Mais de dois terços da população em Portugal acedeu a serviços públicos online em 2023

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Setembro 2024

A proporção de pessoas entre os 16 e os 74 anos em Portugal a aceder a serviços da Administração Pública por via digital cresceu apenas 0,9 pontos percentuais no ano passado.

Em 2023, 69,63% das pessoas dos 16 aos 74 anos em Portugal acederam a serviços públicos por via digital nos 12 meses anteriores ao inquérito, mais 0,9 pontos percentuais do que o valor observado em 2022 e em linha com a média da União Europeia (UE) (69,28%), de acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.

Na comparação com os restantes Estados-membros da UE, Portugal tem a oitava percentagem mais baixa de cidadãos entre os 16 e os 74 anos que utilizaram serviços online de uma entidade pública. As proporções mais elevadas verificaram-se na Dinamarca (97,68%), Finlândia (95,49%), Países Baixos (94,78%) e Suécia (94,58%), enquanto as mais baixas foram registadas na Roménia (22,56%), na Bulgária (29,72%) e na Alemanha (58,07%).

Fonte: Eurostat

Segundo o gabinete estatístico, 42% dos cidadãos europeus utilizaram serviços de Administração Pública online no ano passado para obter informações sobre serviços, benefícios, leis, horários de funcionamento ou similares.

As restantes atividades com mais acessos foram o download ou a impressão de formulários oficiais (40%), o acesso a informações pessoais (39%) e a marcação de uma reunião ou reserva e a receção de comunicações ou documentos oficiais (37%).

Já a percentagem de pessoas que recorreram aos serviços digitais para apresentar declarações fiscais foi de 29%, acima, ainda assim, dos acessos a bases de dados ou registos públicos (19%), da solicitação de documentos ou certificados oficiais (18%) e de pedidos de subsídios ou apoios (17%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Iniciativa Liberal pede ao Governo atualização de escalões de IRS

Rui Rocha, que esteve reunido com o primeiro-ministro esta segunda, reforçou a necessidade de aliviar o esforço fiscal sobre o rendimento e sobre o trabalho.

O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, quer que o Governo atualize os escalões do IRS, permitindo um alívio do imposto sobre os rendimentos do trabalho. O líder do partido, que esteve reunido com o primeiro-ministro Luís Montenegro esta segunda-feira, pediu ainda ao Executivo que altere um mecanismo de modo a garantir que quem ganha salário mínimo não paga IRS.

“Pedimos (ao Governo) que, pelo menos, atualize os escalões do IRS, que nos últimos anos de [António] Costa não foram atualizados. Não havendo uma atualização dos escalões do IRS significa que houve um aumento do imposto durante esses anos”, adiantou o líder do Iniciativa Liberal, em declarações aos jornalistas.

Rui Rocha, insistindo no modelo de duas taxas de 15% e 28% a aplicar ao universo dos contribuintes, voltou a reforçar: “Temos de fazer um esforço de aliviar o imposto sobre o trabalho e sobre o rendimento”

Ainda no que diz respeito ao rendimento, a IL realçou que, “no modelo atual, é possível que em determinadas circunstâncias, pessoas que ganham o salário mínimo acabem por pagar IRS”. “Pedimos ao Governo que se faça uma alteração do mecanismo que permite isso, impedindo que alguém que ganha o salário mínimo, em alguma circunstância possa pagar imposto“, disse Rui Rocha.

Outra das propostas da IL, já entregues ao Governo, passa pela redução do ISP na dimensão dos recentes aumentos da taxa de carbono, com Rui Rocha a justificar esta medida face à “ausência de soluções” para muitos portugueses em matéria de utilização de transportes públicos.

Numa crítica dirigida a partidos como o Chega, mas sobretudo ao PSD e PS, Rui Rocha disse que os liberais não querem participar na atual “novela orçamental”, caracterizada por um “teatro” em torno de hipotéticos avanços e recuos – “um espetáculo lamentável” que considerou “não responder aos anseios dos portugueses”.

