Caso BES. Mais um crime de Ricardo Salgado que prescreve

Segundo despacho do Juízo Central Criminal de Lisboa, julga-se "extinto, por prescrição, o procedimento criminal: quanto ao arguido Ricardo Salgado, pelo crime de falsificação de documento".

Mais um crime de Ricardo Salgado – no âmbito do caso BES – que prescreve. Desta vez é o de falsificação de documento, prescrito desde 24 de novembro de 2024.

Segundo despacho do Juízo Central Criminal de Lisboa, julga-se “extinto, por prescrição, o procedimento criminal: quanto ao arguido Ricardo Salgado, pelo crime de falsificação de documento, ocorrida no dia 24.11.2024. Quanto ao arguido Francisco Machado da Cruz, o de falsificação de documento (com início do prazo de prescrição em 28.2.2014), ocorrida no dia 24.11.2024 e quanto ao arguido Amílcar Morais Pires pelo crime de falsificação de documento, com início do prazo de prescrição em 28.2.2014), ocorrida no dia 24.11.2024″, pode ler-se no despacho, a que o ECO teve acesso.

Já em outubro, o Juízo Central Criminal de Lisboa declarou a prescrição de 11 crimes do processo BES/GES, dos quais três eram imputados pelo Ministério Público (MP) ao antigo presidente do Grupo Espírito Santo (GES), Ricardo Salgado. Segundo o despacho assinado pela juíza Helena Susano, o ex-banqueiro viu cair dois crimes de falsificação de documento e um de infidelidade da lista de 65 crimes pelos quais tinha sido acusado pelo MP em 2020.

Em causa estão um crime de falsificação referente a um documento entre o fim de 2013 e o início de 2014 com declaração imputada ao governo da entidade Fonden, outro de falsificação de um contrato entre a sociedade ES Tourism Europe e outra entidade, e um de infidelidade, por uso do BES em dezembro de 2013 em operações com o BES Londres.

O levantamento dos crimes em risco de prescrição feito recentemente pelo MP indica ainda que Salgado pode ver cair em 24 de novembro mais um crime de falsificação e outros dois no final de dezembro. Já no primeiro trimestre de 2025 prescrevem em janeiro mais três crimes de falsificação de documento, um de infidelidade no final de fevereiro e outros três de infidelidade até 28 de março.

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