Combustíveis mexeram menos de um cêntimo esta semana

Preços dos combustíveis acabaram por praticamente não mexer face à semana anterior. Quando for abastecer vai pagar 1,643 euros por litro de gasóleo simples e 1,652 por litro de gasolina simples 95.

Esta semana foi de grandes mudanças nos combustíveis, mas os preços acabaram por praticamente não mexer face aos últimos dias de novembro.

A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) publica os preços médios praticados nas bombas às segunda-feiras que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras. E tendo em conta a cotação do brent e do mercado cambial e as mexidas introduzidas pelo Executivo na fiscalidade dos combustíveis estes acabaram por ficar quase inalterados: o litro de gasóleo simples desceu 0,1 cêntimos e o litro de gasolina simples 95 subiu 0,4 cêntimos.

Assim, em média quando for abastecer vai pagar 1,643 euros por litro de gasóleo simples e 1,652 por litro de gasolina simples 95.

O mercado, tendo em conta a cotação do brent e do mercado cambial, antecipava para esta semana uma descida de três cêntimos no gasóleo e de 1,5 cêntimos na gasolina. Mas o Governo decidiu reduzir os descontos do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) em dezembro, o que se se traduz numa redução do desconto do ISP em 3,9 cêntimos por litro de gasóleo e em 2,4 cêntimos por litro de gasolina. Esta decisão levou à interrupção de sete semanas consecutivas de descida dos preços do diesel e quatro semanas dos preços da gasolina. Reduções que permitiram regressar a valores anteriores à invasão da Ucrânia pela Rússia.

O anúncio do Ministério das Finanças motivou críticas da esquerda à direita, num momento em que a inflação continua em níveis historicamente elevados (9,9% em novembro, o que representa uma desaceleração de 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior). Luís Montenegro criticou o aumento do ISP, considerando a “medida injusta” e com um “duplo efeito fiscal”. “Ao longo do último ano, o que tem acontecido é que os sucessivos aumentos do ISP têm um duplo efeito fiscal: é esse imposto que sobe e é o IVA que sobe sobre o preço que inclui esse imposto”, frisou o presidente do PSD.

Já o PCP acusou o Governo de falta de sensibilidade e considerou que “ainda vai a tempo” de reverter a decisão. O Bloco de Esquerda, por sua vez, classificou a decisão do Governo de “subir” o ISP “incompreensível” e “imperdoável”.

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