Do ponto de vista político, o presidente da IL fez também questão de frisar que, apesar de estar a apresentar ao Governo este primeiro conjunto de propostas orçamentais, o seu partido “ainda não tomou qualquer posição (em termos de possível sentido de voto) relativamente à proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.

Luís Montenegro reuniu-se esta segunda-feira com o líder do Chega, André Ventura, e com o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, sobre a viabilização do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Estes encontros acontecem quatro dias antes de Luís Montenegro receber na sexta-feira o líder do maior partido da oposição, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos. Não estão previstas reuniões com outros líderes de partidos com assento parlamentar, sabe o ECO. BE e PCP já se puseram de fora ao anunciar que irão votar contra e os quatro deputados do Livre e a parlamentar única do PAN, cujas posições ainda não estão fechadas, não são determinantes para a viabilização do OE2025.

Notícia atualizada com mais informação às 11h58

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Viseu reabre escola após investimento de cerca de 1,5 milhões de euros

Conclusão da última das fases da requalificação da Escola da Ribeira, ao fim de uma década de investimento, permite adicionar valências, conforto e eficiência energética.

O município de Viseu inaugurou a renovada Escola da Ribeira, investimento de cerca de 1,5 milhões de euros que retificou várias falhas de que o edifício padecia. As obras incidiram sobre as fachadas e a cobertura e, no interior.

A escola básica teve ainda um aumento da área do refeitório e a introdução de uma biblioteca. O reforço da eficiência energética e do conforto térmico incluiu obras na rede de gás natural, com introdução de aquecimento.

Esta foi a quarta fase de um trabalho de intervenção iniciado há uma década.

Fernando Ruas, presidente da autarquia, frisa que este projeto, lançado em 2020, era “um objetivo há muito esperado”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“De repente, 2025 pode ser um ano mais interessante”

Pedro Reis fala num "alinhamento de astros" para estar otimista em relação ao próximo ano, incluindo as negociações para o Orçamento do Estado.

“2025 pode ser um ano mais interessante do que se possa pensar agora. De repente, podemos ter, daqui a umas semanas, um Orçamento do Estado aprovado”, afirmou esta terça-feira o ministro da Economia, Pedro Reis, numa conferência em Lisboa.

“De repente, há aqui um espaço que pode dar profundidade estratégica às nossas decisões” e “Portugal surge bem posicionado” para aproveitar as oportunidades que surjam, nomeadamente em termos de investimento estrangeiro, declarou na Conferência “Portugal: Investment by Global Citizens”, organizado pelo Bison Bank.

Pedro Reis enumerou vários fatores para encarar o próximo ano com “otimismo”.

“Há um espaço e estamos a ver onde conseguimos chegar em termos de acordo a nível da concertação social, temos reformas anunciadas em vários setores em execução e as negociações com grandes grupos socioeconómicos da nossa sociedade fechadas. Temos o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] e o 2030 [Portugal 2030] a recuperar prazos de execução”, elencou o ministro.

Em cima disso, acrescentou, no plano internacional, “teremos a clarificação das eleições americana, esperemos que uma redução da intensidade dos conflitos, teremos uma Comissão Europeia renovada, teremos um abrandamento da inflação que está em curso”.

Neste cenário, argumentou Pedro Reis, “se estes astros se alinharem todos, de repente, 2025 pode ser um ano interessante”. “Não o digo por ter um otimismo oco, mas por acreditar que há espaço”, sublinhou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concessionários chineses registam perdas milionárias devido a guerra de preços

  • Lusa
  • 24 Setembro 2024

Os principais atores da indústria automóvel chinesa travam uma dura guerra de preços desde janeiro de 2023. Os concessionários estão a ser forçados a vender veículos a preços reduzidos.

Uma guerra de preços na indústria automóvel chinesa, associada à fraca procura por parte dos consumidores, está a prejudicar “gravemente” os concessionários de automóveis da China, afirmou esta terça-feira um organismo do setor.

