Demissão de António Costa inspira músicas da Rádio Comercial e da RFM

  • + M
  • 8 Novembro 2023

Menos de 24 horas após a demissão de António Costa, tanto a Rádio Comercial como a RFM transformaram a crise política em música. Veja os vídeos.

A demissão do primeiro-ministro António Costa e a crise política que se instalou no país, esta terça-feira, é o tema do dia em todos os fóruns de informação. Mas enquanto nas rádios de informação são feitas análises às possíveis consequências, se tentam antecipar os passos do Presidente da República e se apontam nomes de possíveis sucessores de António Costa, em menos de 24 horas tanto a Rádio Comercial como a RFM, as duas estações mais ouvidas do país, transformaram a atualidade política em música.

Na Comercial, Vasco Palmeirim é o autor e intérprete de “Li-ti-ô! Hidrogéni-ô!”, vídeo que já vai com mais de 72 mil visualizações e mais de 2,8 mil reações no YouTube.

Já no Café da Manhã, da RFM, Rodrigo Gomes pegou na música de Bárbara Bandeira feat Carminho “Onde Vais” e escreveu “Demissão de Costa”, interpretada em conjunto com Joana Cruz, com coros da Mariana Almeida. Publicada perto das 12h, o vídeo tinha cinco horas depois cerca de 4,7 mil visualizações no canal da marca.

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73% das seguradoras espanholas usam inteligência artificial

  • ECO Seguros
  • 8 Novembro 2023

Uso de Inteligência Artificial e de Big Data nas estruturas tecnológicas das empresas aumentam a capacidade competitiva das seguradoras, pois permitem a redução dos custos e o aumento de clientes.

O centro de Investigação Cooperativa entre Companhias de Seguros e Fundos de Pensões (ICEA), responsável por realizar estudos e estatísticas do setor segurador espanhol, divulgou, esta quarta-feira, um estudo que revela que 73% das seguradoras espanholas trabalham em projetos de inteligência artificial (IA).

Os projetos de IA estão a ser desenvolvidos principalmente nos ramos de seguro automóvel, habitação e vida e a ser liderados pelos departamentos de tecnologia da informação e de análise de dados.

Os problemas com falta de mão-de-obra especializada e problemas de dados que as companhias enfrentam não as impedem de concentrar os seus esforços em utilizar inteligência artificial e machine learning (ML) na segmentação de clientes (84% das empresas usam ML e IA nesta atividade), risco de fuga (80%), deteção de fraude (78%), de fixação de preços (61,4%), deteção de vídeos piratas (54,2), vendas (54,2%), processos de subscrição (47,7%) e reformulação de produtos (8,2%).

De acordo com o centro de investigação, a implementação de Big Data, isto é, a recolha e armazenamento de grande volume e variedade de dados, nas estruturas tecnológicas das empresas, aliada ao uso de tecnologia de inteligência artificial aumentam a capacidade competitiva das empresas, uma vez que permitem redução de custos, resultante de menor fraude e otimização do processo de avaliação, e com o aumento da fidelização de clientes, possível através da melhoria da oferta de seguros e processos mais otimizados de fixação de preços e subscrições.

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Carris, Metro de Lisboa e CP voltam a disponibilizar passe da Web Summit

  • Lusa
  • 8 Novembro 2023

Os passes podem ser comprados online até sexta-feira, têm valores de 9,50 euros para um dia, 19 euros para três dias e 26 euros para cinco dias.

A Carris, o Metropolitano de Lisboa e a CP voltam a disponibilizar este ano o “Passe de Transporte Web Summit” com viagens ilimitadas de um, três ou cinco dias, durante o evento que começa na segunda-feira.

Os passes podem ser comprados online até sexta-feira, têm valores de 9,50 euros para um dia, 19 euros para três dias e 26 euros para cinco dias e vão permitir utilizar os serviços de metro, autocarro, elétrico, ascensores e elevador e comboios urbanos das linhas de Sintra, Cascais, Azambuja e Sado.

