Hoje nas notícias: Despedimento, licença parental e aviação

Conserveira do norte avança com despedimento de quase uma centena de pessoas. Mais de metade dos pais partilha licença paternal com as mães. Aviação pede incentivos para evitar crise de falta de pilotos. A Mota-Engil Angola conta com um novo acionista minoritário. Estas e outras notícias estão em destaque nos jornais nacionais esta quinta-feira.

Gencoal despede 97 pessoas em contraciclo com a indústria conserveira

Embora a indústria conserveira esteja em crescimento, a Gencoal, sediada em Caxinas, Vila do Conde, avançou com o despedimento de 97 de pessoas. Entre as razões para esta decisão estarão o aumento do preço do azeite e do alumínio, assim como a concorrência da Polónia. Salva da falência em 2009 pela italiana Generale Conserve, a Gencoal vê-se agora obrigada a reduzir mais de um terço da sua atual força de trabalho.

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Mais de metade dos pais partilharam a licença paternal com as mães

Em 2023, mais de metade dos casais decidiram partilhar a licença parental inicial, ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 50% e alcançando quase os 60%. No total, a percentagem de pais a ficar pelo menos 30 dias em exclusivo com os filhos passou de 45,8% em 2022 para 59,4%, sendo que, do total de 58.630 subsídios parentais iniciais solicitados nos últimos dez meses pelas mães, em 34.832 casos o pai partilhou a licença. Esta percentagem é assim a mais alta de sempre depois das registadas em 2015 (28,6%), 2019 (40%) e 2022 (45,8%).

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Aviação pede incentivos para evitar crise de falta de pilotos

O turismo tem crescido acima do esperado, ao mesmo tempo que as encomendas de aviões também têm acelerado. No entanto o crescimento da indústria da aviação pode ser afetada pelo facto de não haver pilotos suficientes, alertam as companhias aéreas e as escolas de pilotos, que pedem medidas como incentivos fiscais ou a criação da carreira profissional de piloto-instrutor. A nível mundial estima-se que haja 60 mil pilotos a menos do que a procura.

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Mota-Engil Angola tem novo acionista

Minoru Dondo é o novo acionista minoritário da Mota-Engil Angola, depois de o Millennium Atlântico, que controlava 29% da construtora, lhe ter vendido a sua participação. Desta forma, a Mota-Engil Angola é agora detida a 71% pela Mota-Engil – que continuará a definir a estratégia da empresa para o mercado angolano – estando os restantes 29% na posse de Minoru Dondo. Nascido no Brasil, mas tendo também nacionalidade angolana, o empresário possui interesses em diversos setores, desde a banca ao imobiliário ou às comunicações.

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Gouveia e Melo diz que serviço militar obrigatório pode ser “ferramenta importante de dissuasão”

Henrique Gouveia e Melo considera que retomar do serviço militar obrigatório na Europa pode ser uma “ferramenta importante de dissuasão”, numa altura em que os meios de guerra mudaram e o longe rapidamente se faz perto. O Chefe do Estado-Maior da Armada defende que quem argumenta que o serviço militar obrigatório dura pouco tempo e de nada serve está enganado e adverte que, “muitas vezes, temos a falsa segurança de estarmos protegidos”, até porque “podemos ser rapidamente envolvidos num conflito europeu se não fizermos as estratégias de dissuasão adequadas”.

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