Bankinter lucrou 184,7 milhões até março. Portugal contribui com 43 milhões

Resultado antes de impostos em Portugal cresceu 177% para 43 milhões de euros. Carteira de crédito cresceu 17%, para 8.400 milhões de euros, e recursos de clientes cresceram 5%, para 6.600 milhões.

O grupo Bankinter terminou o primeiro trimestre com um resultado líquido de 184,7 milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 19,7%. A atividade em Portugal contribuiu com 43 milhões de euros. O mercado aplaudiu os resultados, já que o banco iniciou a sessão do Ibex a subir 5%.

O “desempenho da atividade comercial foi um êxito” em Portugal. “Apesar de um ligeiro aumento dos custos, o resultado antes de provisões situa-se nos 50 milhões de euros (+159%) e o resultado antes de impostos alcança os 43 milhões de euros, o que representa um crescimento de 177%”, lê-se no comunicado da instituição liderada por María Dolores Dancausa. A carteira de crédito chegou aos 8,4 mil milhões de euros, com um crescimento anual de 17%, os recursos de clientes cresceram 5% até aos 6,6 mil milhões, a margem de juros subiu em termos homólogos 114% e a margem bruta 79%.

Apesar de este ser o melhor arranque de ano que o grupo alguma vez teve, graças a um aumento dos rendimentos e da atividade comercial, o Bankinter lamenta o “impacto económico do novo imposto sobre o setor bancário em Espanha e um contexto de mercado não isento de dificuldades”.

“O Grupo Bankinter alcançou a 31 de março de 2023 um resultado antes de impostos de 294,4 milhões de euros, mais 37,4% do que no primeiro trimestre de 2022, e um resultado líquido de 184,7 milhões de euros, que representa um crescimento de 19,7% face ao mesmo período do ano passado, apesar do pagamento do novo imposto cobrado neste primeiro trimestre ao setor financeiro em Espanha, que se fixou nos 77 milhões de euros”, sublinha o mesmo comunicado.

Por áreas de negócio, o segmento empresas, que contribui com a maior parte das receitas do grupo, aumentou a carteira de crédito em 2,9% em termos homólogos, totalizando um volume de 30,3 mil milhões. O banco destaca a evolução da atividade internacional, com um volume de investimento de 7,6 mil milhões de euros, ou seja, um aumento de 11%.

Na banca de retalho, o volume atingiu os 42,3 mil milhões (+5%). Em relação às hipotecas (empréstimos para comparar casas), afetadas pelo aumento das taxas de juro, o Bankinter diz que no primeiro trimestre do ano, a concessão de novos créditos, globalmente, chegou aos 1.700 milhões de euros, um aumento de 2% em relação aos mesmos meses de 2022.

Com este aumento, o volume de empréstimos para habitação em todo o grupo alcançou os 34.300 milhões de euros no primeiro trimestre, comparando com os 32.000 milhões de euros registados no mesmo período de 2022.

A taxa de morosidade (atraso no pagamento de créditos) global no banco situou-se em 2,18%, uma percentagem, que, no caso do mercado espanhol, por exemplo, está abaixo da média de 3,56%, destaca o Bankinter.

A rentabilidade do grupo, medida em termos da designada ROE (rentabilidade sobre capitais próprios), situou-se nos 13,7% no primeiro trimestre do ano, mais quatro pontos em termos homólogos.

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