Discutir o setor de gaming ibérico para “subir” de nível

O primeiro GamIberica – Iberian Games Summit decorre esta sexta-feira na Exponor no âmbito do Meo XL Games, para discutir o mercado ibérico de gaming.

Discutir o setor de gaming em Portugal e Espanha e que ensinamentos poderão ser retirados dos dois mercados é o objetivo da primeira edição do GamIberica – Iberian Games Summit, ciclo de talks que decorre esta sexta-feira na Exponor, em Matosinhos, no âmbito do Meo XL Games.

O mercado espanhol (de jogos) é muito superior ao nosso, mas há muitas semelhanças, muitas proximidades culturais e até, obviamente, geográficas entre Portugal e Espanha. Há muito a aprender sobre neste mercado que é de longe, o maior mercado de entretenimento deste século, e que Espanha já trilha nos últimos 15 anos e com quem temos muito a aprender e a tentar reproduzir no nosso país”, começa por comentar Ricardo Correia, do Indie X que organiza este ciclo de talks que arranca às 15h no auditório da Exponor.

Em setembro, seguiu para Barcelona uma delegação de oito estúdios nacionais e agora em novembro é o movimento contrário, com estúdios e associações representativas do setor espanholas a rumar a Matosinhos. A ideia é tornar este intercâmbio anual, unindo o universo de jogos dos dois lados da fronteira.

“Start New Game” — com a participação de Joan Francesc Bañó (GameBCN), Laura Gonzalez (PowerUp+) e Francisco Moreira (Startup Lisboa) — é um dos painéis previstos numa altura em que, em Lisboa, sob o chapéu da Unicorn Factory Lisboa, se prepara o arranque em breve de um hub temático dedicado ao gaming.

Em Matosinhos, o objetivo é discutir o papel das startups e de “como podem ser agentes de crescimento dos estúdios que estão a ser criados ou daqueles que tenham interesse em localizar-se nos dois territórios”, explica Ricardo Correia.

O responsável da Indie X acredita no potencial de Portugal na atração de empresas do setor. “Cada vez mais empresas estão a trazer pequenos e médios escritórios para Portugal e estão a absorver todos os recursos humanos disponíveis no mercado de trabalho“, comenta.

“Tendemos a pensar nas grandes companhias que vêm para o nosso país, mas existe outro segmento de empresas médias e, neste caso do Brasil, em que, por proximidade linguística, cultural e que dada a globalização do mercado dos dias de hoje encontram posições favoráveis no nosso país para encontrar o seu espaço“, destaca o responsável do Indie X.

Chegam atraídos (também) pelo talento disponível. “Na última década, muita gente que tem estado lá fora a trabalhar com grandes companhias estão a regressar. Não só tens pessoas altamente talentosas, como um mercado a ser alimentado por um número crescente de cursos universitários e profissionais, uma coisa que não existia há cerca de sete anos. Não só tens a formação a alimentar o mercado, como cada vez mais pessoas a ganharem experiência e elas próprias a poderem integrar o mercado em posições de liderança”, refere Ricardo Correia.

Indie Studios: What Future Lies Ahead? é o painel que encerra o encontro com David Lorenzo (Pentakill Studios), Calebe Motta (Octopus Embrace), Ana Ribeiro (ARVORE Immersive Experiences) e Luís Almeida (UpFox Labs).

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