Antiga empresa dinamizadora do Comboio Presidencial processa CP, Chakall e FNMF

  • Lusa
  • 16 Novembro 2023

A Lohad acusa a CP (e parceiros) de "utilizar de forma não autorizada o património intelectual da empresa e o reconhecimento mundial do projeto, causando-lhe danos reputacionais elevados".

A Lohad, antiga empresa dinamizadora do Comboio Presidencial, na Linha do Douro, processou a CP, o chef Chakall e a Fundação Museu Nacional Ferroviário por uso não autorizado de património intelectual, um dia após a apresentação do novo serviço.

Esta iniciativa da CP/FNMF/Chakall apresenta, intencionalmente, uma confundibilidade estratégica com o projeto desenvolvido durante anos pela Lohad. Assim, este assunto estará, a partir de hoje, entregue às instâncias judiciais competentes, nacionais e europeias, para que seja dirimido em sede própria”, pode ler-se num comunicado da Lohad nas redes sociais.

Em causa está o Comboio Presidencial, cuja viagem de apresentação entre as estações Porto – São Bento e Pocinho, na Linha do Douro, se realizou na quarta-feira. O novo projeto, promovido pela CP – Comboios de Portugal, Fundação Museu Nacional Ferroviário (FMNF) e o chef Chakall sucede ao dinamizado pela Lohad, cuja última viagem tinha ocorrido em outubro de 2022.

“Fazemos este comunicado por considerarmos que os consumidores merecem ser esclarecidos”, refere a Lohad, acusando os novos dinamizadores de “utilizar de forma não autorizada o património intelectual da empresa e o reconhecimento mundial do projeto, causando-lhe danos reputacionais elevados”.

Para a Lohad, “se o ‘The Presidencial Train’ [Comboio Presidencial] conquistou os prémios e a reputação internacional que todos lhe reconhecem, é em grande medida porque sempre recusou trocar chefs conceituados por meras estrelas televisivas e profissionais por curiosos”.

“Sempre preferiu a qualidade do projeto e o seu contributo para o prestígio internacional do turismo português ao lucro rápido”, acrescenta a empresa liderada pelo empresário Gonçalo Castel-Branco. Na quinta-feira, o presidente da CP, Pedro Moreira, quando questionado sobre as semelhanças com o anterior projeto, defendeu que o novo serviço proporciona “uma experiência completamente diversificada do anterior”.

“Quisemo-lo fazer de uma forma muito mais democrática, com maior envolvimento da região. O que existia, a experiência anterior, não tinha um envolvimento tão grande. Havia um acordo com uma quinta, nós temos um acordo com dez quintas e com vários restaurantes da região”, advogou.

O comboio original remonta ao Comboio Real de 1890, tendo atravessado a monarquia, a 1.ª República e o Estado Novo com diferentes configurações, tendo como função oficial o transporte dos chefes de Estado. O último serviço oficial remonta aos anos 70 do século XX, ainda antes do 25 de Abril.

Pela Fundação Museu Nacional Ferroviário, o presidente Manuel de Novaes Cabral disse à Lusa que ainda não tem “nenhuma indicação” oficial de que tenha sido processado. “Quando acontecer e se acontecer, reagiremos, obviamente, na medida da reação que for adequada”, afirmou.

Já o chef Chakall disse também à Lusa que também ainda não tem conhecimento de qualquer processo, considerando “completamente ridículo” que se compare o novo serviço com o anterior, já que pretende ser “uma continuação do que tinha feito no Dubai a representar Portugal”, na Expo 2020.

“Aqui a ideia é fazer um produto regional, onde mostramos o melhor que tem o Douro”, acrescentou, dizendo que “não é um projeto elitista” e que pretende envolver “os cozinheiros que fazem a história de Portugal, que normalmente não têm tempo de antena”.