Entre os dias 11 e 14 de novembro, os passes também poderão ser adquiridos no aeroporto de Lisboa, junto à tenda de acreditação do evento, e, nos dias 14 e 15, na estação do Oriente, no piso do Metropolitano, com valores de 22 euros para três dias e 30 euros para cinco dias.

Durante o evento, a Carris vai disponibilizar uma carreira para fazer o trajeto entre a Estação do Oriente e a Praça do Comércio, com um intervalo médio de passagem de 22,5 minutos. As primeiras e últimas viagens a sair da Praça do Comércio vão realizar-se às 08:00 e às 20:00, respetivamente, enquanto as primeiras e últimas que partem da Gare do Oriente estão marcadas para as 08:25 e as 20:45.

No serviço regular da Carris, as carreiras 744 e 783 fazem o percurso do aeroporto até ao centro de Lisboa, as carreiras 705 e 744 fazem o percurso entre o aeroporto e a Web Summit (saída na Estação do Oriente) e as carreiras 708, 728, 744, 759, 782 e 794 entre o centro de Lisboa e a Web Summit.

Para os eventos Night Summit, a Carris disponibiliza carreiras no Hub Criativo do Beato, dia 13 (728 na Avenida Infante D. Henrique e 210 na Rua do Grilo), no Pátio da Galé, dia 14 (728, 732, 735, 736, 760, 774, 781, 15E, 206, 207, 208, 210) e no Pavilhão Carlos Lopes, dia 15 (702, 711, 712, 723, 727, 732, 736, 744, 746, 748, 753, 783, 207).

A 8.ª edição da Web Summit em Lisboa vai decorrer entre os dias 13 e 16 de novembro e espera-se a participação de 2.600 startups e de cerca de 70 mil pessoas. No final de outubro foi anunciado que Katherine Maher será a nova CEO da Web Summit, após o fundador, Paddy Cosgrave, se ter demitido quando várias empresas cancelaram a sua participação no evento devido às suas afirmações sobre Israel.

A cimeira tecnológica nasceu em 2010 na Irlanda e passou a realizar-se em Lisboa em 2016, onde deverá manter-se até 2028.

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Lloyd´s of London contesta acusações de ativistas

  • ECO Seguros
  • 8 Novembro 2023

Seguradora acusada de "lavagem de reparações" pelos seus esforços de apoio com o programa Futuros Inclusivos. Presidente defende que iniciativa é um verdadeiro esforço para fazer a diferença.

Um estudo encomendado pela seguradora Lloyd´s of London revelou que a seguradora teve um importante papel em viabilizar o tráfico transatlântico de escravos. A empresa desculpou-se publicamente pelos danos que causou às pessoas e comunidades e, em resposta, lançaram a iniciativa “Futuros Inclusivos” – um programa de iniciativas que visa apoiar “indivíduos negros e eticamente diversos a participar, progredir e prosperar desde a sala de aula até a sala de reuniões” que conta até agora com um investimento de cerca de 52 milhões de libras (cerca de 60 milhões de euros), avançou o jornal britânico The Guardian esta quarta-feira.

Importa salientar que a empresa seguradora não teve controlo sobre o estudo, este foi conduzido por investigadores da Universidade Johns Hopkins, Inglaterra, e financiado de forma independente pela Fundação Mellon, avança a BBC.

No entanto, há quem considere as ações da empresa insuficientes. Entre eles está o primeiro professor de estudos negros do Reino Unido, Kehinde Andrews, que declara que os esforços são “completamente inadequados” e sinónimos de “lavagem das reparações”. O professor considera que o montante em causa “era ofensivo, visto que não é nada para a empresa”. Acrescentando que as ações tratam-se de “relações públicas: apresentar um pedido de desculpas, assumir alguns compromissos, mas isto não é sério. Estamos a falar de grandes quantidades de riqueza que eles devem às pessoas”, cita o jornal britânico.

