Transporte de mercadorias por avião está a cair em 2023

Nos dois primeiros meses do ano, a movimentação de carga e correio nos aeroportos baixou 1,3% face ao mesmo período de 2022. Lisboa concentra 73,1% do transporte de mercadorias a nível nacional.

A movimentação de carga e correio nos aeroportos nacionais voltou a baixar 2,2% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado – e 3,5% em relação a fevereiro de 2020, quando ainda não havia efeitos da pandemia –, arrastando desta forma para -1,3% o decréscimo no acumulado dos dois primeiros meses de 2023 neste indicador.

Os dados mais recentes foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Entre janeiro e fevereiro, o movimento de mercadorias no aeroporto de Lisboa representou 73,1% do total, atingindo 24,5 mil toneladas (-0,8% em termos homólogos). No conjunto dos restantes aeroportos nacionais, a carga e correio diminuiu 2,6% no mesmo período de análise.

Já no que toca ao movimento de passageiros, a mesma publicação regista que em fevereiro aterraram 15,2 mil aeronaves em voos comerciais nos aeroportos portugueses, o que correspondeu a quatro milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), numa evolução homóloga de 31,1% e 55,6%, respetivamente.

França foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo Espanha sido o segundo país nas partidas e o Reino Unido nas chegadas. No mês em análise, 81,4% dos passageiros desembarcados corresponderam a tráfego internacional, num total de 1,7 milhões, na maioria provenientes dos continentes europeu (68,6%) e americano (8,1%).

Em relação aos embarques, em que 80,4% foram igualmente referentes a tráfego internacional, o principal destino foram os aeroportos no Velho Continente (68% do total), equivalente a um crescimento de 50,8% face a fevereiro de 2022. Tal como nas chegadas, também nas partidas se destacou o continente americano (8,1% do total).

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