Sobre as críticas deixadas no comunicado da Lohad, Chakall disse não conseguir “fazer juízo de pessoas” que não conhece, lembrando os seus “25 anos de carreira, 14 restaurantes e mais de 20 prémios”. A Lusa contactou ainda a CP e aguarda resposta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Transportes públicos gratuitos na Madeira para estudantes até 23 anos

  • Lusa
  • 16 Novembro 2023

A medida será incluída no Orçamento Regional para o próximo ano, representando um investimento de 4,3 milhões de euros.

Os transportes públicos na Madeira vão ser gratuitos para os estudantes até aos 23 anos e para os cidadãos com mais de 65 anos, a partir do próximo ano, anunciou esta quinta-feira o secretário dos Equipamentos e Infraestruturas. Pedro Fino falava na Assembleia Legislativa da Madeira, no segundo dia da discussão do Programa do Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, para o quadriénio 2023-2027.

Respondendo à deputada socialista Patrícia Agrela, que defendeu a necessidade de melhorar os transportes públicos, o governante disse que a medida será incluída no Orçamento Regional para o próximo ano, representando um investimento de 4,3 milhões de euros.

Na sua intervenção inicial, o secretário salientou que “é num quadro particularmente exigente e de muitas incertezas” que o Programa do Governo está a ser discutido, referindo-se às guerras no leste da Europa e no Médio Oriente e à crise política no país. O governante defendeu que “com o socialismo Portugal não acerta o passo” e comparou a situação de instabilidade no continente com o clima de estabilidade da Madeira.

Pedro Fino afirmou que o Governo Regional está empenhado na execução de um programa “exigente e ambicioso”, destacando a habitação, a transição energética e a mobilidade como prioridades, além da conclusão do Hospital Central e Universitário da Madeira.

Para o governante, é “imperativo” continuar a apostar em programas de apoio ao arrendamento, assim como à aquisição de habitação própria permanente sobretudo por parte dos agregados familiares jovens que não têm recursos financeiros para comprar casa aos preços de mercado.

O secretário das Infraestruturas sublinhou, por outro lado, que “a transição energética efetiva” é cada vez mais premente tendo em conta o cenário económico atual, apontando como objetivo continuar a investir na transição energética tendo em vista a redução da dependência dos combustíveis fósseis. No capítulo da mobilidade, o executivo madeirense pretende melhorar e modernizar os transportes públicos, bem como continuar a aposta na requalificação da rede regional de estradas, realçou.

O Programa do Governo Regional, composto por 190 páginas e dividido em nove capítulos, começou a ser discutido na quarta-feira na Assembleia Legislativa da Madeira, terminando na sexta-feira com a votação da respetiva moção de confiança.

A Assembleia Legislativa da Madeira é composta por 23 deputados da coligação PSD/CDS-PP, 11 do PS, cinco do JPP e quatro do Chega. PCP, IL, PAN e BE têm um deputado cada.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Regulador da Saúde alerta seguradores e prestadores para acesso a processos clínicos

  • Lusa
  • 16 Novembro 2023

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alertou seguradoras e prestadores de cuidados de saúde para que não podem condicionar o acesso a elementos do seu processo clínico a pagamento de dívidas.

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alertou esta quinta-feira os prestadores de cuidados de saúde que não podem condicionar aos utentes o acesso a elementos do seu processo clínico a troco do pagamento de montantes que possam estar em dívida.

Numa nota disponível no seu ‘site’, a ERS justifica o alerta com várias reclamações de utentes que relatam constrangimentos no acesso a elementos do seu processo clínico, “das quais tem resultado a instauração de Processos de Inquérito visando diversos prestadores de cuidados de saúde do setor público, setor privado e social”.

Considerando o princípio geral do acesso livre e gratuito por parte dos utentes ao seu processo clínico, a ERS especifica que os “prestadores de cuidados de saúde não podem condicionar o acesso dos utentes a elementos do seu processo clínico à liquidação prévia de quaisquer montantes eventualmente em dívida”.

