Queremos muito as borboletas e os esquilos que Cláudia Schiffer criou para a Vista Alegre

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 22 Novembro 2024

Já está disponível nas lojas Vista Alegre de todo o mundo a nova coleção “Gudrun”, a segunda criada pela modelo alemã Cláudia Schiffer para a Vista Alegre e Bordallo Pinheiro.

Há parcerias que são inesperadas e acontecem de forma diferente do habitual. Costumam ser os departamentos de marketing a pensar em figuras que façam fit com o seu produto e a convidá-las para desenvolverem algo em conjunto. No caso das coleções assinadas pela supermodelo Cláudia Schiffer para a Vista Alegre funcionou ao contrário. Foi a própria a contactar a marca e a pedir-lhes que dessem vida às suas ideias.

A modelo, de 54 anos, é colecionadora de peças de cerâmica e fã, há muito tempo, da marca portuguesa que este ano comemora 200 anos de vida. A Vista Alegre e a Bordallo Pinheiro foram-lhe apresentadas por um casal de amigos portugueses, que lhe ofereceram peças destas marcas icónicas. Começou aí uma paixão – Cláudia passou a colecionar peças da marca – que acabou em casamento, quando lançou a linha “Cloudy Butterflies”, em 2020. A parceria foi um sucesso, de tal forma que a dupla decidiu renovar os votos, lançando agora uma nova coleção, de nome “Gudrun”.

Se a primeira coleção se materializou em centros de mesa, jarras, pratos para boloes, vasos, fruteiras e saladeiras ultra-românticas, repletas de borboletas (e pelas quais nos apaixonámos), também a mais recente coleção foi beber inspiração à natureza que a viu crescer, perto de Rhein, na Alemanha. As peças desta nova linha são sete no total, incluindo pratos de jantar, sopa, pão e marcadores, bule, chávenas e pires de chá, todos adornados com motivos e tons outonais, com folhas de carvalho, bolotas e esquilos.

Esta é ainda uma homenagem da modelo à sua mãe, uma apaixonada por jardinagem, tendo sido batizada com o seu nome, Gudrun. “Gudrun é o nome da minha mais recente coleção para a Vista Alegre e Bordallo Pinheiro. Com o nome da minha falecida mãe, é dedicada a todas as minhas memórias de infância ligadas ao campo. Observar os esquilos da janela do meu quarto, apanhar bolotas e desenhar nelas enquanto a minha mãe apanhava as folhas de Outono. Ouvir os pica-paus e adormecer ao som do canto dos pássaros. Estas memórias inspiraram-me a criar estas novas coleções. Os desenhos revelam inteiramente a minha personalidade, e estou muito orgulhosa do resultado”, explica Claudia Schiffer.

As peças de ambas as coleções nasceram em Coldham Hall, a casa de família onde vive, em Suffolk, Inglaterra. Uma mansão estilo Tudor, construída em 1574, onde a modelo casou com Matthew Vaughn e onde nasceram os três filhos do casal. Foi nesta casa que Cláudia Schiffer se deixou fotografar, na companhia do cão Bullet, para a campanha de lançamento da coleção “Gudrun”. Impossível ficar indiferente à beleza das peças e o awareness internacional sobre a Vista Alegre está garantido.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António José Seguro pondera candidatura a Belém. “Está tudo em aberto”

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O antigo secretário-geral do PS quebrou um silêncio de dez anos. "Está tudo em aberto. Neste momento estou a ponderar" a candidatura a Belém, admitiu António José Seguro.

O antigo secretário-geral do PS António José Seguro assumiu esta quinta-feira estar a ponderar neste momento uma candidatura a Presidente da República e que “está tudo em aberto”.

Em entrevista esta à TVI/CNN, na qual quebrou um longo silêncio de cerca de uma década, António José Seguro foi questionado sobre se estava a ponderar uma candidatura a Belém nas próximas presidenciais depois de o líder do PS, Pedro Nuno Santos, ter referido o seu nome entre as possibilidades para essa corrida eleitoral. “Está tudo em aberto. Neste momento estou a ponderar”, admitiu.

