Operação Influencer: Investigação a Costa passa para o DCIAP mas será um processo autónomo

O Supremo Tribunal de Justiça decidiu entregar a investigação ao ex-primeiro-ministro António Costa ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Mas será um processo autónomo.

O Supremo Tribunal de Justiça decidiu entregar a investigação relativa ao ex-primeiro-ministro António Costa ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), avança a CNN Portugal. Ou seja, o processo de António Costa passou para a primeira instância, igual a qualquer cidadão, perdendo o foro especial de primeiro-ministro. Mas será, segundo o Público, investigado de forma autónoma às restantes investigações que envolvem Vítor Escária, Diogo Lacerda de Machado e Rui de Oliveira Neves.

O advogado João Lima Cluny adiantou à Lusa ter recebido na tarde de quinta-feira uma informação de que o processo relativo ao ex-governante irá mesmo descer para o DCIAP e acrescentou que vai fazer um requerimento para ser notificado da decisão do MP junto do STJ para poder avaliar a mesma.

A Procuradora-Geral da República (PGR) também confirmou a informação sobre a descida do processo ao DCIAP.

“É o DCIAP, no entendimento dos magistrados titulares, o competente para assumir essa investigação”, referiu Lucília Gago aos jornalistas, à margem da tomada de posse da nova direção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), acrescentando que “as investigações criminais tomam o tempo necessário para avançarem, naturalmente que com a eficácia desejável, mas tomando o tempo necessário para ultimar essas investigações”.

Na semana passada, o Ministério Público confirmou que tinha recebido o requerimento por parte da defesa de António Costa junto do Supremo Tribunal de Justiça. Isto depois de o ex-primeiro-ministro afirmar querer ser ouvido “com a maior celeridade possível” pela justiça portuguesa no caso da Operação Influencer.

O ex-primeiro-ministro demitiu-se a 7 de novembro depois do seu nome ter sido citado num comunicado da Procuradoria-Geral da República sobre uma investigação judicial ao centro de dados de Sines e a negócios ligados ao lítio e hidrogénio.

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