Kiev reivindica ataque que mata “centenas” de soldados russos

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2023

O Governo russo tinha confirmado a morte de mais de 60 militares num ataque do Exército ucraniano contra uma cidade da região de Donetsk.

O Exército ucraniano reivindicou esta segunda-feira o ataque que a Rússia diz ter matado 63 soldados russos em Makiivka, mas que os ‘media’ russos e ucranianos dizem ter feito centenas de vítimas mortais. “Em 31 de dezembro, até 10 unidades de equipamento militar inimigo de vários tipos foram destruídas ou danificadas” em Makiivka, região de Donetsk, disse o Estado-Maior ucraniano, numa mensagem na rede social Facebook, indicando que o número de perdas dos recursos humanos russos estava ainda a ser avaliado.

De acordo com relatos de vários ‘media’ russos e ucranianos, centenas de soldados russos, recentemente mobilizados para a invasão da Ucrânia, terão sido mortos no edifício da Escola Politécnica na cidade de Makiivka, na região de Donetsk. O canal televisivo russo Tsagrad estima a contabilidade das vítimas em “centenas de pessoas” e o canal pró-russo Operational Reports, na rede social Telegram, indica 500 mortes.

Alguns ‘media’ ucranianos citam o departamento de comunicações das Forças Armadas da Ucrânia indicando 400 soldados russos mortos, bem como mais 300 feridos. Já esta segunda, o Governo russo tinha confirmado a morte de mais de 60 militares num ataque do Exército ucraniano com foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) contra uma cidade da região de Donetsk.

O Ministério da Defesa da Rússia começou por dizer que 63 soldados foram mortos no ataque, que atingiu um ponto de implantação temporário na cidade de Makivka. Poucas horas depois, o Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos para os Crimes de Guerra da Ucrânia confirmava que as Forças Armadas ucranianas tinham realizado vários ataques de artilharia contra a cidade de Donetsk.

De forma mais pormenorizada, o jornalista ucraniano Bohdan Butkevych citava fontes que referiam que os HIMARS tinham “feito ruir o prédio da escola como um castelo de cartas”, mencionando a morte de cerca de 300 soldados russos.

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