Segundo António José Seguro, depois dessas declarações de Pedro Nuno Santos, várias pessoas vieram ao seu contacto, mas ressalvou que a decisão é sua e em conversa com a sua família, não apresentando qualquer data para a anunciar.

Em entrevista também à TVI/CNN no início do mês de outubro, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou que o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, seria um “bom candidato” a Presidente da República, mas que António José Seguro, António Vitorino ou Ana Gomes também são outros bons nomes.

António José Seguro, que liderou o PS entre 2011 e 2014, vai passar a ter um espaço semanal de análise e comentário sobre a atualidade na CNN Portugal, que terá o nome “Liberdade” e irá para o ar todas as quintas-feiras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Manifesto dos 50 diz que declarações do PGR reforçam razões para a sua existência

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O Manifesto dos 50, que reúne os subscritores do documento “Por uma Reforma da Justiça em Defesa do Estado de Direito Democrático”, lançado em maio, reuniu-se em Lisboa, para discutir a Justiça.

O Manifesto dos 50 considerou ter a sua legitimidade reforçada após o Procurador-Geral da República ter na tomada de posse procurado “traçar limites ao poder legislativo”.

O Manifesto dos 50, que reúne os subscritores do documento “Por uma Reforma da Justiça em Defesa do Estado de Direito Democrático”, lançado em maio, reuniu-se em Lisboa, para discutir formas de organização e iniciativas futuras, tendo resultado do encontro “uma grande convergência” em relação à justificação para a existência do Manifesto, reforçada “por declarações no espaço público” recentes, sublinhou o social-democrata e ex-deputado do PSD, Paulo Mota Pinto, em declarações à Lusa.

“Houve uma convergência no sentido de que o problema do Manifesto não é só um problema de Justiça, é também um problema da democracia, de Estado de Direito e nós vemos isso até, por exemplo, quando há uma espécie de contraposição da legitimidade, ou quando, por exemplo, na posse do Procurador [Geral] da República ele procura traçar limites ao poder legislativo ou quando responsáveis recentemente eleitos querem contrapor a sua legitimidade à legitimidade democrática de quem é eleito”, disse. Para Paulo Mota Pinto, “esse tipo de atuações é, evidentemente, inaceitável”.

Enfim, esta observação é minha, mas o que posso dizer é que houve realmente uma convergência no sentido de que se mantém e está reforçada a justificação para a existência do Manifesto”, sublinhou.

Na sua tomada de posse, Amadeu Guerra não passou ao lado das críticas à atuação do Ministério Público e afiançou que “está sempre disponível para prestar contas no parlamento”, mas também vincou que os magistrados precisam de efetuar o seu trabalho “sem o alarde mediático e discussão pública da sua atividade em processos concretos”, recusando alterações legislativas a reboque de casos judiciais mais mediáticos.

“Sou desfavorável, em termos gerais, a alterações legislativas levadas a cabo na decorrência de processos concretos, de forma precipitada, por vezes, sem justificação e sem ponderação, designadamente, dos efeitos e consequências que, no futuro, podem ocorrer”, indicou. O Manifesto dos 50 vai pedir audiências ao novo Procurador-Geral da República e aos grupos parlamentares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Casa Branca confirma viagem de Biden a Angola na primeira semana de dezembro

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

A viagem a Angola esteve inicialmente agendada para outubro, mas Biden adiou-a para supervisionar a passagem do furacão Milton pelos Estados Unidos.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, viajará para Angola na primeira semana de dezembro, confirmou esta quinta-feira a Casa Branca. A viagem a Angola esteve inicialmente agendada para outubro, mas Biden adiou-a para supervisionar a passagem do furacão Milton pelos Estados Unidos.

Em Angola, Biden será recebido pelo Presidente do país, João Lourenço, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. Biden, assinalou Jean-Pierre, “reconhecerá o papel de Angola como líder regional e destacará a transformação significativa na relação entre os EUA e Angola”.

A Casa Branca indicou ainda que ambos os países estão a trabalhar em vários “desafios urgentes”, entre os quais assinalou a colmatação da lacuna de infraestruturas em África, o reforço da paz e da segurança ou a melhoria da segurança alimentar.