A entidade alerta que nos casos em que os cuidados de saúde são prestados no âmbito de contratos de seguro, a entrega dos elementos do processo clínico deve ser feita de “forma livre e gratuita, não podendo o prestador remeter a decisão da entrega de tais elementos para a entidade seguradora, nem podendo esta, por qualquer forma, dificultar ou condicionar esse mesmo acesso”.

Este aviso implica também a situação dos cuidados de saúde quando prestados no âmbito de um contrato de trabalho, nomeadamente medicina de trabalho. Neste caso, indica a ERS que os trabalhadores têm de ter acesso, quando o pretendam, à sua informação de “forma livre e gratuita, não podendo o prestador remeter a decisão da entrega de tais elementos para a entidade empregadora”.

A ERS chama também a atenção que as entidades não podem condicionar aos utentes, o acesso ao processo clínico a uma qualquer justificação, motivação ou finalidade para tal acesso.

“Os processos clínicos dos utentes devem estar integral e permanentemente localizáveis e disponíveis nas instalações físicas do prestador, de modo a poderem ser disponibilizados, de forma livre e gratuita, aos utentes sempre que por estes solicitados”, avisa também a ERS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguradores brasileiros propõem cobertura obrigatória para catástrofes

  • ECO Seguros
  • 16 Novembro 2023

Com o Brasil em vaga de catástrofes naturais, os seguradores locais avançam com projeto para criação de um seguro obrigatório de 40 cêntimos por residência cobrado na conta de eletricidade.

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) propôs um projeto de lei para criar um seguro que possa cobrir despesas com perdas materiais e atribuir indemnização por mortes, para prestar apoio imediato às vítimas de desastres naturais no Brasil.

Dyogo Oliveira, presidente da CNSeg “O seguro é para um dinheiro que a pessoa vai receber no dia seguinte da ocorrência do evento, para alimentação, medicamentos, comprar roupa, alojamento, para que a pessoa possa sobreviver ao dia seguinte”.

A ideia do “seguro de catástrofe” é criar um seguro social, diz a CNSeg. Uma taxa de cerca de R$ 2 (40 cêntimos) seria cobrada na conta de luz de todos os contribuintes. As distribuidoras de energia transfeririam depois os valores para as seguradoras que, por sua vez, pagariam os sinistros aos atingidos pelas catástrofes naturais.

O objetivo é proteger as vítimas dos desastres climáticos, como alagamentos e inundações causados por chuvas, como os ocorridos recentemente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os beneficiários de programas sociais ficariam isentos do pagamento da taxa.

Segundo o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, “a ideia é que todas as casas do país paguem esse seguro, que será algo em torno de R$ 2 ou R$ 3 por mês, perfeitamente aceitável, mas que forma um volume de recursos que pode atender as pessoas rapidamente”.

Para Oliveira seria “um dinheiro que a pessoa vai receber no dia seguinte da ocorrência do evento, para alimentação, medicamentos, comprar roupa, alojamento, para que a pessoa possa sobreviver ao dia seguinte”, concluindo que “seria a criação para um modelo ágil no apoio às vítimas”.

A proposta, entregue em setembro deste ano ao ministro brasileiro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, prevê pagamento de indemnizações de R$ 15 mil (2.840 euros) para cada residência atingida, com o valor depositado imediatamente após as autoridades decretarem estado de calamidade ou atestarem o desastre. Os beneficiários das vítimas fatais receberiam R$ 5 mil (950 euros)

A CNSeg adianta que o projeto apresentado ao governo federal é um substitutivo ao Projeto lei da deputada federal socialista de Tabata Amaral (PSB), que já estava em discussão na Câmara dos Deputados do Brasil.

O projeto de Tabata Amaral propõe uma cobertura designada por “Seguro Obrigatório de Danos Pessoais e Materiais, para indemnização de prejuízo causado por desastre natural relacionado a chuvas”. O texto prevê que a cobrança do seguro se aplique a todo imóvel residencial localizado em área urbana ou rural.

