Carris Metropolitana inicia segunda-feira nova ligação entre Costa de Caparica e Pragal

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

A nova carreira vai ter 34 circulações nos dias úteis, 27 ao sábado e 26 ao domingo e vai tornar mais rápida a ligação entre a Costa de Caparica e a estação do Pragal “em plena época balnear”.

A Carris Metropolitana inicia na segunda-feira uma nova ligação entre a Costa de Caparica e a estação ferroviária do Pragal, no distrito de Setúbal, anunciou esta sexta-feira a empresa num comunicado.

De acordo com a Carris Metropolitana, esta nova carreira vai ter 34 circulações nos dias úteis, 27 ao sábado e 26 ao domingo. “A linha 3025 Costa da Caparica – Pragal (Estação), via IC20, também efetua paragens no nó do Funchalinho e na Filipa d’Água, contribuindo para aumentar a oferta da Carris Metropolitana no município de Almada”, acrescentou.

A empresa referiu ainda que esta nova ligação privilegia a intermodalidade entre os meios de transporte e que vem tornar mais rápida a ligação entre a Costa de Caparica e a estação do Pragal “em plena época balnear”. A Carris Metropolitana é a responsável pela operação rodoviária nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

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Santos Silva considera que nunca como no presente os deputados trabalharam tanto

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

Augusto Santos Silva advertiu, no entanto, que "a transmissão televisiva das reuniões das comissões introduziu “um incentivo para os grupos políticos se envolverem em intervenções mais conflituosas".

O presidente da Assembleia da República defendeu esta sexta-feira que nunca como atualmente os deputados trabalharam tanto, num discurso em que também alertou para os desafios que a inteligência artificial coloca aos padrões éticos inerentes às democracias.

Estas posições foram transmitidas por Augusto Santos Silva na abertura da conferência internacional dedicada ao tema “Literacia digital: por que importa para a Democracia Representativa”, iniciativa da Assembleia da República, que decorre até sábado.

Na sua intervenção, o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros sustentou que a instituição parlamentar oferece atualmente níveis de transparência sem paralelo, ultrapassando a maioria das entidades públicas, incluindo o Governo. Este facto, na sua perspetiva, “é particularmente relevante para contrariar um falso, mas comum, argumento populista sobre a inutilidade dos parlamentos: De facto, os deputados nunca trabalharam tanto”.

É o que se depreende do aumento significativo do número de projetos de lei apreciados, de leis aprovadas, de resoluções adotadas, de votações aprovadas, de debates realizados, bem como do tempo despendido nas sessões plenárias e nas comissões”, justificou o presidente da Assembleia da República.

A seguir, no entanto, Augusto Santos Silva advertiu que, em paralelo com o aumento dos níveis de transparência, também se tem verificado que a transmissão televisiva das reuniões das comissões introduziu “um incentivo para os grupos políticos se envolverem em intervenções mais conflituosas, limitando assim o potencial de entendimento mútuo e de consensos”.

“O drama tende a prevalecer sobre o debate racional e a deliberação. Assim, temos de refletir sobre a forma como podemos equilibrar, nesta nova sociedade digital, as duas atitudes de que necessitamos: Responsabilidade e sentido de compromisso”, advogou.

No seu discurso, o presidente da Assembleia da República considerou que os parlamentos devem estimular a participação cívica, ressalvando neste ponto, porém, que essa participação “não pode ser o instrumento daqueles que já estão integrados no sistema político, nem o privilégio dos mais instruídos, abastados ou familiarizados com as tecnologias digitais”.

As tecnologias de informação e comunicação (TIC), salientou o ex-ministro socialista, “são meios formidáveis de registar, difundir e receber informação, e as redes sociais e as plataformas digitais multiplicam quase ad infinitum a capacidade de dar voz e comunicar”.

