Prestação média da casa agravou um euro em abril apesar da descida das taxas

Taxas implícitas dos empréstimos à habitação desceram, em abril, pelo terceiro mês consecutivo. Ainda assim, a prestação média agravou um euro.

A prestação média da casa agravou um euro em abril para os 404 euros, isto apesar de as taxas de juro para o conjunto de empréstimos à habitação terem descido pelo terceiro mês consecutivo.

A taxa de juro implícita dos contratos diminuiu para 4,606% em abril, traduzindo uma descida de 0,7 pontos base (p.b.) face a março (4,613%), revela esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Ainda que a mensalidade da casa tenha aumentado, para os contratos celebrados nos últimos três meses observou-se uma descida da prestação na ordem dos oito euros para os 611 euros no mês passado. Há seis meses que a taxa de juro associada a estes contratos mais recentes estão em queda, tendo baixado para dos 4,0% em março para os 3,91% em abril, de acordo com o gabinete de estatísticas.

As Euribor — que servem de base para o cálculo da prestação da casa em 90% dos contratos em Portugal — entraram numa trajetória descendente desde o final do ano passado, perante a perspetiva de que a escalada dos juros do Banco Central Europeu (BCE) terminou e se prepara agora para uma inversão de descida a partir de junho.

A próxima reunião do conselho de governadores realiza-se no dia 6 de junho, estando em cima da mesa um corte nas taxas diretoras depois de terem subido 450 pontos base nos últimos dois anos para controlar a escalada da inflação.

Ainda de acordo com o INE, dos 404 euros de prestação média registada em abril, a parcela relativa a juros representou 61% desse montante — o que compara com 48% em abril de 2023.

Por outro lado, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 186 euros, para 65.577 euros.

(Notícia atualizada às 11h39)

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