Conforme a proposta, o prémio anual será baseado em “alíquota previamente definida sobre o valor de venda do imóvel” (imposto indexado a mais valias). Essa alíquota deverá ser maior nas áreas indicadas no plano diretor municipal como mais suscetíveis à ocorrência de deslizamentos, inundações ou processos relacionados.

Ainda segundo o texto, o imóvel ocupado exclusivamente por morador de baixa renda terá alíquota reduzida. Já aquele ocupado por família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais cuja renda familiar mensal per capita seja inferior ou igual a 0,5 salário mínimo (115 euros hoje) será isento do prémio.

O projeto de Tabata Amaral inclui indemnizações por danos pessoais por morte ou invalidez permanentes. O pagamento dos danos materiais será efetuado mediante prova de residência no local afetado pelo desastre e do eventual prejuízo, mediante relatório técnico de profissional habilitado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo diz que se reuniu com procuradora-geral da República a pedido de Costa

  • Lusa
  • 16 Novembro 2023

Marcelo reiterou que tinha sido António Costa a pedir que se reunisse com a procuradora-geral da República, Lucília Gago, no dia da demissão. "Mais do que isso não posso dizer", disse.

O Presidente da República disse esta quinta-feira que se reuniu com a procuradora-geral da República no dia da demissão do primeiro-ministro a pedido de António Costa, referindo que o próprio chefe de Governo já tinha esclarecido isso. Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas num hotel de Bissau, onde esteve com o primeiro-ministro, António Costa, a participar na celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau.

Interrogado sobre quem suscitou o encontro que teve com a procuradora-geral da República, Lucília Gago, no dia 7 de novembro, e qual foi o intuito dessa audiência, o chefe de Estado respondeu: “Isso o senhor primeiro-ministro já esclareceu que ele pediu para eu pedir o encontro à senhora procuradora-geral da República”.

“Mais do que isso não posso dizer”, acrescentou. No dia 7 de novembro, o Presidente da República recebeu o primeiro-ministro logo de manhã, a pedido deste, no Palácio de Belém, e de seguida a procuradora-geral da República, Lucília Gago.

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu António Costa uma segunda vez em Belém. Regressado desse encontro, o primeiro-ministro anunciou a sua demissão, em comunicação ao país. Antes dessa comunicação ao país foi divulgado um comunicado da Procuradoria-Geral da República em que se informava que o primeiro-ministro era alvo de um inquérito autónomo instaurado no Supremo Tribunal de Justiça.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ok! Seguros distribui “presentes” a clientes na nova campanha de aniversário

  • ECO Seguros
  • 16 Novembro 2023

Os clientes recebem um código de participação no e-mail e ao colocarem-no na página do concurso vão descobrir qual foi o "presente" que receberam.

“Estar ok! é ganhar sempre” é o mote da nova campanha da ok! seguros, no âmbito do seu 25º aniversário, exclusiva a clientes que ficam habilitados a receber um dos 50 Galaxy Watch 5, um dos 50 cartões-presente no valor de 250 euros ou dos milhares de vouchers de 60% de desconto nos serviços FIXO, que incluem serviços de limpeza, lavandaria e engomadoria, reparações, instalações, beleza e saúde, que a marca tem para oferecer.

Os clientes da marca especializada no segmento de seguros diretos do Grupo Fidelidade devem validar o código de participação que recebem no e-mail na página do concurso, carregando aqui, e, de seguida, resgatar o seu prémio. De acordo com a marca, a iniciativa deverá alcançar 200 mil clientes.

Gonçalo Graça Santos, CEO da ok! seguros, afirma que a nova campanha serve como demonstração do agradecimento aos clientes pelo confiança que depositam na seguradora.

