Lucros da REN duplicam para 12,8 milhões de euros no primeiro trimestre
Entidade viu lucros duplicaram para mais de 12 milhões de euros, até março, num período marcado por um "desempenho operacional robusto". Investimentos aumentam 68% para 45,9 milhões.
Os lucros da Redes Energéticas Nacionais (REN) atingiram os 12,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2023, uma subida de 6,8 milhões quando comparado com o mesmo período do ano passado, altura em que os lucros se situaram nos seis milhões de euros.
De acordo com a nota divulgada esta quinta-feira, no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta subida beneficiou de um “desempenho operacional robusto” que, por sua vez, também contribuiu para um aumento do EBIT (lucros antes de juros e impostos) em 22,7% para 69,1 milhões de euros.
Quanto ao EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização desempenho operacional), a REN registou um aumento de 11,4%, face ao período homólogo de 2022, até os 131,9 milhões de euros. Um valor alcançado graças à contribuição doméstica e internacional, de 11,8 milhões de euros e 1,7 milhões de euros, respetivamente.
A entidade liderada por Rodrigo Costa revela que, excluindo os desvios tarifários, a dívida líquida caiu 2,1% para 2,432.1 milhões de euros, “beneficiando de um cash-flow operacional sólido”.
O comunicado divulgado indica também que o investimento do grupo foi “particularmente dinâmico” até março, registando um crescimento de 68% face ao período homólogo. Ao todo, a REN investiu 45,9 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2023. Desse total, 35,3 milhões correspondem à estratégia de desenvolvimento do setor elétrico, um acréscimo face aos 22 milhões de euros registados no período homólogo.
Renováveis abasteceram 72% do consumo até março
Quanto à produção de energia, nos primeiros três meses do ano, o destaque é dado à produtividade da energia solar que ultrapassou a média histórica de 1, situando-se em 1,14. Já a o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,95, o de produtibilidade eólica em 0,93
Neste período, a produção renovável abasteceu 72% do consumo. A maior contribuição foi da produção hidroelétrica que, devido ao período de chuva entre novembro de 2022 e janeiro de 2022, aumentou para 34%. A energia eólica contribuiu com 27%, a biomassa com 6% e a fotovoltaica com 5%.
Quanto à produção de gás natural, esta abasteceu 19% do consumo, enquanto os restantes 9% correspondem ao saldo importador. Em termos de consumo de gás, deu-se um aumento de 8,9% no trimestre.
Em novo comunicado, a empresa anunciou também que foi aprovado, em assembleia-geral, o “pagamento de um dividendo bruto por ação de 0,154 euros”.
(Notícia atualizada às 18h36 pela última vez)
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