Rendas aumentam 10,7% no terceiro trimestre

A Área Metropolitana de Lisboa continua a ser a sub-região com as rendas mais elevadas, com os imóveis a serem arrendados a 13,53 euros por metro quadrado, cerca de 69% acima da mediana nacional.

Os novos contratos de arrendamento ficaram 10,7% mais caros no terceiro trimestre deste ano, perfazendo uma mediana nacional de 8 euros por metro quadrado (€/m2), segundo os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta segunda-feira. Ainda assim, trata-se de uma quebra de 1% face ao segundo trimestre do ano.

No terceiro trimestre deste ano, verificou-se um aumento homólogo da renda média nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se o Funchal (25,9%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16,18 €/m2), embora com uma taxa de variação homóloga (3,0%) inferior à nacional (10,7%).

Fonte: INERelativamente ao trimestre homólogo, a renda mediana decresceu nas seguintes sub-regiões NUTS III: Terras de Trás-os-Montes (-7,7%), Alentejo Central (-3,4%), Região Autónoma dos Açores (-3%) e Baixo Alentejo (-1,8%). As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (13,53 €/m2), seguido da Região Autónoma da Madeira (10,66 €/m2), Península de Setúbal (10,18 €/m2), Área Metropolitana do Porto (9,09 €/m2), Alentejo Litoral (8,82 €/m2) e Algarve (8,81 €/m2).

Entre julho e setembro, foram registados 23.684 novos contratos de arrendamento em Portugal, o que representa uma quebra de 5%, face aos 24.921 novos contratos registados em igual período de 2023, destaca também o INE em comunicado.

O INE destaca ainda que no terceiro trimestre “dez dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (-5,0%), destacando-se Barcelos (9,7%), Seixal (7,6%) e Vila Nova de Famalicão (4,6%), com as maiores variações”.

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