Lisboa mantém-se entre os 10 maiores aeroportos da UE

Portugal é o segundo país em que o automóvel mais pesa nas deslocações diárias dos cidadãos, revela anuário de transportes da União Europeia com dados de 2020 e de 2021.

O aeroporto Humberto Delgado voltou a ser um dos 10 maiores aeroportos da União Europeia. A conclusão é do gabinete de estatísticas europeu Eurostat, que nesta segunda-feira divulgou o anuário de transportes com dados relativos a 2020 e a 2021.

Nos aeroportos, em 2021, a infraestrutura que serve a região de Lisboa transportou um total de 12,2 milhões de passageiros, ficando em 10.º lugar e à frente de aeroportos de cidades como Viena. Ainda assim, em comparação com 2020, o aeroporto Humberto Delgado desceu uma posição – tinha ficado na nona posição no primeiro ano da Covid-19. Em Portugal, mais de 10% das deslocações nos aeroportos serviram para voos domésticos, incluindo as viagens para as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

O aeroporto principal de Paris (Charles de Gaulle) voltou a ser o mais frequentado da UE: em 2021, foi utilizado por 26,2 milhões de passageiros. Desde que o Reino Unido saiu da União Europeia que a infraestrutura da capital francesa tem ocupado o primeiro lugar.

Carros ganham (ainda) mais peso

Com dados de 2020 também é possível perceber qual o peso de cada meio de transporte nas deslocações diárias. A Covid-19 veio acentuar o peso do automóvel nas viagens: Portugal foi o segundo país da UE em que o carro foi mais utilizado, com 93,2%, mais 3,9 pontos percentuais do que no ano anterior à pandemia. Apenas a Lituânia deu mais peso ao automóvel, com 94,2%. A média europeia foi de 87,2%.

A verde claro, quota do carro; a verde escuro, peso do autocarro; a azul, quota do comboio.

Nas deslocações em autocarros, Portugal foi o segundo país com menor quota de mercado em 2020, com 4,1%. A quota do transporte ferroviário foi de 2,7%, sendo o nono país com menor importância.

Ainda na ferrovia, os dados mostram que Portugal tinha a sétima rede menos densa da UE, com menos de 30 quilómetros por cada 1.000 quilómetros quadrados. Neste capítulo, as redes ferroviárias mais densas eram da Chéquia, Alemanha e Luxemburgo. Na rede de estradas, Portugal tinha a sexta rede mais densa, com mais de 32 quilómetros por cada 1.000 quilómetros quadrados.

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