Costa salienta vitórias em diplomas enviados por Marcelo para o Tribunal Constitucional

  • Lusa
  • 28 Março 2023

Líder do PS fez alusão à constitucionalidade do decreto do Governo que criou o ponto único de contacto na segurança e ao diploma do PS para a reforma das ordens profissionais.

O primeiro-ministro salientou nesta terça-feira que o Presidente da República requereu a fiscalização preventiva de um diploma do Governo e outro do PS e que, em ambos os casos, o Tribunal Constitucional concluiu pelo respeito da Lei Fundamental.

António Costa fez alusão à constitucionalidade do decreto do Governo que criou o ponto único de contacto na segurança e ao diploma do PS para a reforma das ordens profissionais no discurso que proferiu nas Jornadas Parlamentares do PS, em Tomar, distrito de Santarém.

Nesta parte final do seu discurso, o líder do executivo procurou transmitir a mensagem de que a atual maioria absoluta socialista, ao contrário da anterior do PSD/CDS-PP, respeita a Constituição da República e dá garantias de diálogo social, institucional e interpartidário.

“Não é por causa da crise que nós ficamos desconfortáveis com a Constituição. Ao contrário de outros que governaram outras crises, não está em causa — nem nunca estará — o escrupuloso respeito pela Constituição”, afirmou, avançando com exemplos.

De acordo com António Costa, nos últimos 12 meses, já por duas vezes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “no exercício das suas competências constitucionais”, pediu a fiscalização preventiva de dois diplomas.

“Um do Governo sobre o ponto único de contacto, do qual as oposições disseram que era a maior subversão, mas o Tribunal Constitucional, de forma clara e inequívoca, concluiu que não beliscava a Constituição; o outro, um diploma do PS sobre a reforma das ordens profissionais. Mais uma vez, o Tribunal Constitucional disse que a lei aprovada pela Assembleia da República respeitava escrupulosamente a Constituição”, apontou.

Ou seja, de acordo com o primeiro-ministro, os portugueses “podem ter a certeza de que há uma maioria que respeita a Constituição”.

“Esta é a maioria do partido que mais contribuiu para a aprovação desta Constituição e sua preservação ao longo dos quase 50 anos de democracia portuguesa”, sustentou.

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