📹 Exportações de vinho perdem quase 1% no arranque do ano

Entre janeiro e março, as exportações de vinhos nacionais alcançaram 210,1 milhões de euros, com o preço médio a progredir para 2,85 euros por litro. Veja o vídeo com os principais dados estatísticos.

No primeiro trimestre de 2023, as exportações totais de vinhos portugueses alcançaram os 210,1 milhões de euros, com o preço médio nos mercados externos a progredir 2,4%, para 2,85 euros por litro. Face aos três primeiros meses do ano passado, significa um decréscimo de quase 1% em valor e de 3,3% em volume.

Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, acredita, no entanto, que 2023 vai ser “um ano bastante positivo”, sublinhando que o período entre janeiro e março “é sempre mais moroso em termos de performance, pois é penalizado pelo stock resultante das aquisições nas épocas festivas do final anterior”.

Veja o vídeo com os principais dados das exportações de vinhos portugueses.

http://videos.sapo.pt/VhEc6k3nBeeyNMnleQhF

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Montenegro desafia Costa a usar a sua “habilidade política”, mas “ser hábil não é ser habilidoso”

  • Lusa
  • 20 Maio 2023

"Se o Governo não for capaz de mudar, o país vai ter que mudar de Governo", afirmou o líder o PSP no 3.º Encontro Nacional dos Autarcas Social-Democratas.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, apelou hoje ao primeiro-ministro, António Costa, para que use a sua “habilidade política” para resolver os problemas do país, ressalvando que “ser hábil não é ser habilidoso”.

“Faço um apelo último ao primeiro-ministro: use os instrumentos que tem à sua disposição. É afamado em termos de habilidade política, use-a. E convém dizer que ser hábil não é ser habilidoso. Ser hábil é resolver, ser habilidoso é ludibriar. Resolva os assuntos”, afirmou.

O líder do PSD falava na abertura do 3.º Encontro Nacional dos Autarcas Social-Democratas (ASD), em Lisboa, com o tema “Autarquias, que futuro?”, perante uma sala cheia e com algumas pessoas em pé, na qual estava presente o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

O encontro será encerrado pelo antigo primeiro-ministro do PSD e ex-Presidente da República Cavaco Silva. Montenegro insistiu na ideia de que existe no país um “pântano político” e defendeu que “se o Governo não for capaz de mudar, o país vai ter que mudar de Governo”.

O PSD, reiterou, está preparado “para ser protagonista dessa mudança”.

“E o país sabe que nós temos pensamento, sabe que nós temos projeto e o país sabe que temos gente e equipa, e uma grande parte da equipa está aqui nesta sala à minha frente. E nesta sala, como em muitas outras do país, nós estamos motivados, enérgicos, cheios de garra, cheios de força”, considerou.

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Rússia acusa G7 de tomar decisões contra Moscovo e Pequim

  • Lusa
  • 20 Maio 2023

A tarefa dos inimigos de Moscovo foi definida "em alto e bom som" e visa "derrotar a Rússia no campo de batalha", mas também "eliminá-la como concorrente geopolítico", disse Lavrov.

O Governo russo acusou hoje os líderes do grupo das sete democracias mais industrializadas (G7), reunidos no Japão, de tomarem decisões com o duplo objetivo de conter a Rússia e a China.

“Vejam-se as decisões que estão a ser discutidas e adotadas hoje em Hiroxima na cimeira do G7 e que visam a dupla contenção da Rússia e da República Popular da China”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov. A agência oficial TASS disse que a reação de Lavrov surgiu durante uma reunião do Conselho de Política Externa e de Defesa da Rússia.

Os líderes do grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia (UE), estão reunidos na cidade japonesa de Hiroxima durante o fim de semana.

O G7 aprovou já o reforço de sanções contra interesses russos para diminuir a capacidade de Moscovo de financiar a guerra que desenvolve contra a Ucrânia desde que invadiu o país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou hoje a Hiroxima para participar na cimeira e realizar encontros bilaterais com membros do G7 e outros países convidados.

