Estas são as 8 scaleups da Fábrica de Unicórnios. Já levantaram mais de 30 milhões

Entre as scaleups selecionadas há duas com origem internacional. Em conjunto, estas scaleups levantaram mais de 30 milhões de euros, tendo, em média, equipas de 35 colaboradores.

Já são conhecidas as oito empresas que arrancam o primeiro Scale Up program da Unicorn Factory Lisboa. Bairro, HolyWally, Knok, Leadzai, ORNA, Pleez e Zharta juntam-se à Sensei, selecionadas de um total de 33 candidaturas. Duas têm origem internacional. Em conjunto estas scaleups levantaram mais de 30 milhões de euros, todas têm mais de 10 colaboradores, tendo, em média, equipas de 35 colaboradores.

Esta terça-feira as oito scaleups vão dar a conhecer os seus modelos de negócio a 28 fundos de investimento e aos mais de 30 parceiros corporate, no Hub Creativo do Beato, em Lisboa.

“As oito scaleups foram selecionadas de um total de 33 candidaturas, através de uma avaliação dos perfis e entrevistas, tendo por base os critérios de admissão ao programa, que incluem o estágio atual de desenvolvimento: investimento angariado relevante equipa forte e estruturada, produto ou serviço em comercialização e tração de crescimento, bem como a adequação ao programa: capacidade de apoio dos parceiros, potencial de negócio futuro e planos de expansão internacional”, informa nota de imprensa.

Entre as selecionadas, há uma scaleup com origem em Singapura e uma do Canadá.

O ScaleUp Program tem duração de oito meses e visa apoiar as empresas no desenvolvimento de competências críticas e acelerar o crescimento e expansão dos seus negócios.

Quem são as scaleups?

  • Bairro (Foodtech / Retailtech)

Operador especializado na distribuição urbana, tanto para quick commerce quanto para a logística de ecommerce, o Bairro nasceu em dezembro de 2020, com o objetivo de “ajudar as empresas a simplificar a logística, diminuir os custos e poupar tempo com a sua tecnologia”. Opera em Portugal e Marrocos.

  • HolyWally (Fintech)

“Primeira plataforma no mundo de wallet-as-a-service“, a HolyWally é uma solução para carteira digital B2B2C white-label que “incorpora uma abordagem centrada no design e usabilidade”. De Singapura, a empresa tornou-se recentemente parceira da Visa Fintech Connect e da Microsoft for Startups, apoiando vários dos seus clientes na região da APAC (Ásia-Pacífico).

  • Knok (Healthtech)

Health tech portuguesa fundada em 2015, com sede em Matosinhos, a Knok “propõe uma transformação digital dos cuidados de saúde, ao criar uma solução de inteligência artificial que identifica a frequência cardíaca, respiratória e a pressão arterial do paciente durante a videoconsulta”.

A plataforma permite ainda a “triagem online dos sintomas, agendamento da consulta, cálculos de risco e armazenamento de dados para fornecer insights clínicos aos médicos”. Já está presente no Brasil, tendo clientes em 12 países de quatro continentes, depois de um investimento de 4,4 milhões de euros. Já realizou mais de 400 mil consultas e, só no ano passado, o tempo total de minutos em consulta foi equivalente a 5,2 anos.

  • Leadzai (Adtech)

Plataforma que ajuda pequenos negócios a colocar anúncios online com maior prevalência em Portugal, Espanha, Bélgica e América Latina. A empresa portuguesa, fundada em 2017 como “Advertio”, passou a chamar-se Leadzai quando fechou um investimento de cinco milhões de euros. “Acredita que o mercado de publicidade digital tem falhado em ajudar as empresas a garantir um retorno satisfatório dos seus investimentos em publicidade e, por isso, a sua missão é capacitar os próximos 200 milhões de negócios a crescer sem esforço. ”

  • ORNA (Cyber security)

Fundada em 2022, com sede no Canadá, a ORNA é uma “plataforma baseada em inteligência artificial de Security Orchestration, Automation and Response (SOAR) para pequenas e médias empresas que deteta ciberataques e utiliza a IA para orientar os esforços de resposta, informação, cumprimento e prevenção através de um ambiente de colaboração inovador em tempo real.” Conta mais de 80 clientes no seu primeiro ano de atividade.

  • Pleez (Foodtech)

Desde 2020 que a foodtech portuguesa ajuda os restaurantes a otimizar a sua presença nas plataformas de entregas. “A plataforma de gestão dos restaurantes inclui ferramentas para seguir a concorrência, tendências e insights de mercado e permite economizar tempo na análise de mercado e gestão de menus”, prometendo aumento de vendas até 15%. A Pleez já captou um investimento de dois milhões de euros numa série A, alguns meses após o financiamento de 1,5 milhões de euros.

  • Sensei (AI / Retailtech)

Fundada em 2017, a portuguesa Sensei propõe uma solução com base em sensores e algoritmos de IA para criar lojas autónomas. Em maio de 2021, abriram a primeira loja autónoma com a Sonae, em Lisboa e, desde então, implementaram sete soluções no Sul da Europa e no Brasil, onde ambicionam um crescimento significativo nos próximos meses. “A sua oferta integrada de soluções de hiper-conveniência, como a Autonomous Store, Autonomous Pod e Autonomous Cabinet, diferencia-os e posiciona-os como um dos principais players do setor.”

  • Zharta (Web 3)

Empresa portuguesa, que atua no web3 DeFi, a Zharta está a desenvolver o novo mercado de capitais, fornecendo uma infraestrutura financeira para o metaverso. “Está a criar liquidez no mercado NFT ao permitir empréstimos em tempo real através da criação de um mercado entre quem procura liquidez, utilizando os seus NFT como colateral, ajudando a eliminar a burocracia na atribuição de crédito, dando aos pequenos investidores acesso a ativos de alta qualidade através da sindicação da liquidez, e a criar eficiência de capital através da construção de pools de empréstimos totalmente automatizadas.”

A Zharta já angariou 4,3 milhões de euros numa ronda seed em julho de 2022, liderada pela alemã Greenfield One, um dos maiores fundos de criptomoedas da Europa, contando ainda com a participação da portuguesa Shilling VC.

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