórios (47%), eletrodomésticos (36%) e perfumes/cosméticos (27%). Entre os inquiridos que pretendem fazer compras nesta época, 24% tencionam fazê-lo online, 14% em loja e 51% em ambos os canais.

Precisamente para quem prefere aproveitar as oportunidades desta época de descontos fazendo compras através da internet, as distribuidoras como os CTT ou a DPD reforçaram os seus serviços, contratando trabalhadores, alargando horários e até planeando turnos duplos de distribuição. Tudo para evitar atrasos na entrega das encomendas.

A tentação para aproveitar alguns negócios é grande, mas é preciso ter cuidado para não comprar de forma desenfreada, até porque a Black Friday está cheia de “falsas promoções”, com lojas a subirem preços semanas antes de apresentarem um excelente desconto. Plataformas como a do Kuantokusta e da Deco ajudam a contornar essas armadilhas.