Zelensky já se reuniu com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que nunca condenou a invasão russa da Ucrânia e mantém laços próximos com Moscovo.

Os líderes do G7 também criticaram o uso da “coerção económica” como arma política, numa alusão à China, e a política de Pequim em relação a Taiwan e no Mar do Sul da China. Defenderam igualmente a necessidade de reduzir a “dependência excessiva” do gigante asiático em termos económicos.

Nas declarações divulgadas pela TASS, Lavrov disse que a via ocidental da política externa da Federação Russa “se esgotou completamente”.

A Rússia entrou “numa fase de confronto agudo com um bloco agressivo composto pelos Estados Unidos, a União Europeia e a Aliança do Atlântico Norte [NATO]”, afirmou.

Lavrov disse que a tarefa dos inimigos de Moscovo foi definida “em alto e bom som” e visa “derrotar a Rússia no campo de batalha”, mas também “eliminá-la como concorrente geopolítico”.

“De facto, qualquer outro país que reivindique algum tipo de lugar independente no alinhamento mundial também será suprimido como concorrente”, afirmou, referindo-se à China.

Lavrov disse ainda, sem especificar, que peritos ocidentais já estão “a discutir abertamente” o desenvolvimento de cenários para o desmembramento da Federação Russa.

“Não se esconde que a existência da Rússia como um centro independente é incompatível com a realização do objetivo de dominação global do Ocidente”, acrescentou, segundo a TASS.

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Situação no aeroporto de Lisboa normalizada após constrangimentos devido a greve, diz ANA

  • Lusa
  • 20 Maio 2023

A situação no aeroporto de Lisboa está "normalizada", após os constrangimentos registados durante a manhã devido à greve dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, indica a ANA.

A situação no aeroporto de Lisboa está “normalizada”, após os constrangimentos registados durante a manhã devido à greve dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), iniciada às 05:00 de hoje, segundo fonte oficial. Fonte da ANA – Aeroportos de Portugal disse à Lusa que a situação começou a normalizar-se a partir das 10:00.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras (SIIFF), Renato Mendonça, a greve dos inspetores do SEF registou uma adesão total até às 07:00 e de 90% a partir das 10h.

O representante indicou que, devido à paralisação, chegaram a estar “3.000 a 4.000 pessoas” à espera na zona internacional do aeroporto da capital.

Com este protesto, o sindicato pretende demonstrar a sua “indignação, causando algum constrangimento, como é óbvio, mas minimizando também o impacto em toda esta situação”, disse à Lusa.

A greve convocada pelo SIIFF vai decorrer até ao fim do mês de junho nos vários aeroportos e postos de fronteira do país, estando em causa a incerteza quanto ao futuro dos inspetores do SEF depois de o Governo ter aprovado, em 06 de abril, o decreto-lei que estabelece o regime de transição dos trabalhadores do organismo, na sequência do processo de reestruturação.

No aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, a paralisação decorre entre hoje e segunda-feira das 05:00 às 10:00, estando também marcada para a mesma hora nos dias 27 a 29 de maio, 3 a 05 de junho, 10 a 12 de junho, 17 a 19 de junho e 24 a 26 de junho.

Nos aeroportos do Porto, de Faro e da Madeira e nas restantes unidades orgânicas do SEF a greve está marcada para os dias 22 e 29 de maio e 05, 12, 19 e 26 de junho, e terá a duração de 24 horas, porque nestes locais “o impacto em termos de constrangimentos não é tão grande”.

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Rússia adverte para “riscos colossais” do envio de caças F-16 para a Ucrânia

  • Lusa
  • 20 Maio 2023

"Vemos que os países ocidentais continuam na linha da escalada. Isso implica riscos colossais para eles próprios", afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo.

O Governo russo advertiu hoje que o possível envio de caças F-16 para a Ucrânia representaria “riscos colossais” para os Estados Unidos e os seus aliados, no contexto de uma escalada do conflito armado.

“Vemos que os países ocidentais continuam na linha da escalada. Isso implica riscos colossais para eles próprios”, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Alexander Grushko, segundo a agência noticiosa russa TASS.

