Rácios de capital já “excedem os novos requisitos mínimos” do BCE, diz CGD
Os rácios de capital "excedem os novos requisitos mínimos exigidos em matéria de CET1, Tier 1 e Capital Total com margens muito significativas", refere a CGD.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse esta sexta-feira que os seus rácios de capital “excedem os novos requisitos mínimos exigidos” em matéria de Common Equity Tier 1 (CET1), depois da divulgação destes valores pelo Banco Central Europeu (BCE).
“Tendo recebido a decisão do BCE sobre os requisitos mínimos prudenciais em vigor para 2023, com base nos resultados do Supervisory Review and Evaluation Process (SREP), bem como a comunicação do Banco de Portugal acerca da reserva adicional de fundos próprios que lhe é exigida na qualidade de ‘Outra Instituição de Importância Sistémica’ (O-SII), a Caixa Geral de Depósitos, S.A. informa acerca dos requisitos mínimos prudenciais a observar, em base consolidada, em 2023, determinados em função do valor total dos ativos ponderados pelo risco (RWA)”, disse o banco público, em comunicado publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
De acordo com a CGD, os ‘buffers’ (almofadas de capital) “incluem a Reserva de Conservação de Fundos Próprios (2,5%), a Reserva Contra Cíclica (0%) e a Reserva para ‘Outras Instituições de Importância Sistémica’ (1%)”. Assim, “o requisito de Pilar 2 para a CGD em 2023 é de 1,9%, o que representa uma redução de 10 p.b. [pontos base] face a 2022 e de 35 p.b. face a 2021 (duas revisões consecutivas em baixa), refletindo, dessa forma, uma continuada melhoria da perceção que o supervisor tem sobre o risco global da instituição”.
De acordo com a CGD, “os rácios de capital da Caixa, com referência a 30 de setembro de 2022, excedem os novos requisitos mínimos exigidos em matéria de CET1, Tier 1 e Capital Total com margens muito significativas (9,6 p.p., 7,8 p.p. e 6,7 p.p., respetivamente), evidenciando a solvabilidade robusta da instituição”. Os rácios de capital são indicadores de solvabilidade de um banco, sendo contabilizados em função dos ativos ponderados pelo risco.
O Common Equity Tier 1 é uma medida de avaliação da solvabilidade de um banco.
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