As perdas, estimadas em 138 mil milhões de yuan (17,6 mil milhões de euros), causaram problemas de fluxo de caixa aos concessionários, que se encontram numa situação em que a sobrevivência é vez “mais difícil”, disse a Associação de Concessionários de Automóveis da China (CADA), num relatório.

A associação afirmou ter apresentado o relatório às autoridades competentes para chamar a atenção para as dificuldades que o setor enfrenta e para obter assistência financeira. A associação não indicou o nome das autoridades.

“O consumo fraco e a pressão dos grossistas mantiveram os inventários dos concessionários elevados, mas para aliviar a tensão financeira e reduzir os custos dos empréstimos, os concessionários estão a ser forçados a vender veículos a preços reduzidos”, afirmou a CADA. “A guerra de preços em curso agravou o problema dos concessionários que vendem com prejuízo, sendo que quanto mais carros vendem, maiores são as suas perdas”, indicou.

Os concessionários estão a lutar para cumprir as suas obrigações financeiras e o tempo de que dispõem para manter um fundo de maneio suficiente foi reduzido ao seu limite absoluto, segundo o relatório.

Os principais atores da indústria automóvel chinesa travam uma dura guerra de preços desde janeiro de 2023, quando a Tesla introduziu uma segunda ronda de descontos elevados para os seus veículos elétricos, levando os fabricantes de automóveis locais a responder. Várias grandes empresas locais, incluindo a Xpeng e a BYD, líderes na produção de carros elétricos, reduziram os preços várias vezes desde então para se manterem competitivas.

O desconto global para carros novos foi de 17,4% em agosto, de acordo com a associação.

As dificuldades já causaram algumas vítimas. A China Grand Automotive Service, o segundo maior concessionário de automóveis da China continental, com mais de 730 pontos de venda em todo o país, foi excluída da Bolsa de Valores de Xangai em agosto, depois de as ações terem sido negociadas abaixo do seu valor nominal durante 20 dias consecutivos.

A queda do concessionário seguiu-se ao desaparecimento da Pang Da Automobile Trade, que se tornou a primeira empresa do setor a entrar em colapso, em junho de 2023.

“Estes fracassos empresariais resultam, em grande medida, de problemas de liquidez [em todo o setor], em vez de estarem diretamente relacionados com as operações dos concessionários”, afirmou a CADA. “O colapso da cadeia financeira acabou por resultar no encerramento das empresas”.

“Uma vez que a indústria de distribuição de automóveis é de capital intensivo e é maioritariamente constituída por empresas privadas, o reforço do apoio financeiro aos concessionários será crucial para estimular o consumo de automóveis e fazer avançar o desenvolvimento global da indústria”, lê-se no relatório.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Planeamento – O essencial não é o destino, mas sim a jornada

  • Conteúdo Patrocinado
  • 24 Setembro 2024

Gonçalo Narciso, Manager EY, Finance Transformation, Business Consulting, partilha a importância do planeamento para o sucesso das organizações.

Embora a orçamentação seja agora comum em praticamente todas as organizações, muitas empresas ainda enfrentam desafios significativos ao preparar e implementar os seus orçamentos anuais. Mas sendo um processo fundamentalmente simples, de onde surgem estes desafios? O planeamento é um processo que exige colaboração, mas também uma metodologia adequada.

Gonçalo Narciso, Manager EY, Finance Transformation, Business Consulting

Planeamento como uma atividade desafiante?

Apesar da sua ubiquidade, a criação de um orçamento eficaz continua a ser uma tarefa complexa para muitas empresas. Os orçamentos baseiam-se frequentemente em dados históricos e previsões que, por natureza, são incertas, contando muitas vezes com assunções otimistas das equipas de gestão. Além disso, a esmagadora maioria falha na sua perceção de um orçamento, tratando-o como um objetivo e não como um cenário provável.

Do meu ponto de vista, um orçamento corporativo tem um propósito maior – mostrar à liderança de uma organização onde esta estará num determinado período (Landing). Para que possa ser fidedigno e o mais aproximado da realidade, é preciso ver o Planeamento
como uma atividade contínua e não negligenciar algumas boas práticas.