“Em qualquer caso, isto será tido em conta em todos os nossos planos e temos todos os meios necessários para atingir os objetivos que estabelecemos”, acrescentou, falando na 31ª Assembleia do Conselho de Política Externa e de Defesa da Rússia.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira, durante a cimeira do G7 no Japão, que Washington apoia os seus aliados na formação de pilotos ucranianos na utilização de caças F-16, embora não tenha sido tomada nenhuma decisão concreta sobre a entrega destes aviões.

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AEP quer voltar a ser dona da Exponor

Direção da AEP quer recuperar controlo do parque de feiras e congressos de Matosinhos, que está nas mãos de um fundo imobiliário, para rever “posicionamento e oferta” e aproveitar turismo de negócios.

A nova direção da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que será eleita a 29 de maio para um mandato de quatro anos, promete “trabalhar para que a Exponor volte a ser propriedade” desta que é a mais representativa associação patronal nortenha – e que há uma década, quando acumulava um passivo a rondar os 100 milhões de euros, avançou com um plano de reestruturação para salvar a instituição da falência e que envolveu a entrega deste equipamento a um fundo imobiliário.

“Esse é um caminho que vai demorar o seu tempo a fazer, mas estamos a trabalhar para que possa ser uma realidade. (…) O prazo será determinado pela conjugação de uma série de fatores, nomeadamente as que têm a ver com as classificações do espaço e com as condições para a obtenção do financiamento necessário. Penso que daqui a um ano podemos estar aqui a falar sobre a conclusão dessa fase, se esses fatores se verificarem”, avança Luís Miguel Ribeiro, em entrevista ao ECO.

A constituição do fundo Nexponor, gerido pela FundBox e que passou a deter os terrenos e as instalações da Exponor em Leça da Palmeira (Matosinhos), foi a principal peça do plano de reestruturação financeira aprovado pelos credores em 2013. A associação liderada então por José António Barros entregou a Exponor a este fundo imobiliário, uma operação que, através da conversão dos créditos da banca em unidades de participação, “limpou” o grosso do passivo bancário da AEP.

Para esta nova fase, em que “todos os caminhos estão em aberto”, inclusive o de manter a atual parceria para continuar a explorar o recinto de feiras e congressos, Ribeiro frisa que a AEP será “o promotor e dinamizador”, mas adverte que “nunca há soluções que dependam apenas de uma entidade”. Pelo que, particulariza o gestor, será preciso o “envolvimento de instituições públicas, como a CCDR ou o município [de Matosinhos], de instituições financeiras e até do próprio Governo, enquanto aposta num equipamento que é importante para a região e para o país”.

Temos de repensar o posicionamento e a oferta para afirmar a Exponor como o grande parque de exposições do Noroeste Peninsular, com uma oferta competitiva e de valor acrescentado.

Luís Miguel Ribeiro

Presidente da AEP

Inaugurada em 1987 e com um total aproximado de 60 mil metros quadrados, a Exponor precisa de se “adequar às condições que hoje são exigidas para que as pessoas continuem a querer [utilizá-la]”, incluindo a disponibilização de um “conjunto de serviços” complementares. “Temos de repensar o seu posicionamento e a sua oferta para se afirmar como o grande parque de exposições do Noroeste Peninsular, com uma oferta competitiva e de valor acrescentado”, resume o líder da AEP, visando igualmente o turismo de negócios.

Luis Miguel Ribeiro, presidente da AEP, em entrevista ao ECO - 13SET22
Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEPRicardo Castelo/ECO

“Temos uma localização excelente, com proximidade ao aeroporto [Francisco Sá Carneiro] e a boas vias de comunicação, e queremos potenciar fortemente os congressos. Esta é uma área em que temos tido mais procura, mas que é cada vez mais exigente. E temos de ter melhores condições para os atrair”, acrescenta Luís Miguel Ribeiro.