O chefe de Estado norte-americano também aproveitará a deslocação para se reunir com representantes do setor privado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro compara preço de habitação estudantil ao de hotel de cinco estrelas

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O primeiro-ministro considerou que estes valores impossibilitam alguns jovens de estudar por não poderem “pagar um valor tão exorbitante” e que, por isso, “os poderes públicos têm de investir.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, comparou esta quinta-feira o preço de alguns alojamentos para estudantes do ensino superior a hotéis de cinco estrelas e prometeu mais investimento e soluções para que os universitários não desistam de estudar.

Montenegro começou por aludir a reportagens sobre transações de “alojamentos a 600 a 700 euros mensais, que não são quartos, muito menos apartamentos, são camas de quartos, são apenas dois metros quadrados, três metros quadrados”.

“Se nós fôssemos fazer a conta ao valor intrínseco daquele pequeno espaço, é se calhar superior ao valor que se paga num hotel cinco estrelas, quando se arrenda uma suíte que tem muito mais espaço, que tem muito mais disponibilidade para, no fundo, dar e acolher de forma condigna o visitante”, acrescentou.

Luís Montenegro discursava na inauguração da segunda fase na residência de estudantes Ventura Terra. Este equipamento para estudantes da Universidade de Lisboa, localizada na Ajuda, tem 280 camas e foi financiada em parte pelo PRR. O primeiro-ministro considerou que estes valores impossibilitam alguns jovens de estudar por não poderem “pagar um valor tão exorbitante” e que, por isso, “os poderes públicos têm de investir também por razões de justiça, por razões de equidade mais profunda”.

“Estamos empenhadíssimos em fazer ainda mais no futuro, estamos empenhados em ter mais residências. Vamos ter muitas, novas ou renovadas, nos próximos anos, em particular no próximo ano, estamos a também acrescentar ao plano que já vinha de trás novos projetos”, indicou.

Luís Montenegro referiu que existe também “uma resposta de emergência” que “já está no terreno” e que passa pela “utilização de pousadas da juventude, de equipamentos do Inatel, ou então a utilização de espaços que as universidades podem contratualizar para dar mais oferta enquanto muitas das soluções definitivas não estão ainda garantidas”, ou seja, enquanto “as obras não estão ainda prontas”.

“Nós vamos continuar a investir, e vamos continuar a investir porque é a nossa obrigação para salvaguardar a democracia, é nossa muito profunda obrigação para materializar a justiça social e é, sobretudo, em cima disso, a nossa obrigação de caminhar para ter um país mais desenvolvido economicamente e para deixarmos àqueles que virão a seguir a nós os alicerces de poderem continuar a caminhar com sucesso e com as garantias de sustentabilidade”, afirmou.

O chefe de Governo o investimento feito agora em educação, no alojamento, em ciência, garante que o país terá “prosperidade no futuro”. “Nós estamos a investir na democracia, nós estamos a investir na justiça social e nós estamos a investir no desenvolvimento económico”, salientou Montenegro.

Na mesma cerimónia, o presidente da Câmara de Lisboa recordou o seu percurso de estudante deslocado e disse que estudou na capital numa altura em que “havia apenas uma residência”, afirmando que “pagava seis contos”, o que equivale a 30 euros. “Eram os 30 euros mais difíceis que a minha família tinha de pagar”, referiu.

Carlos Moedas considerou que “não há maior injustiça” de que uma pessoa querer estudar em Lisboa e não conseguir por causa do alojamento. “Dói muito, e não pode acontecer. E temos de lutar para que não aconteça”, salientou, indicando que existem atualmente 50 mil estudantes deslocados na capital.

Indicando que desde o início do seu mandato foram licenciadas 3500 camas para estudantes do ensino superior, o autarca defendeu que é possível fazer mais. Também numa intervenção, o estudante André Freitas alertou que “há jovens que veem os seus sonhos ser postos de lado porque não nasceram em berço de ouro”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ramada mais do que triplica lucros até setembro

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

As receitas totais atingiram 7,7 milhões de euros, um aumento de 7% face ao período homólogo. Já os custos totais representaram 1,5 milhões de euros, uma redução de 12,5%.