Em concordância está Shabna Begum, uma das diretoras executivas do Runnymede Trust, um grupo de reflexão sobre igualdade salarial. A diretora, ainda que contente com a iniciativa, julga que a empresa ainda tem um longo caminho pela frente, para ela as “políticas de inclusão e diversidade não são suficientes, é imprescindível aplicar políticas antirracistas que abordem desigualdades salariais” entre os trabalhadores da seguradora, lê-se no jornal britânico.

Em resposta às acusações, o presidente da Lloyd´s, Bruce Carnegie-Brown, disse que o projeto é mais do que dinheiro, é um verdadeiro empenho para fazer a diferença na vida das pessoas “onde temos realmente uma hipótese realista de ter um impacto significativo”. O dirigente realçou que o pacote de 52 milhões de libras faz parte de um conjunto mais vasto de iniciativas, escreve o Guardian.

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João Madureira Pinto vai acelerar crescimento da insurtech Habit

  • ECO Seguros
  • 8 Novembro 2023

O gestor ex-Tranquilidade, adepto dos seguros incorporados, vai para a insurtech para acelerar novos negócios e marketing, consolidar presença no mercado nacional e crescer na Europa e LATAM.

A insurtech Habit contratou João Madureira Pinto para liderar o crescimento de novo negócio e marketing num cargo designado Chief Growth Officer (CGO). O objetivo da Habit é consolidar a sua posição no mercado nacional e acelerar o desenvolvimento das suas soluções na Europa e LATAM.

João Madureira Pinto vai forçar a criação de seguros incorporados em bens e serviços, como uma via para crescimento de negócios.

João Madureira Pinto tem 28 anos de experiência setor de seguros tendo ocupado posições transversais na Tranquilidade e Generali e é profundo conhecimento da cadeia de produto e distribuição.

Para a Habit, Madureira Pinto “é um defensor do potencial dos seguros embedded“, ou seja, os incoporados em bens ou serviços e, como CGO, será responsável por liderar as áreas de marketing e vendas, “aliando o potencial tecnológico da Habit e centrando toda a estratégia em colocar o seguro certo, no momento certo, ao cliente certo”, refere a empresa.

“Estou entusiasmado por me juntar à Habit e poder contribuir para a revolução dos seguros embedded oferecendo produtos personalizados e on-demand que não só preenchem o protection gap mas também proporcionam novas fontes de receita para os nossos parceiros,” comentou João Madureira Pinto.

A ampliação da relação com seguradoras e corretores tradicionais de mercado faz também parte da estratégia de crescimento, continuando o trabalho que a Habit tem realizado nos últimos anos. Nestes casos, – diz a empresa – “a Habit é utilizada como front de distribuição e administração de apólices em negócios angariados pelas próprias seguradoras e corretores, retirando a necessidade de complexos projetos de IT por cada parceiro e assegurando um go-to-market imediato”.

“A capacidade de inovação e a visão estratégica do João Madureira Pinto são fundamentais para consolidar a posição doméstica, assim como entrar em posições de liderança nos restantes mercados” afirma Domingos Bruges, CEO da Habit, acrescentando “com a sua experiência, visão, fit cultural com a equipa interna e, acima de tudo, empatia com players da Indústria, vamos reforçar o desenvolvimento de parcerias estratégicas tanto com seguradoras como com corretores”, conclui Bruges.

A Habit afirma estar em clara expansão num caminho para uma nova era de seguros personalizados e adaptáveis. “Estou convicto de que os modelos de seguros ‘embedded’ são o futuro, trazendo soluções hiper-personalizadas, on-demand, e capazes de atenuar significativamente a lacuna de proteção existente”, acrescenta João Madureira Pinto.

“Nos últimos dez anos, tenho estado envolvido no desenvolvimento deste tipo de iniciativas através de parcerias com players de vários setores, e é com grande entusiasmo que abraço o desafio de impulsionar a Habit nesta direção, utilizando tecnologia de ponta e a agilidade de uma startup para transformar o setor de seguros”, conclui o novo CGO da Habit.