Podem ser utilizadas para capacitar as pessoas, modernizar as instituições e fomentar a participação e o controlo democráticos, mas também podem ser mal utilizadas para manipular a opinião pública, transmitir desinformação, disseminar preconceitos e perturbar a base comum das democracias liberais. O mesmo se aplica à inteligência artificial”, alertou.

Para o presidente da Assembleia da República, a inteligência artificial representa mesmo “um desafio significativo para a democracia”, exigindo capacidade de acompanhamento da sua rápida evolução e uma avaliação relativa à necessidade de regulamentação.

A dignidade humana, o debate público, o bem comum, a distinção entre logos e pathos, a distinção entre verdade e falsidade e os padrões éticos estão no cerne da democracia. E a inteligência artificial deve ser utilizada para os promover e não para os pôr em perigo”, acentuou.

Neste quadro, na perspetiva do deputado do PS e ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, é fundamental compreender que não se pode ver na transição digital apenas uma enorme oportunidade. “A transição digital é também um processo a questionar do ponto de vista dos valores e princípios democráticos”, acrescentou.

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Pelo menos 78 mortos no naufrágio ao largo da Grécia

  • Lusa e ECO
  • 16 Junho 2023

Desde quarta-feira, dia do naufrágio, as autoridades gregas encontraram 78 corpos e conseguiram resgatar 104 pessoas. Há nove detidos, todos de nacionalidade egípcia, por alegada ligação à viagem.

Pelo menos 78 pessoas morreram afogadas na quarta-feira no naufrágio, a sudoeste da Grécia, de um barco de pesca que transportava centenas de migrantes, numa das piores catástrofes deste tipo ocorridas na região. A embarcação a bordo da qual as vítimas se encontravam virou-se em águas internacionais ao largo da península do Peloponeso, segundo a guarda costeira grega.

Uma vasta operação de salvamento iniciada na manhã de quarta-feira permitiu resgatar um total de 104 pessoas, quatro das quais foram hospitalizadas em Kalamata, uma cidade do sul do Peloponeso, acrescentou a guarda costeira. As buscas prosseguiram durante os dias seguintes, afirmando as autoridades gregas que passageiros do barco de pesca lhes garantiram que havia pelo menos 750 pessoas a bordo.

As estações de televisão gregas mostraram imagens dos sobreviventes, envoltos em cobertores cinzentos e com máscaras protetoras no rosto, a sair de um iate que foi socorrê-los em alto mar, com a inscrição Georgetown, capital das ilhas Caimão. Outros foram retirados em macas.

As águas ao largo da Grécia têm sido cenário de muitos naufrágios de embarcações de migrantes, muitas vezes em mau estado e sobrelotadas, mas este foi, até agora, o maior balanço de vítimas humanas desde que, a 3 de junho de 2016, pelo menos 320 pessoas morreram ou desapareceram quando o barco em que seguiam se afundou no mar.

A guarda costeira grega precisou que, no momento da tragédia, na noite de terça para quarta-feira, a 47 milhas náuticas (87 quilómetros) de Pilos, no mar Jónico, nenhum dos migrantes a bordo do barco de pesca estava equipado com colete salva-vidas.

A embarcação foi localizada na terça-feira à tarde por um avião da Frontex, a agência europeia de segurança fronteiriça e costeira, mas os migrantes a bordo “recusaram qualquer ajuda”, indicaram num comunicado anterior as autoridades portuárias gregas.

Além dos barcos de patrulha da polícia portuária, uma fragata da Marinha de guerra grega, um avião e um helicóptero da Força Aérea, bem como seis barcos que navegavam naquela zona participaram na operação de salvamento. Segundo informações das autoridades, a embarcação naufragada tinha zarpado da Líbia com destino a Itália.

Nas fronteiras externas da União Europeia no mar Mediterrâneo, a Grécia é uma entrada habitual para muitos daqueles que tentam migrar para a União Europeia (UE) a partir da vizinha Turquia. Muitos naufrágios, muitas vezes mortais, ocorrem no mar Egeu, sendo a Grécia regularmente acusada por organizações não-governamentais (ONG) e pela comunicação social de deportar migrantes que pedem asilo na UE.

