Celeste Hagatong compara transição no BPF com viagem de Vasco da Gama à Índia

Celeste Hagatong diz que o Banco de Fomento está a ser alvo de “uma grande reformulação”, comparável com a chegada de Vasco da Gama à Índia.

“Nada é problema.” É assim que a chairwoman do Banco Português de Fomento reage às demissões de Tiago Simões de Almeida, o administrador executivo que transitou da equipa de Beatriz Freitas, e de António Joaquim Andrade Gonçalves, presidente a comissão de auditoria, tal como o ECO avançou.

Questionada pelo ECO, à margem da apresentação do Growth Blue I que visa apoiar com 28 milhões de euros o crescimento e a internacionalização de PME, de elevado potencial, que desenvolvam atividades na área da Economia Azul, sobre o que motivou as demissões, Celeste Hagatong remeteu para os próprios as razões subjacentes às demissões e garantiu que “não se passou nada”.

Na apresentação do fundo do qual o Banco de Fomento é parceiro, tendo em conta que entrou com 25 milhões de euros no Portugal Blue, que por sua vez é um dos financiadores do Growth Blue I, a chairwoman do Banco de Fomento sublinhou que a instituição está a ser alvo de “uma grande reformulação”, algo comparável com a chegada de Vasco da Gama à Índia. “Estamos a fazer uma mudança estrutural para estar mais próximos das empresas. É para elas que trabalhamos”, sublinhou, recordando que esta semana se inicia o primeiro roadshow do banco que irá passar por várias cidades.

Repescando a metáfora histórica, Celeste Hagatong disse: “Esperamos chegar à Índia no final do ano”.

No entanto, entre os programas mais conhecido do Banco – o Consolidar e a Recapitalização Estratégica – não há novidades desde 1 de fevereiro. Questionada porque não foram assinados mais contratos desde então, Celeste Hagatong explicou que “a culpa não é só do Banco de Fomento”. “É preciso que a outra parte esteja de acordo. Não depende só de nós. Tentamos forçar ao máximo, mas é preciso que ambas as partes estejam de acordo e estas são operações complicadas”, explicou, deixando a garantia de que vão “contratualizar o mais depressa possível”.

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