Contas em dia e “praticamente sem passivo bancário”

Atualmente com 124 funcionários — quase um terço dos que chegou a ter na folha de pagamentos em 2008 e que começaram a ser reduzidos ainda antes da aprovação do Processo Especial de Revitalização (PER) –, a AEP sustenta que só pode estar agora a equacionar este investimento e a olhar para novos projetos porque tem “as contas completamente organizadas e em dia, e uma estrutura que não é deficitária — antes pelo contrário, consegue gerar resultados”.

“No balanço do mandato [2020-2022] ultrapassámos os 800 mil euros de resultados acumulados. Somos hoje uma instituição que praticamente não tem passivo bancário, que tem capacidade de poder assumir compromissos em termos financeiros. Sendo certo que tudo isto exige uma atenção permanente. Porque se acharmos que está tudo resolvido, é o primeiro passo para amanhã tudo poder correr mal”, conclui Luís Miguel Ribeiro.

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Debate parlamentar com primeiro-ministro antecipado uma semana. É já na próxima quarta-feira.

  • Lusa
  • 20 Maio 2023

O debate sobre política geral no parlamento com o primeiro-ministro, António Costa, inicialmente marcado para o dia 31 de maio, foi antecipado uma semana e vai realizar-se na quarta-feira.

O debate sobre política geral no parlamento com o primeiro-ministro, António Costa, inicialmente marcado para o dia 31 de maio, foi antecipado uma semana e vai realizar-se na quarta-feira.

A informação consta da agenda oficial da Assembleia da República, que indica que o debate sobre política geral, com a presença do Governo, está agendado para quarta-feira (dia 24 de maio) pelas 15:00. No passado dia 10 de maio, a conferência de líderes parlamentares tinha agendado este debate para o dia 31. O anterior debate sobre política geral com o primeiro-ministro, no parlamento, decorreu no dia 22 de março.

António Costa vai ao Parlamento numa altura em que o Governo e ele próprio têm estado debaixo de críticas por causa dos acontecimentos no Ministério das Infraestruturas que envolveram João Galamba e membros do seu gabinete. O ministro revelou na audição na comissão parlamentar de inquérito à TAP que falou com o primeiro-ministro, entre a uma e as duas da manhã, de dia 27 de abril, relatando o que tinha acontecido nas horas anteriores, incluindo o reporte que tinha sido feito ao SIS.

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Ministério Público vai investigar desvirtuamento de documentos no computador de Frederico Pinheiro

  • ECO
  • 20 Maio 2023

A investigação do Ministério Público à atuação dos membros do gabinete de João Galamba vai incluir o desvirtuamento de documentos e registos eletrónicos no computador do ex-adjunto, noticia a SIC.

O Ministério Público vai investigar suspeitas de desvirtuamento de documentos e registos eletrónicos no computador e telemóvel de Frederico Pinheiro, segundo noticia a SIC. Além do ex-adjunto, a investigação vai incidir sobre outros membros do gabinete do ministro das Infraestruturas.

A investigação a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e da Polícia Judiciária (PJ) incide sobre o gabinete de João Galamba. Segundo o canal de televisão, o DIAP e a PJ querem compreender ao detalhe o atraso na entrega de documentos à comissão parlamentar de inquérito à TAP, incluindo o comportamento de Frederico Pinheiro, mas também dos outros membros do gabinete do ministro das Infraestruturas envolvidos.

A SIC detalha que estão a ser investigadas suspeitas de desvirtuamento de documentos e registos em equipamentos eletrónicos. Em concreto, o Ministério Público e a PJ querem perceber se os documentos no computador de Frederico Pinheiro foram alterados após a ordem de exoneração dada por João Galamba, no dia 26 de abril, desde que o ex-adjunto o levou até à sua entrega aos Serviços de Informações de Segurança (SIS), depois ao Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (Ceger) e mais tarde à PJ.

Será ainda averiguado o desvirtuamento, nas últimas semanas, de documentos e dados no telemóvel de Frederico Pinheiro, entregue entretanto pelo próprio à comissão parlamentar e inquérito (CPI), no fim da sua audição.

