Receitas fiscais ambientais na UE caem 4% em 2022. Portugal em quinto lugar

  • Lusa
  • 16 Julho 2024

A queda das receitas fiscais ambientais na UE deveu-se, principalmente, a uma diminuição das receitas fiscais da energia.

As receitas fiscais ambientais na União Europeia (UE) recuaram 4% em 2022, para os 317,2 mil milhões de euros (2% do Produto Interno Bruto), e face ao ano anterior, divulga o Eurostat. Portugal, com 4,67 mil milhões de euros de receitas fiscais ambientais em 2022, surge no quinto lugar da tabela dos Estados-membros.

Em 2021, de acordo com os dados do gabinete estatístico da UE, as receitas fiscais ambientais do bloco atingiram os 330,2 mil milhões de euros. A diminuição do total das receitas fiscais ambientais entre 2021 e 2022, adianta o Eurostat, deveu-se, principalmente, a uma diminuição (-15,1 mil milhões de euros) das receitas fiscais da energia, que totalizaram 243 mil milhões de euros em 2022.

Por outro lado, os impostos sobre a poluição e os recursos aumentaram 10% (1,2 mil milhões de euros) e os impostos sobre os transportes registaram uma pequena subida de 1% (809 milhões de euros). Na UE, em 2022, as empresas geraram a maior parte das receitas fiscais ambientais, representando 52% do total.

A maior parte desta contribuição das empresas veio de empresas da indústria transformadora, construção, minas e serviços públicos (26%) e do setor dos serviços (24%). As famílias contribuíram, em 2022, com 45% do total das receitas fiscais ambientais.

Portugal, com 4,67 mil milhões de euros de receitas fiscais ambientais em 2022, surge no quinto lugar da tabela dos Estados-membros. Malta foi o Estado-membro que menos receitas fiscais ambientais arrecadou no ano em causa (287,1 milhões de euros), seguindo-se Chipre (609,6 milhões de euros) e a Estónia (829,5 milhões de euros), com a Dinamarca (8,99 mil milhões de euros), a Áustria (8,37 mil milhões de euros) e a Suécia (6,94 mil milhões de euros) a angariarem as maiores receitas.

 

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