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Câmara do Porto lança app para compra de produtos biológicos

  • Lusa
  • 8 Novembro 2023

A aplicação para telemóveis vai permitir "o acesso digital aos mercados" da 'Good Food HUBs', iniciativa promovida pela autarquia em colaboração com sete instituições.

A Câmara do Porto, em parceria com a startup especializada na venda de frescos Hortee, lança na quinta-feira uma aplicação que visa tornar a compra de produtos biológicos “mais cómoda” e a preços acessíveis, foi revelado esta quarta-feira.

Em comunicado, o município revelou que a aplicação para telemóveis vai permitir “o acesso digital aos mercados” da ‘Good Food HUBs’, iniciativa promovida pela autarquia em colaboração com sete instituições que visa promover a alimentação saudável, sustentável e local no Porto.

A partir da aplicação, intitulada Hortee, os consumidores vão conseguir escolher os produtos, quantidades e o local de entrega, sendo que numa primeira fase a recolha só será possível no polo universitário da Asprela. “Através do telemóvel, torna-se, igualmente, mais simples a comunicação direta com o produtor após encomenda ou a solicitação de informação mais específica”, salienta o município.

A Hortee resulta de um processo de cocriação com produtores biológicos e consumidores, tendo como principais funcionalidades a “segurança das transações, a garantia de prática de preços justos, a disponibilidade de produtos frescos, a redução do desperdício, promover a produção local e certificada”. A aplicação vai ser apresentada na quinta-feira, pelas 15:30, no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).

Criado em outubro de 2022, o projeto ‘Good Food HUBs’ engloba a entrega e venda de alimentos, workshops, a promoção de critérios de sustentabilidade nas cantinas e projetos de investigação relacionados com o sistema alimentar.

Sob o lema “Muda a tua alimentação. Transforma o mundo”, a iniciativa, que integra a estratégia municipal “Asprela + Sustentável”, já realizou 57 mercados, onde participaram 10 produtores e aderiram cerca de 2.000 clientes.

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Politécnico de Leiria apresenta proposta para três novos doutoramentos

  • Lusa
  • 8 Novembro 2023

A instituição “passa a reunir as condições necessárias para se afirmar como Universidade de Leiria e Oeste”, disse o presidente do Politécnico.

O Politécnico de Leiria anunciou esta quarta-feira a submissão de três novos programas doutorais para avaliação, em associação com universidades e institutos politécnicos nacionais e internacionais, revelou o seu presidente durante a sessão solene daquele instituto.

O Politécnico de Leiria ministra atualmente dois cursos de doutoramento em associação com as Universidades de Aveiro e do Minho e irá submeter, na próxima semana, à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, propostas para a criação de três novos programas doutorais, em associação com universidades e institutos politécnicos nacionais e internacionais”, disse Carlos Rabadão.

Segundo afirmou, o Politécnico de Leiria possui o “corpo docente doutorado necessário para cumprimento dos requisitos legais necessários” para se “afirmar como universidade”. “Temos unidades de investigação com trabalho muito relevante, com nível elevado de internacionalização e com muito boa avaliação por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Em 2024, contamos passar a cumprir com o derradeiro requisito necessário para constituir uma universidade, o número mínimo de três programas de doutoramento em funcionamento”, salientou.

Carlos Rabadão reforçou que, desta vez, a instituição “passa a reunir as condições necessárias para se afirmar como Universidade de Leiria e Oeste”. “Uma universidade plena, sem perdermos a nossa génese atual (…), podendo outorgar todos os graus académicos e ministrar todos os cursos previstos na lei”, disse.

Para Carlos Rabadão, a criação da universidade irá “contribuir para um maior e melhor desenvolvimento do território”, pois “alavancará o potencial de investimentos estruturais na região”. O presidente revelou também que está em preparação o lançamento da empreitada para a construção da nova Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, nos terrenos da antiga prisão-escola.

