CMVM suspende negociação da Cofina. Ações disparam 16% com MBO

Regulador da bolsa suspendeu a negociação das ações da Cofina, quando estavam a disparar 16%, após ECO ter noticiado que os gestores do grupo vão avançar para a compra e que Ronaldo será acionista.

O regulador da bolsa suspendeu a negociação das ações da Cofina, quando estavam a disparar mais de 16%, depois de o ECO ter noticiado que o MBO (managemente buy out) vai avançar e que Cristiano Ronaldo será um dos acionistas de referência do grupo que detém o Correio da Manhã.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) “aguarda pela divulgação de informação relevante ao mercado” para levantar a suspensão, segundo justifica num comunicado publicado no seu site.

O ECO avançou esta manhã que Cristiano Ronaldo vai ser acionista de referência do grupo Cofina, grupo de media que controla a CMTV, o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, entre outros, no âmbito do processo de Management Buy Out (MBO) que está a ser liderado por Luís Santana e Octávio Ribeiro, de acordo com uma fonte que acompanha as negociações. A proposta formal ainda não foi apresentada aos atuais acionistas da Cofina, nomeadamente Paulo Fernandes, mas está na fase final de conclusão. O valor do negócio deve rondar os 70 milhões de euros, um valor de referência para o um acordo que esteve em cima da mesa com a Media Capital.

Oficialmente, ninguém faz comentários sobre a operação, que está em preparação há meses.

Cofina dispara 16%

Antes da suspensão, as ações da Cofina estavam a disparar 16,1% para 0,36 euros, um desempenho que atira o grupo de media para uma capitalização bolsista de 37 milhões de euros.

A Cofina teve um resultado líquido de 10,451 milhões de euros em 2022, um EBITDA operacional de 13,6 milhões de euros e um EBITDA de 8,9 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 12h52)

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