Planeamento Financeiro: Uma Responsabilidade de Toda a Organização

Uma das maiores falhas no processo de planeamento financeiro é a perceção de que esta é uma função exclusiva da equipa financeira. Apesar destas equipas serem naturalmente analíticas, organizadas e metódicas, é importante que exista uma cultura corporativa que olhe para o planeamento como uma atividade altamente estratégica e que exige colaboração entre todas as áreas da empresa. A área financeira pode desempenhar um papel de facilitador, mas é extremamente importante que todos estejam empenhados neste exercício.

O valor está no planeamento e não no plano

O plano é apenas o resultado de uma atividade estrutural para uma organização. A triste verdade é que normalmente um plano está errado. Portanto, o que cada organização deve fazer é focar-se na atividade de planeamento em vez de tentar criar um plano perfeito e “à prova de bala”.

Por isso, aprimorar o planeamento é mais importante que aprimorar o plano em si. É preciso implementar as várias atividades que lhe estão inerentes e focar nas diferentes metodologias a serem utilizadas: Saber o que planear e quando planear.

Planear para falhar

Um planeamento financeiro robusto tem de incluir gestão de cenários. Só assim, a organização pode testar diferentes hipóteses e preparar eventos inesperados. Qual seria o impacto se o preço das matérias-primas aumentasse 15%? Se a contratação de novos vendedores não gerar o aumento de receitas esperado? Ao antecipar estes cenários e preparar planos alternativos, as empresas podem reagir mais rapidamente e de forma mais eficaz às mudanças no ambiente de negócios. Além disso, com todas as ferramentas disponíveis atualmente, este tipo de exercícios deve ser um requisito e não um diferenciador, sendo que ferramentas como IA deve ser preconizada desde início.

Planeamento rumo ao Sucesso

O planeamento financeiro é essencial para qualquer organização que aspire a um crescimento sustentável. Funciona como um “mapa do tesouro”, guiando a administração em decisões estratégicas e ajudando a navegar por águas incertas com mais confiança.

Para que este processo seja eficaz, é fundamental que seja encarado como uma responsabilidade coletiva, onde cada membro da organização contribui para a criação de um plano que, embora nunca perfeito, será sempre uma ferramenta vital para o sucesso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Enfermeiros começam greve de dois dias no Continente e Açores

  • Lusa
  • 24 Setembro 2024

Paralisação teve início pelas 8 horas e estende-se até às 24 horas de quarta-feira. Enfermeiros reclamam alteração da grelha salarial e mecanismos que compensem o risco e penosidade da profissão.

Os enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde iniciam esta terça-feira dois dias de greve pela valorização da grelha salarial e por mecanismos que compensem o risco e penosidade inerentes à profissão, numa paralisação que coincide com outra dos médicos.

A greve, convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), arranca pelas 8 horas desta terça-feira e estende-se até às 24 horas de quarta-feira, ou seja, abrange os turnos da manhã e da tarde no dia de hoje e os da noite, manhã e tarde de quarta-feira, sob a forma de paralisação total ao trabalho programado, e engloba o Continente e a região autónoma dos Açores.

Além da alteração da grelha salarial da carreira de enfermagem, valorizando todos os níveis de todas as posições remuneratórias, a greve serve para defender a transição para a categoria de enfermeiro especialista de todos os enfermeiros que a 31 de maio de 2019 detinham este título.

O SEP pretende ainda que o reposicionamento remuneratório decorrente da transição de carreira “tenha tradução em acréscimo salarial para todos os enfermeiros” e exige igualmente a compensação decorrente do risco e penosidade inerentes à profissão, nomeadamente através de “condições especiais para aposentação” e da valorização do trabalho por turnos.

Quanto à contagem de pontos, os enfermeiros exigem o pagamento de retroativos desde 2018 e a “correção de todas as injustiças relativas”.