Está a ser finalizada a criação de um laboratório de fabrico digital direto e serão iniciadas as “obras de requalificação das infraestruturas de I&D e do hub de inovação em saúde”. Estão também previstas intervenções nos edifícios pedagógicos da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha e da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, em Peniche.

Em 2024, serão ainda lançadas as empreitadas para a construção de cinco novas residências de estudantes: Leiria (2), Pombal (1), Caldas da Rainha (1) e Peniche (1). “Com estas novas residências e com as iniciativas promovidas pelas Câmaras da Batalha, da Marinha Grande e de Torres Vedras, iremos aumentar a capacidade de camas para os nossos estudantes em cerca de 85%. Passaremos de uma oferta de cerca de 740 camas, para 1.366 camas. Iremos ainda avançar com a requalificação das residências atuais, no sentido de as dotar de mais conforto”, referiu.

Carlos Rabadão admitiu que a “principal missão” é ser uma instituição “dedicada à educação, à formação, à investigação e à inovação”, pelo que o seu compromisso é “colaborar na construção de uma sociedade inclusiva, inovadora e reflexiva, ancorada no ensino e formação ao longo da vida, centrada no estudante e focada na aquisição de competências críticas para o futuro”.

O presidente do Conselho Geral do Politécnico de Leiria, Pedro Lourtie, disse que “o ensino superior não deve servir apenas para a formação técnica e científica, mas também para a formação cívica, humana, democrática e formação de cidadãos”.

Desafiou ainda o estudante a “compreender o mundo e as questões sociais que hoje se colocam”, como as climáticas, e aconselhou-o a pensar nas “desigualdades entre países, e dentro de cada um, e as suas consequências”, assim como “formas de discriminação, o racismo e outros ismos”.

Referindo que “os empregadores valorizam cada vez mais as competências além das científicas e técnicas”, Pedro Lourtie recomendou aos jovens o desenvolvimento de “iniciativa, espírito crítico e capacidade de trabalho em equipa”.

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Sindicato propõe aumentos de 7% na Portway em 2024

  • Lusa
  • 8 Novembro 2023

O sindicato defende que o grupo, detido pela Vinci, “alcançou excelentes resultados financeiros”, em “grande parte fruto de esforços de todos os trabalhadores".

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac) apresentou uma proposta à empresa de handling Portway para uma atualização salarial de 7% para 2024, de acordo com um comunicado divulgado esta quarta-feira.

Segundo a mesma nota, no ano passado, o grupo, detido pela Vinci, “alcançou excelentes resultados financeiros”, em “grande parte fruto de esforços de todos os trabalhadores que contribuem de forma decisiva e incontornável para os bons resultados”.

O sindicato destacou que nesta, “tal como em muitas outras empresas é incontornável a falta de capacidade em reter os trabalhadores em linha de conta com o salário médio na Portway, que mantém a sua degradação”.

O Sintac salientou “a necessidade de negociar uma atualização salarial para 2024 (no mínimo), o mais breve possível”, tendo em conta o anúncio, no passado mês de julho, da intenção de venda da Portway, e que “levanta muitas dúvidas quanto à legitimidade e termos, bem como, face às dinâmicas que se verificam no setor, nomeadamente, prorrogação excecional das licenças de assistência em escala nos aeroportos do Porto, Lisboa e Faro até abril de 2025”.

Assim, o Sintac apresentou “a sua proposta de atualização salarial para o ano de 2024”, que passa por aumentos de “7% na tabela salarial e cláusulas indexantes” e por um “subsídio de refeição no valor de 10,60 euros para todos os trabalhadores”.

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Lucros da Euronext aumentam 13,5% para 383 milhões

Os lucros da Euronext ao longo deste ano tiveram um forte impulso da operação do terceiro trimestre.

A Euronext fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 383 milhões de euros, cerca de 13,5% acima dos resultados contabilizados no mesmo período em 2022, e mais do dobro dos lucros contabilizados nos primeiros nove meses de 2019.