Além desta rota, estas pessoas tentam também ir diretamente para Itália atravessando o Mediterrâneo a sul do Peloponeso ou da ilha de Creta.

Desde o início do ano, 44 pessoas morreram afogadas no Mediterrâneo oriental, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). No ano passado, o número de pessoas que morreram dessa forma ascendeu a 372.

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Presidente da África do Sul apela em Kiev à “desescalada”

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

Na conferência de imprensa, Zelensky voltou a descartar qualquer negociação com a Rússia, que pretende "enganar o mundo".

O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa apelou esta sexta-feira à Ucrânia e à Rússia para uma “desescalada”, no decurso de uma visita a Kiev com uma delegação de dirigentes africanos, mas o Presidente ucraniano rejeitou qualquer compromisso com Moscovo. “Deve registar-se uma desescalada dos dois lados”, declarou Ramaphosa em conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

“Hoje enquanto estivemos aqui, ouvimos falar de ataques de mísseis e esse tipo de hostilidades não são positivos para favorecer a paz”, acrescentou Ramaphosa. A chegada da delegação de dirigentes africanos a Kiev – que também incluiu uma deslocação a Bucha, arredores da capital, onde o Exército russo é acusado do massacre de civis – coincidiu com um ataque de mísseis russos, que segundo as autoridades ucranianas foram intercetados.

De seguida, a delegação –que inclui os presidentes Cyril Ramaphosa (África do Sul), Macky Sall (Senegal), Hakainde Hichilema (Zâmbia) e Azali Assoumani (Comores, que dirige atualmente a União Africana), além de representantes congoleses, ugandeses e egípcios – deverá deslocar-se à Rússia para um encontro no sábado com Vladimir Putin. Na conferência de imprensa, Zelensky voltou a descartar qualquer negociação com a Rússia, que pretende “enganar o mundo”.

“Hoje deixei claro durante nosso encontro [com a delegação africana] que permitir qualquer negociação com a Rússia agora, quando o ocupante está na nossa terra, significa congelar a guerra, congelar a dor e o sofrimento”, disse o Presidente ucraniano.

A Rússia, acusou o Presidente ucraniano, “tentou durante muito tempo enganar a todos com os acordos de paz de Minsk”, concluídos no passado para tentar resolver o conflito com os separatistas apoiados por Moscovo no leste da Ucrânia, enquanto preparava a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. “Está claro que a Rússia está novamente a tentar usar a sua velha tática de engano. Mas a Rússia não conseguirá continuar a enganar o mundo. Não lhes vamos dar uma segunda possibilidade”, disse.

Em mensagem no Telegram após o encontro com os líderes africanos, Zelensky disse que “o que pode deter esta guerra” é “obviamente o fim do terror russo e a retirada”das forças de Moscovo. O Presidente ucraniano assinalou ainda que a delegação de líderes africanos abordou a forma de conseguir “uma paz verdadeira e justa, sem chantagem ou enganos russos”.

Zelensky também destacou que “todas as nações do mundo merecem viver livres, sem a imposição da vontade de outros por vias militares e políticas”, e que nenhum país está seguro enquanto a Rússia converter a agressão e anexação de territórios estrangeiros em “norma global”.

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#44 A CPI à TAP valeu a pena? E ainda vale a pena estudar?

  • ECO
  • 16 Junho 2023

A Comissão de Inquérito à TAP resolveu alguns mistérios. Na mesma semana, um relatório revelou que o prémio salarial de licenciados face a não licenciados desceu. Estes são dois temas em análise.

A Comissão de Inquérito à TAP resolveu alguns mistérios e descerrou outros. Na mesma semana, um relatório revelou que o prémio salarial de licenciados face a não licenciados desceu. Estes são dois temas em análise neste episódio d’ O Mistério das Finanças, onde há ainda espaço para as rubricas habituais: a Boa Moeda e a Má Moeda da semana, bem como o convidado que, no final, traz o “mistério sombra”: desta vez, é Mário Amorim Lopes a perguntar se o Estado deve ou não gerir empresas, onde assim “não há destruição criativa, só destruição”, afirma.

