Subida das rendas abranda ligeiramente no terceiro trimestre

No terceiro trimestre, as rendas aumentaram 7,6% face a igual período de 2021 para 6,55 euros por metro quadrado. Mas registam um abrandamento de um ponto percentual face aos três meses anteriores.

Arrendar uma casa continua mais caro. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), os arrendamentos subiram 7,6% no terceiro trimestre deste ano, perfazendo uma mediana nacional de 6,55 euros por metro quadrado. Mas este ritmo representa um abrandamento de um ponto percentual face ao trimestre anterior. Cascais continua a ser a cidade mais cara para arrendar casa em todo o país, com o preço do metro quadrado a ser de 13,63 euros.

Entre julho e setembro, foram realizados 22.138 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal, o que revela uma quebra de ­5,5% face aos 23.428 registados em igual período de 2021, mas um aumento de 5,4% face ao trimestre anterior (quando tinham sido realizados 21.005 novos contratos).

No terceiro trimestre, o valor mediano das rendas subiu 7,6% face ao período homólogo para 6,55 euros por metro quadrado (custo estabilizou face aos três meses anteriores), de acordo com os dados provisórios do INE. Contudo, recuou um ponto percentual face à subida de 8,6% registada no segundo trimestre do ano.

Entre as 25 sub-regiões analisadas, 18 registam aumentos de rendas superiores entre julho e setembro, face ao trimestre anterior, com o gabinete de estatísticas a destacar houve aumentos superiores a 10% no Alto Alentejo (+25%), o Alentejo Litoral (+16,4%) e o Cávado (+10,2%). Ainda assim, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) manteve-se como a mais cara (10,16 euros por metro quadrado), seguida pela pela Região Autónoma da Madeira (7,52 euros por metro quadrado), pelo Algarve (7,49 euros por metro quadrado) e pela Área Metropolitana do Porto (7,27 euros por metro quadrado).

À semelhança do trimestre anterior, Cascais manteve-se como o município mais caro, com o valor mediano das rendas a fixar-se nos 13,63 euros por metro quadrado, o que representa uma subida de 20%. Segue-se Lisboa (13,18 euros por metro quadrado), Oeiras (11,79 euros por metro quadrado) e Porto (10,08 euros por metro quadrado).

O INE destaca ainda que no terceiro trimestre deste ano, tal como nos trimestres anteriores, “todos os municípios com mais de 100 mil habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com exceção de Santa Maria da Feira (4,83 €/m2) e de Gondomar (6,35 €/m2), registaram rendas medianas superiores à nacional”, ainda que com “variações homólogas diferenciadas”.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h54)

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