Evolve vai aderir ao piloto da semana de quatro dias do Governo

Os 40 colaboradores da organização abrangidos pelo projeto-piloto irão beneficiar de uma redução das atuais 40 horas semanais para 36 horas. Não haverá qualquer perda salarial ou de direitos.

A Evolve, empresa de recursos humanos, com agência localizadas em Leiria, Lisboa, Porto e Setúbal, vai aderir ao piloto do Governo que pretende testar a semana de quatro dias de trabalho. Esta quarta-feira, na audição na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, anunciou que a experiência vai arrancar a 5 de junho.

“Se, por um lado, a semana de quatro dias de trabalho, vem trazer novos desafios à rotina organizacional, por outro lado, acreditamos que as vantagens poderão superar esses desafios e que os nossos colaboradores estarão mais motivados e focados durante o seu horário de trabalho”, afirma Inês Luís, diretora-geral da Evolve, citada em comunicado.

A expectativa é que este novo modelo de organização do trabalho permita um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. O grande desafio será, por sua vez, garantir que os colaboradores consigam manter a mesma produtividade, trabalhando menos horas.

Para isso, a empresa irá adotar novas práticas de gestão, tais como a “criação de métodos de trabalho que evitem interrupções, a introdução de escalas de trabalho que garantam o funcionamento da empresa durante os cinco dias úteis da semana e a adoção de novas tecnologias que permitam automatizar alguns processos”, detalha a Evolve.

Os 40 colaboradores da organização serão abrangidos por este projeto, e irão beneficiar de uma redução das atuais 40 horas semanais para 36 horas, sem qualquer perda salarial ou de direitos.

Além da Evolve, também a Onya Health e a Criostaminal já confirmaram a sua participação no piloto promovido pelo Governo.

De acordo com os últimos dados, divulgados pela organização do projeto promovido pelo Governo no final de março, um total de 46 empresas, das quais quatro com mais de mil trabalhadores, decidiram avançar para a segunda fase do piloto da semana de quatro dias. Um total de 20 mil colaboradores estará abrangido neste piloto.

“Do lado dos trabalhadores, iremos medir os efeitos no bem-estar, qualidade de vida, saúde mental e saúde física, bem como o seu nível de compromisso com a empresa, satisfação com o trabalho e intenção de permanecer na organização. Do lado das empresas, o foco vai ser na produtividade, competitividade, custos intermédios e lucros”, explica Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho.

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