A Ramada – Investimentos e Indústria somou cerca de 26,9 milhões de euros de lucro entre janeiro e setembro, acima dos 7,4 milhões de euros registados no mesmo período de 2023, segundo um comunicado ao mercado esta quinta-feira.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), até setembro, as receitas totais atingiram 7,7 milhões de euros, um aumento de 7% face ao período homólogo. Já os custos totais representaram 1,5 milhões de euros, uma redução de 12,5% relativamente ao acumulado dos primeiros nove meses de 2023.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Ramada foi de 6,2 milhões de euros, o que se traduz num acréscimo de 13,1%. Em 30 de setembro, o montante de caixa superava o de empréstimos em aproximadamente 20 milhões de euros.

Em 31 de dezembro de 2023, o endividamento líquido do grupo era de 30 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Citius” para arbitragem comercial e empresarial lançado até março de 2025

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Plataforma será lançado pelo Centro de Arbitragem Comercial, sedeado no Porto e permitirá às partes acompanhar a tramitação do processo sem qualquer deslocação aos centros de arbitragem.

Uma plataforma idêntica ao portal ‘Citius’ vai ser lançada até março pelo Centro de Arbitragem Comercial, sedeado no Porto, permitindo que a tramitação dos processos de arbitragem seja totalmente feita online.

Estamos também a desenvolver outros projetos de otimização dos serviços, que vão permitir acelerar a submissão e a tramitação dos processos, reforçando ao mesmo tempo a sua segurança e fiabilidade. É disso exemplo a plataforma digital que será lançada brevemente e que, de forma pioneira no nosso país, irá tornar o fluxo processual do Instituto [de Arbitragem Comercial] mais expedito, funcional e desmaterializado”, revelou Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto e do Instituto de Arbitragem Comercial (IAC) cuja reestruturação foi assinalada esta quinta-feira.

A fusão dos centros de arbitragem e de mediação de conflitos da Associação Comercial do Porto (ACP), da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas e da AEP – Associação Empresarial de Portugal – concretizada em março de 2023 permitiu concentrar os seus respetivos serviços de arbitragem e mediação de conflitos económicos num único centro.

Esta tarde, na abertura da conferência “O Tribunal Arbitral: a justiça em jurisdição alternativa”, que decorreu no Palácio da Bolsa, no Porto, Nuno Botelho lembrou que a justiça constitui, em Portugal, pela sua “morosidade e eficiência” “um dos principais bloqueios ao crescimento e à competitividade económica”, representando “um custo de oportunidade elevado para as empresas e um travão significativo a que muitos investimentos se realizem”.

Ainda assim designação oficial, a plataforma digital cujo funcionamento é semelhante ao do Citius é uma das apostas do refundado IAC, que vai investir ainda em ações formativas que deem a conhecer as virtualidades da arbitragem.

Esta plataforma, explicou à Lusa, o presidente do Conselho de Arbitragem do IAC, José de Freitas, vai permitir às partes acompanhar a tramitação do processo sem qualquer deslocação aos centros de arbitragem e ainda praticar atos administrativos como avisos de agendamento ou citações.

“O que nós pretendemos aqui é que desde o início [do processo de] arbitragem até à sentença final seja tudo processado digitalmente na plataforma e que as partes tenham permanente acesso a esses dados”, detalhou, sublinhando que a introdução deste sistema vai trazer ganhos de “eficiência, transparência e celeridade”, para as empresas que recorrer ao Centro de Arbitragem Comercial.

Neste momento e até ao final do ano, a plataforma “está a ser testada”, havendo a previsão de que possa estar totalmente operacional “até ao primeiro trimestre do ano”, rematou.

Antes, durante a sua intervenção na conferência desta tarde, o dirigente instou o Ministério da Justiça a, através da atualização regulamentar, assumir uma tutela reguladora, “que não se resuma, como atualmente, à mera concessão da autorização eterna da instalação e funcionamento dos centros”, lembrando que o diploma de instalação e funcionamento dos mesmos se mantém inalterado há 38 anos.