Em causa está o envio pelo Ministério das Infraestruturas de documentação solicitada pela CPI, incluindo as notas tiradas por Frederico Pinheiro em duas reuniões preparatórias com a ex-CEO da TAP antes da sua audição no Parlamento a 18 de janeiro. O gabinete de João Galamba pediu a prorrogação do prazo de dia 24 para dia 26 para o envio da informação, depois de divergências com o antigo adjunto.

O ministro exonerou-o na noite de dia 26 e Frederico Pinheiro dirigiu-se de imediato ao Ministério das Infraestruturas para ir buscar o seu computador de trabalho. É nessa altura que se dão os confrontos com elementos do gabinete de João Galamba. O computador acabaria por ser recuperado nessa mesma noite pelo SIS.

A intervenção do SIS na recolha do computador com informação classificada levado por Frederico Pinheiro será também um dos focos centrais do inquérito do Ministério Público (MP), segundo o Correio da Manhã.

O inquérito avaliará também se o Governo terá praticado um eventual ato de abuso de poder na forma como Eugénia Correia, chefe de gabinete de Galamba, comunicou o alegado “furto” do computador ao Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), sem ter indicado os documentos que estavam no computador e sem ter informado previamente o ministro e o gabinete do primeiro-ministro, acrescenta o jornal.

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“Pedro Nuno Santos está ao meu lado neste momento difícil”, diz Frederico Pinheiro

  • ECO
  • 20 Maio 2023

O ex-adjunto de João Galamba afirma que já conversou com o anterior ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, sobre a sua exoneração. Mantém que foi ameaçado pelo SIS.

Frederico Pinheiro, ex-adjunto de João Galamba no Ministério das Infraestruturas, afirmou em entrevista à rádio Renascença que Pedro Nuno Santos, o anterior titular da pasta, está ao seu lado. E insiste que foi alvo de “ameaças” do SIS.

O ex-adjunto diz que conversou com o “amigo” Pedro Nuno Santos sobre a sua exoneração e que teve o apoio do anterior ministro das Infraestruturas. “Nos tempos difíceis, estive sempre ao lado do Dr. Pedro Nuno Santos e obviamente que o Dr. Pedro Nuno Santos também está ao meu lado, como muitos amigos, neste momento difícil”, afirmou Frederico Pinheiro à Renascença.

João Galamba disse na sua audição de quinta-feira na comissão parlamentar de inquérito que foi o ex-adjunto que o ameaçou de forma “violenta” quando lhe ligou no dia 26 de abril a comunicar a sua exoneração. Frederico Pinheiro insiste, tal como dissera aos deputados, que o ministro o ameaçou fisicamente.

“Não ameacei. Depois de me de me despedir, eu digo ao senhor ministro que despedir-me por telefone dizia muito da pessoa que o senhor ministro era. E o Dr. João Galamba diz-me: ‘Se eu despedisse pessoalmente, ainda te dava dois socos’. São estas as afirmações”, indica Frederico Pinheiro à Renascença.

O ex-adjunto revela que há testemunhas de que o agente do SIS que lhe telefonou para recuperar o computador de trabalho que levou do ministério não falou apenas consigo, falou também com outras pessoas que estavam consigo, naquele momento, uma das quais é jurista. Reafirma que foi alvo de “ameaças” pelo SIS.

O Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) negou na quinta-feira que o SIS tenha ameaçado ou coagido o ex-adjunto do ministro das Infraestruturas. “O SIRP/SIS desmente categoricamente que tenha proferido ameaças ou coagido o Dr. Frederico Pinheiro, no âmbito dos contactos com este, estabelecidos no sentido de que entregasse o equipamento do Estado na sua posse, o qual teria informação classificada”, lê-se num comunicado divulgado.

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Porta-voz destaca “diferença” que o PAN tem feito. Adversário diz que partido “merece mais e melhor”

  • Lusa
  • 20 Maio 2023

IX Congresso do PAN arrancou hoje, em Matosinhos. Inês Sousa Real defendeu "a diferença que o partido tem feito no panorama político português". Adversário quer reforçar democracia interna.