A sustentar grande parte destes resultados esteve a operação do grupo ao longo do terceiro trimestre, que revelaram um crescimento homólogo de 119,7% dos lucros para 166,5 milhões de euros, ficando inclusive 17% acima dos 142,4 milhões de euros esperados pelos analistas que acompanham a empresa, de acordo com dados da Refinitiv.

Recorde-se que, no primeiro trimestre, os lucros da empresa liderada por Stéphane Boujnah registaram uma queda homóloga de 33% e no segundo trimestre tiveram um aumento inferior a 1%.

Em comunicado, o grupo que gere a bolsa de Lisboa e mais seis praças europeias revela que os resultados alcançados entre julho e setembro foram impulsionados “pelo crescimento orgânico em negócios não relacionados com o volume”, e “pela contínua disciplina de custos, acima das expectativas do mercado”.

Os números apresentados esta quarta-feira notam também um crescimento no terceiro trimestre de 39,3% do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) face ao mesmo período do ano passado, contabilizando entre julho e setembro deste ano 206,6 milhões de euros. Este valor ficou em linha com as estimativas dos analistas que acompanham a empresa que apontavam os 205,5 milhões de euros.

As contas da Euronext mostram ainda um crescimento homólogo de 19,8% das receitas do grupo, fechando o terceiro trimestre deste ano com uma faturação de 360,2 milhões de euros, e com quase um terço a derivar do segmento de negociação “como resultado da diversificação das atividades de negociação da Euronext e do reforço da liderança na negociação a dinheiro num ambiente de baixa volatilidade para a negociação de ações”, justifica o grupo em comunicado.

Na gestão da dívida, os resultados da Euronext revelam também uma diminuição do nível de endividamento do grupo. Se no final do ano passado o grupo apresentava uma dívida líquida equivalente a 2,6 vezes o seu EBTIDA, no final do terceiro trimestre esse rácio caiu para 2 vezes.

O ambiente de taxas de juro elevadas permitiu-nos, pela primeira vez, gerar receitas financeiras positivas, o que significa que ganhamos mais com o nosso depósito em dinheiro do que pagamos de juros pela nossa dívida”, justifica a Euronext, sublinhando ainda que, “de um modo geral, a nossa saúde financeira é muito boa, uma vez que a nossa atividade continuou a ser fortemente geradora de caixa e a nossa conversão do fluxo de caixa atingiu 100,7%.”

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160 mil milhões de euros de despesa pública sem controlo interno

Mais de 72% dos gastos das entidades da Administração Central e Segurança Social não apresentaram a certificação legal de contas, "o que indicia existência de fragilidades", conclui o TdC.

Cerca de 160 mil milhões de euros de despesa pública relativa a 2022 não foi alvo de controlo interno. Isto significa que mais de 72% dos gastos totais, de 219.823 milhões de euros, passaram sem a certificação legal de contas (CLC), “o que indicia indica existência de fragilidades”, segundo o exame panorâmico sobre a fiabilidade das contas de 2022 do Tribunal de Contas (TdC), publicado esta quarta-feira. O Ministério da Saúde é o que apresenta maiores vulnerabilidades.

Em termos concretos, a entidade liderada por José Tavares verifica que gastos de 158.677 milhões de euros, o que corresponde a 72,2% do total, não foram alvo de certificação interna. Ou seja, apenas “61.146 milhões de euros ou 27,8% da despesa foi objeto de CLC, o que indicia uma baixa taxa de cobertura deste tipo de ação de controlo direcionada à fiabilidade das contas das entidades que integram os subsetores da Administração Central e da Segurança Social”, lê-se no mesmo relatório.

Em relação aos ativos, o cenário também é desanimador: 426.130 milhões de euros, o que representa 72,3% do total de 589.520 milhões de euros, passaram sem o devido controlo interno. Isto significa que apenas 163.390 milhões de euros ou 27,7% foram certificados.

