ANA recupera em 10 anos o que Vinci investiu na concessão que dura 50

  • ECO
  • 13 Dezembro 2023

Lucros da ANA entre 2013 e 2022 superam o que a Vinci teve de investir depois de assinar a concessão dos aeroportos portugueses com o Estado. Dispõe agora de 40 anos para acumular mais-valias.

A ANA, concessionária dos aeroportos portugueses, lucrou 1.437 milhões de euros entre 2013 e 2022. Significa que, em menos de uma década, os franceses da Vinci conseguiram amortizar todo o investimento de 1.200 milhões de euros que tiveram de realizar ao abrigo do contrato de concessão com o Estado português, tendo ainda 40 anos para poderem acumular mais-valias.

A notícia é avançada pelo Público esta quarta-feira, com base no estudo sobre a concessão assinado por uma equipa liderada por Fernando Alexandre, da Universidade do Minho, para a Comissão Técnica Independente (CTI) que analisou as possíveis localizações para o novo aeroporto. Contudo, o jornal recorda que, a partir do décimo ano da concessão, o contrato prevê o pagamento ao Estado de uma percentagem crescente até 10% do valor da receita bruta.

O quadro atual é, por isso, altamente favorável para a ANA, notam ao Público fontes da CTI, apesar de não dispor de condições operacionais para prestar um serviço de qualidade aos passageiros e de ser incapaz de acolher o expectável aumento da procura no aeroporto de Lisboa. Fonte oficial da ANA respondeu ao jornal que “fará parte da solução e vai colaborar com o Estado português naquela que for a decisão tomada” para a localização do novo aeroporto.

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