O IX Congresso do PAN arrancou hoje, em Matosinhos, com a eleição da mesa, que será presidida por Alexandra Reis Moreira, e com o discurso da porta-voz, que destacou “a diferença que o partido tem feito no panorama político português”. Já o adversário, Nelson Silva, defendeu hoje que o partido “merece mais e melhor, muito melhor”.

A nona reunião magna do Pessoas-Animais-Natureza decorre na Escola Básica de Matosinhos, no distrito do Porto, com o lema “A natureza que nos une”. A eleição da mesa do congresso decorreu por voto secreto, enquanto os delegados iam chegando, a partir das 08:30.

Pelas 09:40, a comissão organizadora do congresso abriu os trabalhos formalmente, no auditório da escola, e anunciou que a lista A, a única candidata, contou com 71 votos, 20 brancos e oito nulos e os trabalhos passaram a ser conduzidos por Alexandra Reis Moreira, presidente da mesa.

Logo no início, a oposição reclamou um lugar na mesa, mas não foi atendida essa pretensão, o que levou a protestos na sala, e provocou uma votação aclamativa do regulamento do congresso, aprovado com 23 votos contra e 89 a favor.

O resultado provocou críticas, com um delegado a acusar os membros da mesa de “fascistas” e outro a subir ao púlpito para fazer uma declaração de voto e para criticar o regulamento interno e o facto de o congresso decorrer apenas num dia, o que, segundo aquele filiado, prejudica a “democracia interna” do partido.

A sessão de abertura do congresso contou também com uma intervenção da porta-voz do PAN, que realçou a “diferença que ao longo destes 13 anos o PAN tem feito no panorama político português”. Inês de Sousa Real elencou o trabalho que tem feito como deputada única na Assembleia da República na atual legislatura, onde apresentou 282 iniciativas, tendo sido aprovadas 23.

A recandidata a líder disse esperar que esta reunião magna seja “um espaço de reflexão e de ideias”. Apontando o atual “contexto bem diferente” daquele que existia quando foi eleita há dois anos, referiu que “em apenas 13 meses” a direção “foi chamada a apresentar-se a eleições autárquicas”, às quais apresentou um “número de candidaturas histórico” e conseguiu “o maior número de eleitos locais”.

A deputada única apontou também o “momento interno desafiante” que o partido atravessava e criticou também a desfiliação, em 2020, da ex-deputada Cristina Rodrigues e do eurodeputado que conseguiu eleger, falando numa “apropriação pessoal” do mandato por Francisco Guerreiro.

“Sabemos também que no momento em que o coletivo precisou que disséssemos presente, nem todo responderam ao repto que o partido clamava, de união, debate salutar, de construção de um partido mais forte para fazer face aos desafios internos e externos”, acrescentou.

Sobre as últimas eleições legislativas, salientou que o programa feito “em tempo recorde” foi “reconhecido por várias personalidades e entidades como o melhor da área ambiental, animal, saúde e até internacional, atestando qualidade dos quadros do partido”.

Sousa Real não se referiu diretamente à perda de votos e passagem de quatro deputados eleitos para um, mas reconheceu “erros” e indicou que o resultado obrigou a “uma reestruturação política e financeira do partido”.

A porta-voz apontou críticas também ao Governo, falando numa “maioria absoluta perdida em si mesma, perdida nas sucessivas crises políticas que têm minado a confiança dos cidadãos no poder político, nas instituições e na decência que aos governantes cabe promover”.

“Foi marcada por casos e decisões que inequivocamente fragilizam o Estado de direito e a legitimidade deste Governo. A vida dos portugueses tem estado em suspenso por conta de o Governo incapaz de dar as respostas que o país precisa, um Governo que está a deixar passar a oportunidade única de executar fundos comunitários que são absolutamente fundamentais” e se “tem esquecido que o relógio climático não para” e “deixado para segundo plano a proteção animal”.

Nelson Silva defende que partido “merece mais e melhor”

O candidato à liderança do PAN Nelson Silva defendeu hoje que o partido “merece mais e melhor, muito melhor” e afirmou que se for eleito porta-voz vai acabar com a “lógica de militantes de primeira e militantes de segunda”.