“Este ano tem sido particularmente especial para nós. No início do ano, lançámos a nova marca ok! seguros e um novo website com uma forma mais simples e transparente de falar sobre seguros. Disponibilizámos também um novo seguro casa, que se adapta verdadeiramente às diferentes necessidades de cada cliente e, antes de o ano terminar, ainda vamos ter mais novidades”, explica Gonçalo Graça Santos, CEO da ok! seguros. “Tudo o que construímos é com um foco muito claro em melhorar a experiência dos nossos clientes, pelo que faz todo o sentido celebrar estes 25 anos com eles e agradecer-lhes pela sua confiança, pois é ela que nos motiva a fazer sempre mais e melhor” conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galamba regressa ao Parlamento dia 23 de novembro como deputado

  • Ana Petronilho
  • 16 Novembro 2023

João Galamba vai regressar ao Parlamento na próxima quinta-feira, dia 23, para a reunião em plenário que vai discutir na especialidade a proposta de Orçamento do Estado para 2024.

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, vai regressar ao Parlamento na próxima quinta-feira, dia 23, para a reunião em plenário que vai discutir na especialidade a proposta de Orçamento do Estado para 2024, sabe o ECO.

Três dias depois de ter apresentado a demissão de funções governativas, João Galamba decidiu regressar à Assembleia da República como deputado, tendo sido eleito pelo círculo de Lisboa nas últimas legislativas, que se realizaram em janeiro de 2022. Na altura, o ex-governante não chegou a ocupar a cadeira no Parlamento por ter tomado posse como secretário de Estado da Energia.

Com a passagem das Infraestruturas para a alçada do primeiro-ministro, João Galamba passa automaticamente a parlamentar, assumindo funções na próxima quinta-feira. No entanto, o ex-governante tinha a opção de renunciar ao cargo de deputado.

Para a entrada de João Galamba, o deputado Paulo Marques sai do Parlamento. Segundo a TSF, o socialista enviou um e-mail aos colegas de bancada onde se despede “na sequência do senhor ministro João Galamba e do seu regresso à Assembleia da República”.

O ex-governante foi constituído arguido na Operação Influencer. que investiga suspeitas em negócios do lítio, hidrogénio e na construção de um centro de dados de Sines. Mas com o regresso à Assembleia da República, João Galamba fica abrangido pela imunidade parlamentar, que impede que seja, para já, interrogado pelas autoridades judiciais.

O Parlamento vai ser dissolvido a partir de 15 de janeiro e caso o Ministério Público queira interrogar João Galamba, o magistrado titular do inquérito tem de pedir ao juiz de instrução que seja enviado um requerimento dirigido ao presidente do Assembleia da República para que lhe seja levantada a imunidade parlamentar. O pedido do tribunal terá de ser votado pelos deputados da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados.

No âmbito da investigação, João Galamba está envolvido em suspeitas de crime de oferta indevida de vantagem, devido às refeições que lhe terão sido pagas pelos gestores da Start Campus no valor total superior a dois mil euros. Há ainda a suspeita de vários ilícitos criminais, nomeadamente o de tráfico de influência.

A última vez que Galamba esteve no Parlamento foi a 10 de novembro como ministro das Infraestruturas, onde esteve a discutir em sede de especialidade o Orçamento do Estado para 2024. Na altura, foram vários os deputados que questionaram a legitimidade do ex-governante para o debate, tendo em conta que já tinha sido constituído arguido. João Galamba apresentou a demissão três dias depois.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova 527,3 milhões para financiar Linha Violeta

  • Ana Petronilho
  • 16 Novembro 2023

Do total de despesa, 390 milhões vão ser suportados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, na modalidade de empréstimo. Metro de superfície que vai ligar Loures a Odivelas conta com 11,5 km.

A poucas semanas da exoneração, o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a despesa de 527,3 milhões para financiar a construção da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa, que vai ligar à superfície os concelhos de Loures e Odivelas.

Em comunicado, o ministério do Ambiente e da Ação Climática esclarece que do total de 527,3 milhões de euros em investimento, 390 milhões vão ser suportados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, na modalidade de empréstimo, a que se somam 137,3 milhões do Orçamento do Estado para 2024.