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O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

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A última semana da comissão de inquérito à TAP em frases

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

Hugo Mendes, Pedro Nuno Santos e Fernando Medina fecharam a última semana da comissão parlamentar de inquérito à TAP. Leia aqui as principais frases das audições.

As audições do ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, do ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e do ministro das Finanças, Fernando Medina, encerraram os cinco meses de trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à tutela da gestão política da TAP.

Leia abaixo as principais frases das últimas audições:

“Penalizo-me pelo comentário que partilhei com ex-CEO sobre o senhor Presidente da República, embora quisesse tão só sinalizar junto de alguém com quem tinha uma relação profissional de confiança o apoio que o senhor Presidente da República deu à difícil decisão de resgatar a TAP.”

Hugo Mendes, ex-secretário de Estado das Infraestruturas, a propósito de um email sobre a alteração da data de um voo de Marcelo Rebelo de Sousa 14-06-2023

“[A indemnização de] 500.000 euros pareceu-me passível de ser aceite, não apenas por ser recomendado pela CEO, mas porque era um terço do valor inicial [proposto por Alexandra Reis].”

Hugo Mendes, sobre a indemnização a Alexandra Reis 14-06-2023

“Se eu fui membro do Governo foi porque o líder do Governo aceitou e, já agora, o Presidente da República também.”

Hugo Mendes, sobre as afirmações de António Costa, em 10 de abril, que considerou gravíssimo o email que Hugo Mendes enviou à presidente executiva da TAP sobre a alteração de um voo do Presidente da República, acrescentando que teria obrigado à sua demissão na hora 14-06-2023

“A indemnização a Alexandra Reis é menos de 1% do trabalho que tivemos na TAP, é menos de 0,1% do trabalho que tivemos no ministério, mas foi um processo que objetivamente correu mal.”

Pedro Nuno Santos, ex-ministro das Infraestruturas, sobre a indemnização a Alexandra Reis 15-06-2023

“Estávamos na época natalícia, aquilo ganhou uma centralidade enorme e era para nós claro e para a minha equipa que não nos podíamos arrastar no Governo, por nos próprios e pelo Governo. Foi uma decisão muito difícil para quem faz política há muitos anos e para quem estava no Governo há muitos anos”

Pedro Nuno Santos, sobre a sua demissão 15-06-2023

“Há verdades – e eu sei disso – há verdades que são mais inverosímeis que a mentira, mas eu não vou passar a mentir só porque a mentira parece mais credível que a verdade, as coisas são como são.”

Pedro Nuno Santos 15-06-2023

“A engenheira Alexandra Reis era um quadro da TAP competentíssimo, altamente competente, inteligente, trabalhadora, lamento muito isto que lhe aconteceu e espero que consiga refazer-se rapidamente, porque será útil a quem quiser trabalhar com ela.”

Pedro Nuno Santos 15-06-2023

“Eu tinha e tenho uma boa relação com o primeiro-ministro. Vou sempre vendo muitas leituras (…) Nunca senti falta de solidariedade do primeiro-ministro.”

Pedro Nuno Santos 15-06-2023

“Obviamente que tive a convicção que se tratava de um valor particularmente significativo.”

Fernando Medina, ministro das Finanças, sobre a indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis 16-06-2023

“Tenho a convicção profunda de que todos os envolvidos no processo agiram na convicção de que o estavam a fazer no cumprimento da lei. Infelizmente, não estavam e o relatório da IGF mostrou de forma clara que não estavam e que a lei não tinha sido cumprida e que aquela forma não podia ter sido utilizada.”