No encerramento dos trabalhos, a secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros, sublinhou a importância dos tribunais arbitrais no ordenamento jurídico português, deixando o “firme compromisso do Ministério da Justiça e do Governo na promoção e na divulgação e igualmente no reforço dos procedimentos de resolução alternativa de litígios (RAL)”.

“Posso, aliás, garantir-vos que, em breve, o Ministério da Justiça irá apresentar um plano estratégico para os meios RAL no sentido de estimular e reconhecer estes mecanismos, promovendo assim uma justiça mais rápida, mais próxima e mais eficiente”, adiantou. A arbitragem comercial é um recurso extrajudicial de caráter voluntário, que visa resolver litígios de natureza económica, sendo vista como a alternativa mais eficaz aos tribunais comuns, pela sua celeridade dos processos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolsonaro indiciado por tentativa de golpe

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O ex-Presidente brasileiro está entre os 37 indiciados pela Polícia Federal por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro confirmou estar entre os 37 indiciados esta quinta-feira pela Polícia Federal pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa”, indicou em comunicado a Polícia Federal.

A confirmação foi dada por Bolsonaro ao portal Metrópoles e confirmado depois por ele próprio nas suas redes sociais, com críticas veladas ao juiz Alexandre de Morais, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, denunciou o ex-Presidente brasileiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguradoras contra o desvio de verbas do INEM

  • ECO Seguros
  • 21 Novembro 2024

A APS, representante das companhias de seguros, rejeita a transferência de fundos do INEM para outras entidades e finalidades: "por muito meritória que seja não deveria ser possível".

A APS afirmou esta quinta feira não lhe parecer razoável que “os saldos apurados do INEM sejam canalizados para outros fins”, disse em declarações ao Observador (acesso pago). A associação de seguradores, acrescentou que “tratando-se de uma taxa, consignada a um determinado objetivo e instituição, a alocação dessas verbas, por muito meritória que possa ser, a outras entidades e finalidades não deveria ser possível”.

As receitas do INEM são cobradas pelas seguradoras e entregues ao organismo estatal para cumprimento da sua missão. Essas receitas resultam da contribuição dos portugueses que compram seguros de vida e coberturas complementares, seguros de saúde, seguros de acidentes pessoais, e ainda seguros automóvel – quer de responsabilidade civil quer de danos próprios. Sobre os prémios destes seguros incide uma taxa específica de 2,5% que renderam 151 milhões de euros ao INEM no ano passado, 99,1% da receita do Instituto, correspondendo a uma cobrança calculada sobre prémios de cerca de 6 mil milhões de euros, ou seja, metade de todo o valor pago pelos portugueses em seguros durante 2023.

No entanto, os custos com pessoal contam para mais de 30% para as despesas anuais do INEM, apenas superada pelos pagamentos de 60 milhões de euros realizados às associações de bombeiros voluntários pelos serviços prestados, transferências volumosas também extensivas a serviços de helicópteros, a hospitais públicos e à Cruz Vermelha Portuguesa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parceira da Galp nas baterias apresenta pedido de proteção contra credores

O pedido de proteção apresentado nos EUA vai permitir à Northvolt, que está com a Galp num projeto de refinação de lítio em Portugal projetado para 2028, manter a sua operação.

A Northvolt, a parceira da portuguesa Galp para a construção de uma refinaria de lítio em Portugal, apresentou um pedido de proteção contra credores, depois de ter falhado um acordo com investidores para salvar a empresa de baterias.

A atravessar graves dificuldades financeiras, a fabricante sueca de baterias de lítio, que é parceira da Galp num projeto de refinação de lítio em Portugal projetado para 2028, recorreu ao capítulo 11 da Lei de Insolvências dos Estados Unidos, uma opção disponível para empresas estrangeiras com atividade nos EUA e que permite à empresa manter a sua operação, enquanto tentar restaurar a sua situação financeira.

“Este passo decisivo permitirá à Northvolt continuar a sua missão de estabelecer uma base industrial europeia local para a produção de baterias”, adiantou Tom Johnstone, presidente interino da empresa.