A Linha Violeta, que deverá ficar concluída até 2026, é um sistema de metro ligeiro de superfície que contará com um total de 17 estações e cerca de 11,5 km de extensão. No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km.

No concelho de Odivelas serão construídas oito estações que vão servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de 5,1 km.

“O investimento engloba a conceção e a construção da infraestrutura ferroviária e o fornecimento de material circulante, bem como o reordenamento urbano envolvente no território dos dois municípios servidos, Loures e Odivelas”, lê-se ainda no comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vouchers para startups e incubadoras abre novo concurso. Tem 75 milhões

Na primeira fase do programa foram aprovadas um total de 808 candidaturas, envolvendo um investimento global de 49,7 milhões de euros, do qual 31,4 milhões de euros de apoio público.

O segundo concurso para os vouchers para startups e vales para incubadoras abriu, havendo 75 milhões de euros disponíveis no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Da primeira fase do programa foram aprovadas um total de 808 candidaturas, envolvendo um investimento global de 49,7 milhões de euros, do qual 31,4 milhões de euros de apoio público.

Com uma dotação de 65 milhões, o aviso dos “Vouchers para Startups” visa apoiar projetos de startups que contribuam para “a transição climática, através do desenvolvimento de modelos de negócio, produtos ou serviços digitais que se caracterizem pela utilização de inteligência artificial, dados abertos, economia circular, entre outros, e que permitam o aumento da eficiência energética, a geração de fontes alternativas ou redução da poluição”, refere o ministério da Economia em comunicado.

Ao todo, esta medida integrada na componente 16 do PRR tem uma dotação global de 90 milhões de euros. No âmbito do primeiro aviso foram já aprovadas 745 candidaturas, com um incentivo de 22 milhões de euros.

O IAPMEI abriu igualmente o segundo aviso para os “Vales para Incubadoras”, num montante global de 10 milhões, para apoiar “projetos já existentes ou a criar tendo em vista o desenvolvimento de serviços de incubação e/ou aceleração nas áreas do empreendedorismo e inovação”.

Esta medida, financiada pelo PRR, tem uma dotação global de 20 milhões de euros. No âmbito do primeiro aviso foram já aprovadas 63 candidaturas, com um investimento de 9,1 milhões de euros e um apoio de igual montante.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“As pessoas não pagam por conteúdo, pagam por comunidades”

Como alcançar a fidelização de seguidores e a monetização dos conteúdos produzidos foram algumas das questões que estiveram em análise no debate "Your audience, your profits", na Web Summit.

As pessoas não pagam por conteúdo, pagam por comunidades“, defendeu Sergio Fernández, fundador da IPP Formación, no debate “Your audience, your profits“, na Web Summit. Audiências e comunidades, interação ou conteúdo foram alguns dos temas abordados numa discussão sobre como os criadores de conteúdo podem monetizar o seu trabalho, na qual participaram criadores de conteúdos de ensino.

Conforme defendeu Sergio Fernández, os seguidores querem que os criadores de conteúdo preparem e criem uma comunidade à qual possam pertencer e partilhar os mesmos valores, sendo que isso depende de os criadores terem “valores” que consigam atrair pessoas para a comunidade.

Tiffani Claiborne, fundadora e criadora do canal e plataforma “Speak English With Tiffani“, concordou com esta ideia de comunidade referindo que, embora inicialmente apenas disponibilizasse alguns conteúdos mediante uma subscrição individual, o facto de depois ter optado por criar comunidades “mudou a experiência dos alunos”, pelo facto de estes poderem partilhar a sua experiência com outras pessoas.

Segundo Claiborne, criar uma comunidade pode transformar o negócio, pois é pela própria comunidade que as pessoas se apaixonam e não apenas pelo conteúdo.

A criadora de conteúdos defendeu ainda que a autenticidade cria engagement e que esse é um elemento preponderante para o sucesso dos conteúdos, referindo que é isso que atrai as pessoas e que leva à criação de comunidades cada vez mais fortes.

