“Só as competências digitais” aumentam oportunidades de emprego. Governo dedica um mês ao tema
Secretário de Estado da Digitalização afirma que "só as competências digitais abrem um conjunto de leques de empregabilidade", no dia em que arranca o mês dedicado ao tema.
O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa afirma, em declarações à Lusa, que “só as competências digitais abrem um conjunto de leques de empregabilidade”, no dia em que arranca o mês dedicado ao tema.
O Governo volta a assinalar outubro como o Mês das Competências Digitais, pelo segundo ano consecutivo. “O mês das competências digitais alinha-se, por um lado, com a iniciativa europeia do ano das competências digitais”, aliás, precede-a, “porque nós no ano passado já lançámos o mês das competências digitais […] com muito sucesso”, afirma Mário Campolargo.
Esta iniciativa visa “essencialmente” sensibilizar as pessoas para a “dinâmica e a necessidade das competências digitais”, refere. Isto porque “só as competências digitais transformam o cidadão num cidadão ativo e consciente e só as competências digitais hoje abrem um conjunto de leques de oportunidades de empregabilidade que é muito grande e, por isso, é muito importante que trabalhemos com um conjunto alargado de atores para passar esta mensagem”, que é de “cidadania e de preparação para o futuro”, sublinha o governante.
“Os cidadãos e as cidadãs que estiverem com competências digitais avançadas são aqueles são capazes de criar novas empresas, explorar novos mercados, novas maneiras de trabalhar e são eles que vão constituir um Portugal mais próspero e, ao mesmo tempo, mais solidário e equitativo”, salienta.
No ano passado, o mês das competências digitais contou com cerca de 20 iniciativas, com cinco milhões de pessoas impactadas nas redes sociais. Este ano, “temos uma duplicação quase do número de iniciativas”, acrescentou.
A campanha com o slogan #tratarodigitalportu estará presente em canais de televisão, rádio, multibancos, meios de transporte, canais digitais, com o objetivo de amplificar a divulgação da oferta de capacitação digital disponível para pessoas e organizações em todo o território.
“Temos um roteiro INCoDe, que vai passar por Portimão e por Leiria”, refere o governante, além de um conjunto alargado de iniciativas “que são particularmente importantes”, onde se contam, por exemplo, o lançamento da sétima edição das engenheiras por um dia e o lançamento da medida Formador + Digital do programa Emprego + Digital (em articulação com a área governativa do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), no dia 12 de outubro, em Lisboa.
“Porque é que é importante? Porque é não só sermos capazes de ter os cidadãos mais digitais, mas ter a lógica da formação alinhada com esta ideia de uma formação para as competências digitais”, argumenta Mário Campolargo.
“E depois vamos ter algo que é muito importante no culminar deste mês que, aliás, também versa muito os aspetos de cibersegurança, vamos ter o Fórum das Competências Digitais, onde vamos apresentar um resultado muito importante, que é o mapa de todas as iniciativas de competências digitais que existem no país, quer sejam promovidas pelo Governo, pelas autarquias locais, entidades privadas, públicas de todo o tipo”, prossegue.
O objetivo é que “o cidadão ou cidadã que queira ter acesso a esses essas iniciativas possa ao tocar ao clicar no lugar onde está” e saber que iniciativas têm a sua disposição. “É por aqui que nós queremos apostar, ou seja, queremos mobilizar todas as pessoas para este aspeto, as competências digitais, e desde a escola, por isso é que também temos uma iniciativa do Eu Sou Digital nas escolas, que é particularmente importante”, refere.
O EuSouDigital@Escolas é uma parceria entre o Programa Eu Sou Digital e as áreas governativas da Digitalização e da Modernização Administrativa, e da Educação.
Questionado sobre se as pessoas estão sensibilizadas para o tema, afirma que “há uma sensibilidade grande”. “Claro que temos que escolher os meios de comunicação. É por isso que […] não só não limitamos a comunicação digital em ‘stricto sensu’, mas também utilizamos a televisão, utilizamos os jornais, utilizamos o Multibanco, utilizamos todo um conjunto de mecanismos de chegar ao público que têm um desafio grande pela frente, mesmo através dos meios de transporte nas cidades”.
O slogan é #tratarodigitalportu, associando os jovens na escola, engenheiras por um dia, o pensamento computacional, que visa apostar “no futuro e para criarmos esta coesão social baseada numa coesão também digital”. Trata-se de “um desígnio nacional”, sublinha.
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