Das 1.260 entidades da Administração Pública e da Segurança Social analisadas, apenas 228 ou 18% remeteram as suas contas com a respetiva certificação legal de contas (CLC), indica o TdC. Destas, “82 exprimem pelo menos uma reserva, tendo sido formuladas, no total, 173 reservas, das quais 155 decorrem da falta de prova de auditoria suficiente e adequada, o que indicia a existência de fragilidades no sistema de controlo interno desses componentes”, alerta o fiscalizador das contas públicas.

Ministério da Saúde é o setor com menor fiabilidade das contas

De salientar que o Ministério da Saúde é o que evidencia maior vulnerabilidade das contas, uma vez que o TdC destaca que aquela tutela é a que apresenta o maior número de CLC com opinião modificada ‘com reservas e com ênfases'”. Ao todo, apresentou 20 modificações, ou seja, 47,6% do total (42).

Se analisarmos apenas as reservas, este setor continua a ser o que apresenta menor fiabilidade. As entidades do Ministério da Saúde, que representam apenas 5,2% do total das entidades, são responsáveis pelo número mais elevado de reservas formuladas: 82, isto é, cerca de 47,4% do total (173), indica o TdC.

“Cadastro inexistente, inconsistente, não reconciliado ou incompleto, titularidade de ativos e não reconhecimento de ativos ou inadequado ou indevido reconhecimento” foram os motivos invocados pelas 82 entidades do Estado que exprimiram pelo menos uma reserva.

O Tribunal conclui que “cerca de 79,8% das reservas formuladas já tinham sido anteriormente formuladas nas CLC respeitantes a exercícios anteriores, evidenciando possível inércia ou dificuldade na resolução das situações identificadas”.

Foram adulteradas certificações de contas das mesmas 82 entidades que apresentaram reservas, segundo o TdC: “41,7% das distorções identificadas estão relacionadas com a gestão de contratos programa, ativos ou passivos não registados nas demonstrações financeiras”.

O exame panorâmico “proporciona uma perspetiva global sobre as contas das entidades que integraram, em 2022, os subsetores da Administração Central e da Segurança Social, incluindo as entidades contabilísticas autónomas, respetivas contas e correspondentes resultados da revisão legal de contas”, explica o TdC.

A mesma entidade explica que a análise incidiu sobre a informação veiculada nos “processos de prestação de contas ao Tribunal até 18 de julho de 2023, elementos caracterizadores das entidades relevantes para a Conta Geral do Estado (CGE) de 2022, residentes nos sistemas de informação do Tribunal e os divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e pela Direção-Geral do Orçamento, tendo-se apurado um total de 1.260 entidades relevantes para efeitos do presente exame panorâmico”.

Este exame tem “um duplo propósito e interesse enquanto parte integrante e condição de implementação da estratégia de certificação da CGE: é, por um lado, fonte de obtenção de conhecimento relevante para a futura CGE a sujeitar a certificação pelo Tribunal, e, por outro, proporciona elementos que poderão contribuir para a identificação preliminar de riscos de distorção que possam afetar materialmente a fiabilidade da CGE”, esclarece a entidade que fiscalizar a legalidade e regularidade das receitas e das despesas públicas.

(Notícia atualizada às 17h17)

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Sarkozy regressa a tribunal por financiamento político ilegal

  • Lusa
  • 8 Novembro 2023

Sarkozy foi condenado, em 2021, a um ano de prisão por ter ultrapassado o limite máximo legal das despesas de campanha, a pena máxima prevista na lei na altura.

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy regressou esta quarta-feira a tribunal para um caso que envolve o financiamento ilegal da sua campanha presidencial derrotada em 2012, uma nova etapa na agenda judicial ocupada do político. No caso “Bygmalion”, Sarkozy foi condenado, em 2021, a um ano de prisão por ter ultrapassado o limite máximo legal das despesas de campanha, a pena máxima prevista na lei na altura.

O ex-presidente recorreu imediatamente, denunciando a sentença como “injusta”. O antigo chefe de Estado, que se apresentou descontraído antes da abertura da audiência do recurso, deverá depor a 23 de novembro.