Fernando Medina 16-06-2023

“Muito haveria para dizer, e gostaria de dizer, mas rejeito em absoluto a utilização do SIS pela República é falso, falso, falso. Foi desmentido por todas as pessoas que tiveram participação.”

Fernando Medina 16-06-2023

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Concorrência dá luz verde à compra da Groundforce pela Menzies

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Junho 2023

A Autoridade da Concorrência considera que a operação "não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste".

A Autoridade da Concorrência (AdC) autorizou a aquisição do controlo exclusivo da SPdH – Serviços Portugueses de Handling (com a marca Groundforce) pela empresa de serviços logísticos Menzies Aviation, segundo um aviso da AdC publicado na quinta-feira.

A informação indica que, “em 15 de junho de 2023, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência (…) delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração (…), uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste“.

Em causa está a aquisição do controlo exclusivo da SPdH pela Menzies Aviation – Portugal, Serviços de Carga, uma sociedade que presta serviços logísticos do lado terra e ar e que é controlada pelo grupo Agility, que até há pouco tempo prestava serviços de aviação através da sua subsidiária National Aviation Servisses (NAS).

Segundo a informação que consta do aviso publicado pela AdC, nem a Agility, nem a Menzies se encontram ativas em Portugal. A SPdH presta serviços de handling (assistência em escala) para o transporte aéreo e serviços de formação relacionada com a prestação de handling nos aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal, Faro e Porto Santo, através da marca Groundforce.

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Conselho de Estado pede União Europeia coesa e “política de migrações mais adequada”

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

Os conselheiros expressaram "profundo choque com a terrível tragédia" ocorrida ao largo da costa da Grécia "com o barco de centenas de migrantes que procuravam uma vida melhor na Europa".

O Conselho de Estado defendeu esta sexta-feira que a União Europeia tem de manter-se coesa no “quadro atual de incerteza” e que é necessária “uma política de migrações mais adequada às realidades e à dignidade humana”. Estas posições constam de um comunicado divulgado pela Presidência da República cerca de uma hora depois do fim da reunião do Conselho de Estado, que começou perto das 14:45 e terminou pelas 17:00.

Segundo o comunicado, nesta reunião os conselheiros expressaram “profundo choque com a terrível tragédia” ocorrida ao largo da costa da Grécia “com o barco de centenas de migrantes que procuravam uma vida melhor na Europa” e foi defendida “a necessidade de uma política de migrações mais adequada às realidades e à dignidade humana”.

O Conselho de Estado reuniu-se esta sexta-feira para analisar as “perspetivas sobre a atualidade da Europa”, com a participação da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, como convidada, a cerca de um ano das próximas eleições europeias, que estão marcadas para entre 6 e 9 de junho de 2024.

De acordo com o comunicado divulgado, a reunião começou com uma “exposição introdutória” feita por Roberta Metsola, à qual se seguiram as intervenções dos conselheiros, “as quais assinalaram o quadro atual de incerteza, mas desafio e exigência, quer a nível europeu, quer a nível mundial”.

“Foi destacada a importância da coesão da União Europeia face aos desafios que se colocam, nomeadamente, quanto aos direitos humanos e o Estado de direito, quanto ao alargamento e suas incidências várias – políticas, institucionais, económicas e financeiras –, quanto à política de migrações, mas, também, em matéria de alterações climáticas, de energia, de digital, de inteligência artificial. E quanto à aproximação entre os europeus e as instituições comunitárias”, lê-se no texto.

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Banco polaco do BCP reforça provisões em mais de 150 milhões de euros

  • ECO
  • 16 Junho 2023

Decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia leva Bank Millennium a acomodar provisões de mais de 150 milhões de euros nas contas do segundo trimestre.

O Bank Millennium fez novas provisões de 680 milhões de zlótis (cerca de 152,26 milhões de euros à taxa de câmbio atual), tendo em vista acautelar a decisão do Tribunal da Justiça da União Europeia (TJUE), que deu razão aos clientes polacos com crédito da casa em francos suíços.

