AON passa a seguir o risco de tempestades e chuvas convectivas em Portugal
Prever danos segurados em riscos de ciclones e chuvas fortes está incluído num modelo de previsão da corretora e Portugal passa a ser um dos países de risco a ser monitorado.
Portugal passou a ser incluído no modelo de previsão da corretora AON para os riscos de tempestades de vento e chuvas convectivas, aquelas que caem por um intervalo de poucos minutos com intensidade numa uma área restrita. Para a AON é um reconhecimento da importância de quantificar as perdas potenciais causadas por estes fenómenos em Portugal, o que ainda não tinha acontecido.
Para além de Portugal, a corretora passou a incluir, no modelo, Espanha, os países bálticos e ainda a Hungria e a Suíça. No total, passam a ser 22 os países que integram o modelo preditivo Impact Forecasting Europe Windstorm and Severe Convective Storm (SCS), desenvolvido pela corretora.
Segundo a AON, os prejuízos devidos a tempestades de vento atingiram 141 mil milhões de dólares desde 1980 e, no mesmo período, chuvas convectivas extremas causaram 89 mil milhões de prejuízos às seguradoras.
A corretora afirma que os modelos atualizados permitem prever melhor as exposições europeias dos seus clientes, para auxiliar a gestão de portfólio e a alocação de capital e ajudar a cumprir os requisitos ESG.
“À medida que as empresas de gestão de risco, entidades reguladoras e agências de rating são cada vez mais solicitados a avaliar os riscos climáticos, o modelo ajuda a incorporar projeções climáticas futuras em uma enorme variedade de cenários, para ajudar a quantificar a incerteza dos impactos das mudanças climáticas em tempestade na Europa”.
“Nesta expansão geográfica do modelo de tempestade por vento, a componente de vulnerabilidade é a principal característica da atualização”, explica a AON, “com base em cinco temporadas de previsão de perdas, a equipa aprimorou as funções de danos para refletir melhor as perdas causadas por médias e pequenas tempestades”, conclui a empresa.
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