“A candidatura ‘Mais PAN’ pretende abrir o PAN às suas pessoas, à sociedade, e convida a um maior escrutínio das suas lideranças”, afirmou, durante a apresentação da moção global de estratégia que apresentou ao IX Congresso do PAN, que decorre hoje em Matosinhos (distrito do Porto).

O antigo deputado apontou que “o que realmente difere” na sua candidatura daquela protagonizada pela atual porta-voz, Inês de Sousa Real, “é o sentido de democracia que queremos que o PAN tenha, é o tipo de partido que queremos ser de hoje em diante”.

“Por mais propaganda interna que seja veiculada em forma de bolha com o objetivo de confundir, denegrir ou enganar, o que é diferente nas suas moções globais de estratégia não são linhas programáticas nem redefinições ideológicas do nosso partido”, considerou.

“Teremos uma real separação de poderes, maior fiscalização quer a nível político, quer a nível financeiro entre congressos, iremos dar igual voz a todas as pessoas do PAN, possibilitando eleições diretas a quem delas queira fazer parte e terminando com a lógica de militantes de primeira e militantes de segunda”, defendeu.

Nelson Silva indicou também que propõe “simplificar o processo de candidatura dentro do partido, para fomentar, incentivar a participação ativa” dos filiados, além da passagem de um para dois porta-vozes “de géneros diferentes”.

O candidato à liderança propõe ainda “mais fóruns de debate político interno”, abrir o partido “à participação das pessoas”, e “voltar a conquistar a credibilidade perdida e a confiança não só dos votos que perdemos, mas também a conquista de novos votantes que sintam a forte mensagem do PAN”.

“Iremos finalmente aplicar dentro o que defendemos para fora. O PAN merece mais e melhor, muito melhor, e para isso contarão com certeza com esta candidatura”, garantiu.

O antigo dirigente — que integrou a Comissão Política Nacional de Inês Sousa Real, mas saiu no passado com críticas à democracia interna — indicou igualmente que a sua direção irá “dar mais força às estruturas locais, recuperando a autonomia que a direção que agora cessa o seu mandato lhes roubou”.

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IL critica silêncio de António Costa sobre ação do SIS e diz que vai “fazer tudo” para que o Governo caia

  • Lusa
  • 20 Maio 2023

"É agora que as questões estão a ser colocadas, é agora que António Costa deve explicações", defendeu este sábado o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha.

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, disse hoje não ser aceitável que o primeiro-ministro continue em silêncio sobre a comissão de inquérito à TAP e sublinhou que o partido vai “fazer tudo” para que o Governo caia.

“António Costa não pode, cobardemente, escudar-se atrás do fim da comissão de inquérito da TAP [para então se pronunciar]. É agora que as questões estão a ser colocadas, é agora que António Costa deve explicações“, afirmou, lembrando que a IL apresentou um requerimento para que o primeiro-ministro seja ouvido na comissão de inquérito.

Rui Rocha falava aos jornalistas no Funchal, no âmbito de uma visita de dois dias — hoje e domingo — à Região Autónoma da Madeira, onde reafirmou haver incompatibilidades entre as versões do ministro das Infraestruturas, João Galamba, e António Costa quanto ao seu conhecimento sobre a intervenção do Serviço de Informações de Segurança (SIS) no caso da exoneração do adjunto Frederico Pinheiro.

António Costa tem também de dizer aos portugueses o que é que se passa, qual é o seu envolvimento, qual é a avaliação que faz de todos estes encobrimentos, meias verdades, mentiras.

Rui Rocha

Presidente da IL

“António Costa tem também de dizer aos portugueses o que é que se passa, qual é o seu envolvimento, qual é a avaliação que faz de todos estes encobrimentos, meias verdades, mentiras”, disse.

O líder da IL realçou que, a partir das declarações do ministro das Infraestruturas na comissão de inquérito, “ficamos a saber que o primeiro-ministro, naquela noite [26 de abril], à uma da manhã ou por aí, soube nomeadamente que tinha havido uma intervenção do SIS”. “António Costa tinha dito o contrário desta versão uns dias antes”, alertou.