Em comunicado enviado à CMVM, o banco detido em 50,1% pelo BCP revela “que a estimativa preliminar de constituição de provisões no 2.º trimestre de 2023, relacionadas com empréstimos hipotecários em moeda estrangeira originados pelo Bank Millennium, ascende a 680 milhões de zlótis [equivalente a mais de 150 milhões de euros], elevando o montante total acumulado de provisões constituídas durante o 1.º semestre de 2023 para cerca de 1.500 milhões zlótis [cerca de 336,47 milhões de euros]”.

Serão adicionalmente constituídas provisões de 38 milhões de zlótis [8,5 milhões de euros] para riscos legais relacionados com a carteira de crédito originada pelo Euro Bank (1.º semestre de 2023: cerca de 81 milhões de zlótis [cerca de 18,17 milhões de euros]), contudo sem impacto nos resultados líquidos”, acrescenta o banco.

O Bank Millennium justifica a decisão com a decisão do TJUE que se manifestou a favor dos clientes polacos com crédito da casa em francos suíços, num caso que se arrasta há anos e poderá custar aos bancos cerca de 20 mil milhões de euros. Uma das instituições visadas neste processo pertence ao BCP, o Bank Millennium.

Ainda assim, o banco espera apresentar “um resultado líquido positivo no 2.º trimestre de 2023 e consequentemente um resultado líquido positivo no 1.º semestre de 2023“.

“O valor final “das provisões para riscos legais nos resultados do 2.º trimestre de 2023 e no 1.º semestre de 2023 será divulgado no relatório do 1.º semestre agendado para 26 de julho de 2023”, conclui.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h57)

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“Hub” em Lisboa e TAP com autonomia serão condições na privatização

O decreto-lei de privatização da companhia aérea vai impor condições para a venda. Entre elas estará a manutenção do aeroporto em Lisboa e a expansão da operação.

O primeiro-ministro já dissera que, na reprivatização da TAP, o Estado irá manter uma participação que assegure os interesses estratégicos do país. O ministro das Finanças adiantou esta sexta-feira, na audição na comissão parlamentar de inquérito, que entre as condições da venda estará a manutenção do “hub” aeroportuário em Lisboa e a autonomia da companhia aérea.

O Governo vai aprovar um decreto-lei com os critérios em torno dos quais a privatização se organizará. “É evidente que critérios fundamentais são os de natureza estratégica para o país” e que “privilegiem o papel da TAP enquanto motor importante do crescimento económico do país”, começou por afirmar Fernando Medina.

O que passa pela “manutenção da hub em Lisboa, pela manutenção de uma companhia com autonomia própria e um projeto de desenvolvimento da companhia e da sua expansão”, explicou. “São condições que terão primazia sobre quaisquer outras”, garantiu.

“A solução de privatização decorre da condição de que esse é o melhor instrumento para a TAP crescer, manter o hub e o benefício deste poderosíssimo instrumento para o desenvolvimento do país, que é geograficamente periférico à Europa Central, mas numa posição única nas relações com a América do Sul e do Norte”, acrescentou.

Evercore não será consultora financeira do Estado

O ministro das Finanças foi questionado pelos deputados sobre o envolvimento da Evercore Capital, que já está a assessorar a TAP na privatização. Fernando Medina garantiu que o banco de investimento americano não está a trabalhar para o Estado.

A Evercore “nunca teve e nunca vai ter contrato com o Estado português. Foi uma empresa consultada pela TAP para sondagem a potenciais investidores na TAP. Fez o seu trabalho. Vi o seu trabalho. Não são consultores do Estado português nem vão ser”, rematou.

O ministro das Finanças adiantou ainda que a contratação de consultores terá como condição a inexistência de conflitos de interesse relativamente a serviços que tenham efetuado. A avaliação e contratação será feita pela Parpública.