Outras das matérias que constam do caderno reivindicativo são a harmonização do número anual de dias de férias entre todos os enfermeiros pelo número de dias definidos para quem tem contrato de trabalho em funções públicas, assim como a regularização das situações de “inadequado vínculo precário” e a admissão de mais enfermeiros com contratos definitivos, além do pagamento do trabalho extraordinário em dívida.

Os serviços mínimos definidos incluem os cuidados em situações de urgência nas unidades de atendimento permanente que funcionem 24 horas/dia, os serviços de internamento que funcionem igualmente 24 horas/dia, os cuidados intensivos, os blocos operatórios, com exceção dos de cirurgia programada, as urgências, a hemodiálise e os tratamentos oncológicos.

Na área oncológica, estão incluídos nos serviços mínimos as cirurgias ou o início do tratamento não cirúrgico (quimioterapia ou radioterapia) em doenças oncológicas de novo, classificadas como prioridade 4, assim como a prioridade 3, quando exista determinação médica para tal intervenção e não seja possível reprogramar para os 15 dias seguintes.

Em declarações à Lusa, o presidente do SEP, José Carlos Martins, disse não ter havido qualquer articulação com os médicos relativamente à greve, tratando-se de uma coincidência, e sublinhou que a paralisação dos enfermeiros já estava anunciada desde dia 9 de agosto.

Contudo, nem o SEP nem a Federação Nacional dos Médicos, que convocou a greve que também começa esta terça-feira, descartam que no futuro possa haver concertação para um protesto futuro com a união de todos os sindicatos da saúde.

Antes da greve que começa esta terça-feira, os enfermeiros já tinham estado em greve a 2 de agosto (convocada pelo SEP a nível nacional) e em julho e agosto levaram a cabo várias paralisações, contrações e denúncias públicas a nível regional.

Além de diversas conferências de imprensa em vários pontos do país, durante a manhã de hoje, a paralisação dos enfermeiros inclui ainda uma concentração em Lisboa, na quarta-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco brasileiro detido pela família Amorim suspeito de lavar dinheiro para organização criminosa

  • ECO
  • 24 Setembro 2024

Uma investigação do Ministério Público de São Paulo a um esquema de lavagem de dinheiro da maior organização criminosa do Brasil refere o Banco Luso Brasileiro, 33% do qual detido pelo grupo Amorim.

O Banco Luso Brasileiro (BLB) — que tem uma das holding da família Amorim, liderada por Marta Amorim, como a segunda maior acionista, com uma participação de 32,8% — é citado pelo Ministério Público de São Paulo numa investigação a um esquema de lavagem de dinheiro da maior organização criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), revela o Jornal de Negócios.

Na mira da Justiça brasileira estão depósitos acima de 20 milhões de reais (3,24 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), feitos em 2015, numa conta da holding MJS Participações, ligada à empresa de autocarros Transwolff, que é acusada de lavar dinheiro para o PCC. A operação em causa denomina-se “smurfing”, que, segundo o portal brasileiro UOL, é uma “estratégia de lavagem de capitais que fraciona valores altos em quantias menores para dificultar a identificação de operação financeiras ilícitas”.

O Banco Luso Brasileiro, que tem também Marta Amorim como presidente do Conselho de Administração, alega, porém, que está em causa apenas “uma série de operações de financiamento absolutamente trivial a pequenos operadores de ônibus [autocarros] que atuam em regiões periféricas do município de São Paulo como subcontratados de uma empresa licitada pela prefeitura”. “Por esse motivo, a empresa licitada contratada constava nos contratos como anuente”, acrescenta a instituição.

O Jornal de Negócios avança também que família Amorim reduziu este ano a sua participação no BLB de 49,2% para 32,8%, permitindo a entrada do grupo brasileiro Mônaco. Além dos 16,43 pontos adquiridos ao grupo português, o novo acionista também comprou 8,23 pontos à RC Participações, da família Ruas, que passa a ser a maior acionista do Banco Luso Brasileiro, detendo 41% do capital.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vieira Lopes só assina acordo de rendimento com descida de IRC e das tributações autónomas

  • ECO
  • 24 Setembro 2024

Aplicar a taxa reduzida de IRC para as PME aos primeiros 100 mil euros tributáveis e caminhar para a extinção das tributações autónomas. É o mix do qual depende a assinatura do acordo de rendimentos.