Se te focares nas pessoas e em servi-las, elas nunca vão parar de te acompanhar“, afirmou, acrescentando que cabe aos criadores perguntarem-se continuamente do que é que os seus seguidores precisam. Isso, em conjunto com a autenticidade, são as duas coisas mais importantes, argumentou.

Embora o número de seguidores seja importante, este não vale só por si, defendeu por sua vez João Pedro Resende. Segundo o co-fundador e CEO da plataforma Hotmart, por vezes os criadores de conteúdos com mais seguidores são os que têm mais problemas em monetizar a sua atividade, acrescentando que o interesse e participação são indicadores mais importantes para a monetização do que um grande número bruto de seguidores.

Sergio Fernández também defendeu que o número de seguidores é apenas importante “até certo ponto”. O fundador da IPP Formación disse ainda que sempre prestou atenção às pessoas e nunca ao algoritmo, até porque “quando queres saber das pessoas, elas querem saber de ti” defendeu, acrescentando que, além disso, são as pessoas que pagam e não o algoritmo.

Ainda dentro do tema, João Pedro Resende acrescentou que é importante que se consiga perceber como transformar as visualizações em subscrições e, depois, os subscritores em consumidores, deixando ainda um alerta quanto à importância do uso de diferentes plataformas.

Se apenas confias numa plataforma para monetizar o teu trabalho, isso pode ser um problema“, disse, sublinhando a necessidade de cada criador conseguir aliciar os seus seguidores de forma a levá-los para uma plataforma que consiga monetizar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo da Madeira apresentou programa de continuidade para o turismo e cultura

  • Lusa
  • 16 Novembro 2023

Governo da Madeira tem um programa de continuidade das políticas consideradas "positivas" para a região, com estratégias para o desenvolvimento dos setores do turismo e da cultura.

“Estamos empenhados em dar continuidade a tudo o que foi alcançado de positivo para a Madeira e Porto Santo, nos últimos quatro anos, e a ir mais além neste novo mandato, apostando na inovação, no fortalecimento das nossas áreas de intervenção e na conquista de novas e mais concretizações no turismo, na cultura e na mobilidade aérea”, afirmou o secretário regional Eduardo Jesus.

O secretário do Turismo e Cultura falava na Assembleia Legislativa da Madeira, no segundo dia da discussão do Programa do Governo Regional para o período 2023-2027. O governante salientou que, desde meados de 2021, o setor do turismo madeirense regista “resultados nunca antes vistos”, sendo o pilar e principal motor da economia do arquipélago.

“Estamos focados na afirmação do destino Madeira como único. Um destino para todas as idades, nacionalidades e para todo o ano, assente em ativos como a natureza”, o mar e a cultura, apontou, realçando que será mantida a aposta na diversificação dos mercados, eventos e produtos turísticos.

Na sua intervenção, Eduardo Jesus lamentou ainda que o subsídio de mobilidade seja um assunto “que está congelado no Governo da República“.

Estamos focados na afirmação do destino Madeira como único. Um destino para todas as idades, nacionalidades e para todo o ano, assente em ativos como a natureza.

Eduardo Jesus

Secretário do Turismo e Cultura do Governo Regional da Madeira

Pelo PS (o maior partido da oposição no parlamento madeirense, ocupa 11 dos 47 lugares do hemiciclo), Sérgio Gonçalves falou da revisão do Plano de Ordenamento Turístico da Madeira (POT), que indica a existência de 60 mil camas, face a um possível cenário de recessão que pode provocar um excedente da oferta.

O socialista alertou ainda para o problema das cargas turísticas, que considerou ser “um verdadeiro pandemónio” em alguns pontos turísticos da ilha, nomeadamente nos percursos pedestres. “O POT tem a previsibilidade de ser atualizado desde que se verifiquem determinadas condições”, respondeu o secretário regional, referindo que o limite de camas previsto no documento “ainda não foi atingido” e não inclui o alojamento local.

