Inflação na OCDE abranda para 10,3%

A inflação abrandou em 25 dos 30 países da OCDE entre outubro e novembro, muito por conta de um crescimento mais moderado dos preços da energia.

A taxa de inflação média entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) foi de 10,3% em novembro, ficando abaixo em 40 pontos base face à taxa homóloga registada no mês anterior (10,7%).

Foi a primeira vez desde julho do ano passado que a taxa de inflação homóloga média da OCDE registou um abrandamento mensal. No entanto, entre os 38 países da organização, 13 continuaram a registar um crescimento mensal da taxa homóloga.

Entre as sete maiores economias da OCDE, os EUA foi o país que registou o maior abrandamento, com a taxa de inflação homóloga a situar-se em 7,1% em novembro face a 7,7% registados em outubro.

Inflação homóloga entre os países da OCDE

Fonte: OCDE. Taxa de inflação homóloga. Valores em percentagem.

De acordo com dados da OCDE divulgados esta terça-feira, que conta com Álvaro Santos Pereira como economista-chefe, a causa principal do “travão inflacionista” foi o abrandamento do crescimento dos preços da energia, que depois de registarem uma subida homóloga de 28,1% em outubro abrandaram para 23,9% em novembro.

Destaque ainda para a taxa de inflação subjacente (ou inflação core), que exclui a alimentação e a energia, que também abrandou entre os países da OCDE de 7,6% em outubro para 7,5% em novembro.

O Japão continua a ser o país (entre os sete maiores) com a mais baixa taxa de inflação core, que em novembro manteve-se inalterada em 1,7%. No canto oposto está ao Reino Unido, que apesar de ter registado um abrandamento de 0,1 pontos percentuais em novembro, a taxa de inflação subjacente situou-se em 5,7%.

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