Nos últimos meses, a empresa tem tentado reverter os seus problemas financeiros. No passado mês de setembro foi noticiado que a fabricante de baterias, que estava a tentar negociar um pacote de emergência com investidores, iria despedir 1.600 funcionários na Suécia, suspende planos de expansão e foca-se em acelerar a produção para clientes automóveis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Fidelidade lança livro “A Jóia Que o Rei Não Quis”

  • + M
  • 21 Novembro 2024

O livro resulta de uma "aprofundada pesquisa de fontes documentais da mais diversa natureza", as quais integram o acervo documental que é objeto de tratamento e conservação pela Fidelidade.

“A Jóia Que o Rei Não Quis” é o nome do livro lançado pela Fidelidade, que celebra os 150 anos de história da “Faca de Mato”. Da autoria de Mónica Bello e editado pela Guerra & Paz, a obra “retrata a história ficcionada de uma joia da ourivesaria portuguesa do século XIX, uma Faca de Mato com cento e trinta animais de caça minuciosamente esculpidos em prata, que faz parte do acervo histórico da Fidelidade”, explica-se em nota de imprensa.

“Celebrando os seus 150 anos de história, a Faca de Mato foi encomendada por D.Fernando II ao mestre Rafael Zacarias da Costa, que dedicou onze anos de trabalho na sua criação. Finalizada a peça, D. Fernando II desistiu da compra e a faca, segurada pela Fidelidade, seguiu para Inglaterra na esperança de encontrar um comprador. Durante a viagem, em 1875, o navio que transportava a Faca naufragou e a peça só seria recuperada, um ano depois, por mergulhadores contratados pela Fidelidade”, acrescenta-se.

Esta é “uma obra que nos convida a mergulhar na fascinante história da Faca de Mato, uma peça única que simboliza a ligação profunda entre a Fidelidade e a história de Portugal“, diz Jorge Magalhães Correia, chairman da Fidelidade, citada em comunicado.

O livro resulta de uma “aprofundada pesquisa de fontes documentais da mais diversa natureza“, as quais integram o acervo documental que é atualmente objeto de tratamento e conservação pela Fidelidade, refere-se ainda na mesma informação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Washington sanciona cerca de 50 bancos russos

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

As sanções visam, em particular, o braço financeiro do gigante do gás Gazprom, o Gazprombank.

O Governo norte-americano anunciou esta quinta-feira uma série de sanções contra cerca de 50 instituições bancárias russas, com o objetivo de limitar “o acesso ao sistema financeiro internacional” e reduzir o financiamento do esforço de guerra russo na Ucrânia.

As sanções, que visam em particular o braço financeiro do gigante do gás Gazprom, o Gazprombank, afetam também cerca de 40 gabinetes de registos financeiros e 15 diretores de instituições financeiras russas. “Esta decisão tornará mais difícil ao Kremlin [presidência russa] ter capacidade para contornar as sanções dos Estados Unidos para financiar e equipar o seu Exército”, declarou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, num comunicado.

“Continuaremos a tomar medidas contra qualquer canal de financiamento que a Rússia possa utilizar para apoiar a sua guerra ilegal e não provocada na Ucrânia”, acrescentou. Noutro comunicado, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca (presidência norte-americana), Jake Sullivan, recordou que “em setembro, o Presidente [Joe] Biden anunciou um aumento da ajuda e de outras ações para apoiar a Ucrânia na sua resistência à agressão russa”.

“Hoje, os Estados Unidos impõem sanções significativas a mais de 50 instituições financeiras para reduzir a sua capacidade de prosseguir a sua violenta guerra contra o povo ucraniano”, sublinhou Sullivan. As sanções afetam o Gazprombank, mas também todas as suas filiais no estrangeiro, instaladas no Luxemburgo, em Hong Kong, na Suíça, em Chipre e na África do Sul.

Elas têm também como alvo mais de 50 instituições bancárias de pequena e média dimensão que se suspeita que Moscovo utiliza para canalizar pagamentos de equipamento e tecnologias que a Rússia está a adquirir. A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.