O JPP, através do deputado Élvio Sousa, perguntou “onde está a defesa do património”, quando o executivo se prepara para “arrasar” uma quinta do século XVIII, no Funchal, “como se não houvesse outros espaços para construir apartamentos”.

Nuno Morna, da IL, indicou que enviará ao secretário do Turismo e Cultura “uma lista com mais de 30 edifícios de património material da região em profundo estado de degradação” que devem ser recuperados.

Por seu turno, o deputado do BE, Roberto Almada, considerou que toda a propalada “pujança” do setor do turismo feita pelo Governo Regional “não se reflete no rendimento dos trabalhadores” do setor. Na mesma linha, o eleito do Chega, Miguel Castro, reconheceu que “os números do turismo são realmente avassaladores”, mas questionou o plano do executivo para os trabalhadores do setor.

Edgar Silva, do PCP, pediu esclarecimentos sobre a intenção do executivo apostar na criação e produção audiovisual na Madeira, lamentando que o Programa do Governo, na área da cultura, não inclua apoios à formação artística por parte dos criadores.

Já a deputada do PAN, Mónica Freitas, que assinou um acordo de incidência parlamentar com a coligação PSD/CDS-PP, destacou a importância da criação de uma taxa turística na região, uma das medidas do partido incluídas no documento.

O Programa do Governo Regional, composto por 190 páginas e dividido em nove capítulos, começou a ser discutido na quarta-feira na Assembleia Legislativa da Madeira, terminando na sexta-feira com a votação da respetiva moção de confiança.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Zona Franca da Madeira: Tecnológicas impulsionam blockchain

  • Conteúdo Patrocinado
  • 16 Novembro 2023

A Nearsoft e a Connecting Software, empresas de TI a operar a partir da Zona Franca da Madeira, anunciaram hoje uma parceria estratégica para o uso da tecnologia blockchain no combate a fraudes.

A colaboração permitiu às duas empresas desenvolver uma solução de última geração para prevenir e mitigar atividades fraudulentas, especificamente no contexto bancário, estando previsto o alargamento futuro para outras áreas de negócio.

A Nearsoft é uma empresa de soluções de TI sediada no Centro Internacional de Negócios da Madeira, com mais de 30 colaboradores. A Connecting Software é uma empresa de software de origem austríaca, que também opera no âmbito do CINM, e tem o seu maior polo de desenvolvimento na Madeira, com cerca de 30 colaboradores a nível local.

A tecnologia blockchain é conhecida por servir de suporte às criptomoedas como a Bitcoin, mas a sua aplicação é neste caso distinta. Nesta aplicação utiliza-se o facto de a blockchain ser uma tecnologia distribuída que permite registar e verificar transações de forma segura e transparente. É assim criado com tecnologia blockchain um registo digital seguro de documentos, sendo esse registo usado no contexto da prevenção de fraudes, permitindo a deteção em tempo real de falsificações ou alterações indevidas em documentos.

“Estamos entusiasmados com esta parceria com a Connecting Software”, disse Pedro Camacho, CEO da Nearsoft. “Ambas as empresas têm uma forte cultura de inovação e estão comprometidas em fornecer soluções de última geração aos nossos clientes que permitam promover a confiança e combater as fraudes.”

“Esta parceria é um marco importante”, acrescentou Thomas Berndorfer, CEO da Connecting Software. “A Nearsoft é um parceiro líder em soluções para o setor bancário e estamos confiantes de que com o nosso know-how na autenticação com blockchain vamos fazer a diferença neste setor, assim como já fizemos na proteção da propriedade intelectual, na governance e outros.”

A parceria entre a Nearsoft e a Connecting Software é um exemplo positivo do trabalho que as empresas da Zona Franca da Madeira estão a fazer para promover a inovação e a competitividade. As duas empresas empregam dezenas de trabalhadores locais, contribuindo para a economia da Madeira, e a inovadora solução que usa a blockchain para o combate à fraude no setor bancário irá ajudar a reforçar essa posição.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.