Ao contrário dos seus coarguidos, Nicolas Sarkozy, de 68 anos, não é suspeito de produzir faturas falsas, concebidas para ocultar a explosão das suas despesas de campanha (quase 43 milhões de euros, quando o limite legal é de 22,5 milhões). Doze dos antigos responsáveis pela campanha eleitoral da UMP – agora Les Républicains – e da empresa Bygmalion vão ser novamente julgados em Paris.

Os 12 são acusados de serem cúmplices no “financiamento ilegal da campanha”, falsificação, fraude, abuso de confiança e cumplicidade nestes crimes. O tribunal justificou inicialmente as penas aplicadas em virtude dos “montantes extremamente elevados” e por os atos terem sido cometidos por “profissionais competentes”.

A justiça considerou que o antigo ocupante do Palácio do Eliseu “continuou a organizar reuniões eleitorais”, “solicitando uma reunião por dia”, apesar de “ter sido avisado por escrito” sobre o risco de despesas excessivas. A defesa de Nicolas Sarkozy argumentou que a ultrapassagem do limite legal já tinha sido sancionada pelo Conselho Constitucional, que rejeitou as suas contas de campanha em 2013 e não podia, por isso, ser novamente julgada.

O antigo chefe de Estado foi também criticado pelo Ministério Público pela sua ausência no julgamento. Sarkozy só compareceu no dia em que foi interrogado, o que foi visto como o arguido a considerar-se “acima dos outros”. Em 2025, Nikolas Sarkozy irá a tribunal por acusações de corrupção relacionadas com suspeitas de financiamento líbio da sua anterior campanha presidencial, a vitoriosa de 2007.

Sarkozy recorreu da sua condenação a três anos de prisão, um dos quais não suspenso, num caso de corrupção de um alto magistrado. No início de outubro foi também acusado numa secção do caso líbio ligado à retratação do intermediário franco-libanês Ziad Takieddine.

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Ministra belga pede sanções contra Israel por bombardeamentos em Gaza

  • ECO
  • 8 Novembro 2023

A vice-primeira-ministra belga defendeu que o governo do país avance com sanções contra Israel. A "chuva de bombas é desumana" e há crimes de guerra a serem cometidos em Gaza, disse.

A vice-primeira-ministra belga instou o governo da Belga a avançar com sanções contra Israel, defendendo que a “chuva de bombas é desumana” e que há crimes de guerra a serem cometidos em Gaza.

É hora de sanções contra Israel. A chuva de bombas é desumana“, escreveu Petra De Sutter, numa publicação na rede social X (antigo Twitter). “Enquanto crimes de guerra são cometidos em Gaza, Israel ignora as exigências internacionais de cessar-fogo”, justifica a vice-primeira-ministra da Bélgica.

De acordo com a Reuters, Petra De Sutter defendeu ainda que a União Europeia (UE deve suspender imediatamente o acordo de associação com Israel, que visa uma melhor cooperação económica e política. Por outro lado, quer proibir a importação de produtos provenientes de territórios palestinianos ocupados, bem como proibir a entrada no bloco comunitário de políticos e soldados responsáveis ​​por crimes de guerra.

Ao mesmo tempo, a vice-primeira-ministra belga insta o seu governo a aumentar o financiamento para o Tribunal Penal Internacional em Haia para investigar os bombardeamentos e a cortar os fluxos de dinheiro para o Hamas. “Esta é uma organização terrorista. O terrorismo custa dinheiro e deve haver sanções contra as empresas e pessoas que fornecem dinheiro ao Hamas“, sinalizou.

Segundo Israel, morreram pelo menos 1.400 pessoas, a maioria das quais civis no ataque do Hamas, que ainda fez mais de duas centenas de reféns. Mais de 10.500 pessoas foram mortas nos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza, a grande maioria civis, segundo o Hamas. De acordo com a ONU, cerca de 1,5 milhões de habitantes de Gaza abandonaram as suas casas desde o início da guerra, a 7 de outubro.

(Notícia atualizada às 17h09 com mais informação)

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