Hoje nas notícias: OE2024, cheias e cabos submarinos

Os portugueses consideram que a saúde e a redução de impostos devem estar em foco no próximo Orçamento do Estado. Já no orçamento das autarquias, tem pesado a reparação de danos após fenómenos extremos como cheias, que têm vindo a aumentar. No que diz respeito às empresas, o Governo quer avançar com um regime simplificado para o licenciamento dos cabos submarinos. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Melhorar a Saúde e baixar impostos são prioridades dos portugueses para Orçamento de 2024

Os portugueses veem a redução de impostos e a aplicação de medidas que melhorem o sistema de Saúde como as prioridades que o Governo deve assumir na elaboração do Orçamento do Estado para 2024, de acordo com uma sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios. Apesar de indicarem estas prioridades, a maioria dos inquiridos (70%) dizem não acreditar que o próximo OE lhes permita melhorar as condições de vida.

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Cheias, furacões e fogos custaram às autarquias 150 milhões em seis anos

As autarquias já gastaram 150 milhões de euros com o rescaldo de fenómenos como cheias, furacões e fogos em seis anos, sendo que assumem as despesas com a reparação dos danos e depois o Governo comparticipa. Mas a maioria das autarquias está preocupada com o aumento deste tipo de fenómenos extremos, nomeadamente depois das cheias do inverno do ano passado, que foram as mais dispendiosas.

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Cabos submarinos vão ter licenciamento simplificado para atrair gigantes tecnológicas

Vai avançar um regime simplificado para o licenciamento de cabos submarinos, porque o Governo tem em vista atrair gigantes tecnológicas. O objetivo é que a AICEP desenvolva “um plano de comunicação e de promoção de Portugal como um país com condições favoráveis ao investimento em cabos submarinos e em centros de dados”, enquanto a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos vai criar corredores específicos para a instalação dos cabos, indica um despacho.

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Aeroporto em Rio Frio não é “uma ameaça”, defende António Rios de Amorim

A Corticeira Amorim vai começar a investir em Rio Frio no próximo mês, tendo em vista plantar mais de um milhão de sobreiros nos primeiros anos, mas não vê a possibilidade de um aeroporto na localização como uma ameaça. “Estabelecer um aeroporto naquilo que é o maior aquífero da Península Ibérica, a maior mancha de montado de Portugal, um corredor de passagem de fauna entre os estuários do Sado e do Tejo, não nos pareceu que isso fosse sequer uma ameaça”, disse o presidente executivo da Corticeira Amorim.

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40% dos juízes admite que comunicação social influencia decisões

Em Portugal, 40% dos juízes consideraram que existe a possibilidade de colegas suscetíveis sofrerem “influências externas”, nomeadamente pela pressão dos meios de comunicação social, segundo um inquérito feito pela Rede Europeia de Conselhos de Justiça (RECJ). Além disso, Portugal está entre os países com uma maior proporção (27%) daqueles que acreditam que foram distribuídos processos a juízes à revelia das regras ou procedimentos estabelecidos, a fim de influenciar o resultado.

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