Para Rui Rocha, “não é aceitável que o primeiro-ministro continue a escudar-se, não falando daquilo que está a acontecer, das evidências de mentira, de meias verdades, de encobrimento, de nebulosidade” que existe à volta do tema.

“António Costa fez conferências de imprensa de horas, entrevistas de horas, comentários de horas, quando apresentou, por exemplo, o programa Mais Habitação. Porque não faz o mesmo relativamente aos processos da TAP?”, questionou, lembrando que “os portugueses investiram na TAP 3.200 milhões de euros”.

Rui Rocha afirmou, por outro lado, que o atual Governo socialista de maioria absoluta é “mau para Portugal”, realçando que, para além do escrutínio constante, a Iniciativa Liberal pretende “fazer tudo” o que estiver ao seu alcance para que o executivo “caia o mais depressa possível”

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China acusa G7 de semear a discórdia contra Pequim

  • Lusa
  • 20 Maio 2023

A China divulgou um comunicado duro em resposta ao do G7. Pequim devolveu a acusação de "coerção económica", dizendo que são os EUA quem a pratica.

A China acusou hoje o G7 de semear a discórdia contra Pequim, depois de os líderes dos sete países mais industrializados terem criticado o uso da “coerção económica” como ferramenta política, numa referência ao gigante asiático.

“Alguns membros do G7 ignoram os princípios da economia de mercado e da concorrência leal, e reprimem injustificadamente as empresas chinesas”, disse a embaixada da China em Londres num comunicado publicado na rede social chinesa WeChat. “A China está fortemente insatisfeita e opõe-se firmemente a isso”, disse a embaixada, citada pela agência espanhola EFE.

Reunidos entre sexta-feira e domingo na cidade japonesa de Hiroxima, os membros do G7 defenderam hoje a necessidade de reduzir a “dependência excessiva” da China e divulgou uma declaração sobre a questão de Taiwan.

Os líderes do bloco que junta Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia (UE), também criticaram o uso da “coerção económica” como arma política, numa alusão à China.

A embaixada chinesa acusou Washington de “generalizar o conceito de segurança nacional, abusar das medidas de controlo das exportações e adotar práticas discriminatórias e injustas contra empresas de outros países”.

“A própria China é vítima da coerção económica dos Estados Unidos”, disse a embaixada, referindo que Pequim “sempre se opôs firmemente à coerção económica de outros países”. “São os Estados Unidos que devem parar de reprimir e restringir outros países em nome da segurança nacional”, afirmou.

A embaixada chinesa em Londres disse também que os Estados Unidos devem parar com a “intimidação unilateral indiscriminada”. Acusou ainda Washington de “perturbar a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento globais”.

A diplomacia chinesa apelou ao G7 para que “abandone a mentalidade da Guerra Fria” e “deixe de interferir nos assuntos internos de outros países”, bem como de “criar confrontos e divisões na comunidade internacional”.

“Como presidente rotativo do G7, o Japão deve responder e abordar as preocupações da comunidade internacional de uma forma responsável”, criticou. Pequim assegurou que “lutará resoluta e vigorosamente contra quaisquer palavras e ações que prejudiquem os interesses da China”.

Sobre Taiwan, reafirmou que a ilha “é uma parte inalienável do território da China desde os tempos antigos” e a defesa do princípio de “uma só China” para Pequim desenvolver relações com outros países.

O G7 ignora os factos e interfere seriamente nos assuntos internos da China em questões relacionadas com Taiwan, Hong Kong, Xinjiang e Tibete”, disse a embaixada.

Acusou ainda os G7 de tentar “semear a discórdia para que vários países confrontem a China” e garantiu que Pequim “é um firme defensor” do direito marítimo internacional, numa referência às disputas no Mar do Sul da China.

“Sempre insistimos na resolução pacífica dos diferendos através de negociações e consultas com os países diretamente envolvidos, com base no respeito pelos factos históricos e em conformidade com o direito internacional”, acrescentou.

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