Fernando Medina tomou posse como ministro das Finanças em março de 2022, já depois da saída de Alexandra Reis da administração da TAP. Em novembro de 2022, convidou-a para secretária de Estado do Tesouro, cargo que ocupou durante apenas 26 dias, demitindo-se após o caso da indemnização de 500 mil euros. Medina tem agora a seu cargo a reprivatização da companhia aérea, cujo primeiro passo foi dado no final de abril, com a resolução do Conselho de Ministros que mandata a Parpública para realizar duas avaliações à transportadora.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas recuou até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estando a votação do relatório final prevista para 13 de julho.

(notícia atualizada às 19h13)

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Chefe da diplomacia dos EUA quer evitar erros de cálculo com China

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

Antony Blinken vista Pequim este fim-de-semana para restabelecer as linhas diretas de comunicação com a potência rival e gerir as tensões, para evitar um confronto acidental.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse esta sexta-feira que um dos objetivos da sua viagem à China este fim de semana é “evitar erros de cálculo” com Pequim. O chefe da diplomacia dos EUA explicou que a sua visita a Pequim visa “abrir linhas diretas de comunicação”, para que os dois países possam “gerir o relacionamento com responsabilidade (…) e evitar erros de cálculo”.

Para Washington, a viagem de Blinken a Pequim destina-se sobretudo a restabelecer as linhas diretas de comunicação com a potência rival e gerir as tensões, para evitar um confronto acidental, após vários meses de turbulência, espoletado pelo incidente de um alegado balão de espionagem chinês que em fevereiro sobrevoou território dos Estados Unidos.

“Não vamos a Pequim com a intenção de fazer avanços ou provocar transformações”, admitiu o chefe do Departamento de Estado para a Ásia, Daniel Kritenbrink. O seu homólogo na Casa Branca, Kurt Campbell, partilhou desta visão, dizendo que qualquer eventual alteração nunca espelhará “uma viragem estratégica”, reconhecendo apenas a possibilidade de “aproximações táticas”.

A visita de Antony Blinken a Pequim surge na sequência de uma conversa, em novembro passado, entre o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, à margem de uma cimeira do G20 na Indonésia.

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Alemanha vai cortar/reduzir energia a carros elétricos e aquecedores em caso de sobrecarga

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Junho 2023

O presidente da entidade reguladora da rede elétrica alemã, Klaus Müller, defende que estas intervenções de último recurso "só devem ser possíveis na medida em que sejam tecnicamente necessárias".

A Alemanha quer permitir que os operadores da rede elétrica no país reduzam o fornecimento de energia a dispositivos de consumo controlável, como carros elétricos ou aquecedores, em casos de estrangulamento da rede, noticia a Bloomberg (acesso pago).

Estas intervenções de último recurso “só devem ser possíveis na medida em que sejam tecnicamente necessárias”, disse o presidente da entidade reguladora da rede elétrica alemã, Klaus Müller.

A Alemanha está a tentar expandir as suas redes elétricas, que muitas vezes não estão preparadas para alimentar os aparelhos que consomem muita energia. Como tal, o fornecimento de eletricidade será reduzido para um mínimo de 4,2 quilowatts.

Em fevereiro, uma aliança de grupos de defesa do consumidor e da indústria apelou à entidade reguladora da rede elétrica alemã para reduzir o fornecimento de eletricidade às famílias que utilizam estes aparelhos, de modo a evitar a sobrecarga da rede durante os picos de consumo.

“A agência federal da rede (BNetzA) tem de fazer mais para evitar estrangulamentos na rede”, por exemplo, introduzindo tarifas de eletricidade flexíveis e protocolos de emergência claros, afirmou a aliança. O conjunto de associações defende que é necessário definir regras claras sobre a redução do abastecimento em situações de emergência e influenciar os padrões de consumo através da oferta de preços mais baixos fora das horas de ponta.

“Para agarrar este problema pela raiz e não gerir apenas as emergências com muito esforço, é necessária uma expansão e digitalização abrangente da rede elétrica, incluindo salvaguardas para a proteção de dados”, apontaram.

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