Hoje nas notícias: migrações, gás russo e lítio
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Os patrões exigem ao Governo um “período de fidelização” dos imigrantes às empresas, Pedro Passos Coelho repete que não quer voltar à política e o terminal de gás natural que a REN explora em Sines recebeu, dois dias antes do Natal, o terceiro navio de gás russo. E o Governo vai fixar, por lei, o valor máximo da taxa de ocupação do subsolo a ser aplicada pelas Câmaras Municipais em todo o território nacional. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.
Patrões exigem ao Governo “período de fidelização” dos imigrantes às empresas
Perante o protocolo para as migrações apresentado pelo Governo às confederações patronais no início do mês e que propõe que as empresas forneçam habitação e formação aos migrantes em troca de vistos em 30 dias, os patrões apresentam uma contra-proposta a pedir garantias e uma responsabilidade partilhada à tutela: ou os imigrantes ficam no país por um período mínimo ou o Estado reembolsa as empresas pelos custos com o trabalhador. No início de janeiro, o ministério liderado por Leitão Amaro voltará a sentar-se à mesa com os representantes das empresas e, ainda esta semana, as confederações irão reunir-se para alinhar as propostas a apresentar ao Executivo.
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Passos Coelho indisposto a ser remédio para quem enjoa se o almirante for para Belém
Apesar de toda a expectativa criada em volta do seu retorno à política, Pedro Passos Coelho tem repetido que não quer regressar nem entrar na corrida presidencial a Belém. “Estou fora da atividade partidária e política, e assim me tenciono manter”, disse no início do mês, apesar de a mais recente sondagem de intenções de voto para as eleições presidenciais, feita pela Intercampus no final de novembro, o ter colocado em segundo lugar (13,9%), atrás apenas de Gouveia e Melo (23,2%) e à frente do mais provável candidato dos sociais-democratas, Marques Mendes (9,8%). Algumas das figuras a si ligadas — como Miguel Morgado, professor universitário e seu assessor político quando foi primeiro-ministro, ou Miguel Relvas, seu antigo braço direito dentro do PSD e ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares — também já deram indicações em sentido negativo quanto a uma possível candidatura de Passos Coelho.
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Sines recebe o terceiro navio de gás russo em 2024
Dois dias antes do Natal, Portugal recebeu pela terceira vez este ano gás natural liquefeito proveniente da Rússia, através do terminal de gás natural que a REN explora em Sines, consolidando a Rússia como o terceiro maior fornecedor deste combustível, apenas atrás da Nigéria e dos Estados Unidos da América (EUA). Apesar das sanções impostas a Moscovo devido à invasão da Ucrânia em 2022, o consumo de gás natural de origem russa — tanto na União Europeia como em Portugal — diminuiu, mas não foi eliminado. Nos primeiros 11 meses do ano, Portugal importou 1093 gigawatts hora (GWh) de gás natural da Rússia, menos 75% do que no mesmo período de 2023, segundo dados da REN, quebra que foi compensada com um aumento de 14% nas importações de gás natural liquefeito (GNL) oriundo da Nigéria, que até novembro forneceu 22.834 GWh. Até novembro, a quota da Rússia no aprovisionamento português de gás este ano era de 2,4%, contra 50,9% da Nigéria e 41,4% dos EUA.
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IberAmerican alerta para “colisão” entre minas de lítio na Galiza e norte de Portugal
A desenvolver um projeto de minas de lítio na povoação de Avión, na província galega de Ourense, a mineira canadiana IberAmerican Lithium anunciou a descoberta de um “cinturão” deste mineral no norte de Portugal e Espanha. Campbell Becher, CEO da empresa, já veio defender a criação de uma refinaria “centralizada” para evitar “colisões” no setor entre as várias empresas promotoras. Segundo o responsável, a Galiza e o norte de Portugal têm um enorme potencial para se tornarem no “principal centro europeu de produção de lítio”.
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Câmaras definem taxa de ocupação do subsolo, mas Governo fixa valor máximo
Embora as Câmaras Municipais possam continuar a definir a taxa de ocupação do subsolo (TOS), que cobram aos comercializadores de gás natural — e que depois se reflete na fatura de gás dos consumidores –, o Governo vai fixar, por lei, o valor máximo que pode ser aplicado em todo o território. O objetivo do Ministério do Ambiente passa por acabar com a enorme disparidade de custos entre concelhos, pelo que vai avançar, no próximo ano, com uma lei que incluirá uma fórmula de cálculo a ser aplicada a nível nacional.
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