Ativistas radicais fazem novo ataque à REN

  • Lusa
  • 7 Outubro 2023

O vidro da fachada da sede da REN, em Lisboa, foi estilhaçado por duas ativistas da Climáximo. É o quinto dia de protestos com ataques violentos com o argumento da defesa do ambiente.

O vidro da fachada da sede da REN, em Lisboa, foi estilhaçado, ao inicio da manhã de sábado, por duas ativistas da Climáximo que acusaram aquela empresa de conspirar com o Governo para “expandir a sua infraestrutura que mata”. Este foi o quinto dia de protestos da Climáximo, com ataques violentos, sob a capa da defesa do ambiente e de uma estratégia de mediatização nas ações contra empresas e o Governo.

Em comunicado, a Climáximo, que se define como “um coletivo aberto, horizontal e anticapitalista” de defesa do clima, explica que a ação das ativistas foi feita no âmbito do “plano de desarmamento” do coletivo que “passa por nem mais um projeto que aumente emissões de gases com efeito de estufa, como a expansão do terminal de gás fóssil liquefeito da REN em Sines”.

Em Lisboa, os ativistas já bloquearam a Segunda Circular e a Estrada de São Bento, cortaram o transito na Avenida de Roma, pintaram a fachada da sede da REN de vermelho e este sábado partiram um vidro da mesma empresa.

“Não está tudo bem. A própria OMS [Organização Mundial de Saúde] diz que a crise climática está a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos, e os culpados não têm qualquer plano viável para parar”, explica no texto um dos ativistas que se auto denomina de Ideal, explicadora de Biologia e Geologia, e Física e Química.

O coletivo propõe, “em vez” dos planos da REN, eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, o único plano compatível com a exigência da ONU de fim ao fóssil até 2030.

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