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) quer que a taxa reduzida para as pequenas e médias empresas (PME) seja aplicada aos primeiros 100 mil euros tributáveis (o dobro face ao teto atual) e ainda a que sejam dados “passos” para a extinção das tributações autónomas. Um mix do qual dependerá a assinatura do acordo de rendimentos.

Em entrevista ao Jornal de Negócios, João Vieira Lopes admite ir mais longe no aumento do salário mínimo, mas isso dependerá das condições que o Governo der às empresas para estas absorverem um aumento superior ao que está previsto no atual acordo de rendimentos – 855 euros em 2025. O Governo já abriu a porta a um aumento que poderá ser de 860 euros.

Quanto ao Orçamento do Estado, Viera Lopes defende a sua aprovação e a inclusão de mais medidas de capitalização. “Não sabemos as consequências do chumbo do OE, [mas] as empresas gostam, acima de tudo, de estabilidade e de previsibilidade dos governos”, frisa. E deixa um alerta: apesar do “Governo ter prometido algum choque fiscal significativo”, o “conjunto de medidas” apresentado “é muito limitado”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: IRC, Amorim e Defesa

  • ECO
  • 24 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O líder da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) defende que a taxa reduzida de IRC sobre as PME seja aplicada aos primeiros 100 mil euros tributáveis, o dobro face ao teto atual. O Banco Luso Brasileiro, que tem o Grupo Américo Amorim como segundo maior acionista, é citado pelo Ministério Público de São Paulo numa investigação a um esquema de lavagem de dinheiro da maior organização criminosa do Brasil. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Taxa de IRC reduzida para as PME devia ser reforçada, defende Vieira Lopes

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) concorda “claramente” com a redução gradual da taxa normal de IRC de 21% para 15% até 2027, por se tratar de “um incentivo ao investimento”. No entanto, João Vieira Lopes considera “insuficiente” a formulação proposta pelo Governo, apelando para que a taxa reduzida para as pequenas e médias empresas (PME) seja aplicada aos primeiros 100 mil euros tributáveis (o dobro face ao teto atual) e ainda a que sejam dados “passos” para a extinção das tributações autónomas. Sem esse mix, João Vieira Lopes diz que não poderá subscrever um acordo de rendimentos.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível)

Banco de Amorim no Brasil suspeito de lavar dinheiro

O Banco Luso Brasileiro (BLB) — que tem a família Amorim como a segunda maior acionista, com uma participação de 32,8% — é citado numa investigação do Ministério Público de São Paulo a um esquema de lavagem de dinheiro da maior organização criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC). Na mira da Justiça brasileira estão depósitos acima de 20 milhões de reais (3,3 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) numa conta da holding MJS Participações, em 2015, ligada à empresa de autocarros Transwolff, que é acusada de lavar dinheiro para o PCC. Segundo o Banco Luso Brasileiro, porém, em causa está apenas “uma série de operações de financiamento absolutamente trivial”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Membro do PSD no Conselho Superior do MP quer auditorias aos principais departamentos de investigação criminal

O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) vai debater e votar na quarta-feira uma proposta para a realização de auditorias aos principais departamentos de investigação criminal, nomeadamente o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e os departamentos de investigação e ação penal (DIAP) de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora. A ideia partiu de Orlando Maçarico, advogado e membro indicado pelo PSD para o órgão máximo da magistratura, numa reunião em 11 de setembro — dia em que a procuradora-geral da República era ouvida em comissão parlamentar. A proposta das auditorias tem em conta a morosidade de alguns processos judiciais.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Despesa com armamento caiu 21% no ano passado face a recorde de 2022

Depois de executar uma verba recorde de perto de 470 milhões de euros em 2022, ano em que a Rússia invadiu a Ucrânia, a Lei de Programação Militar (LPM) teve uma execução de 64% em 2023, equivalente a uma verba de 372,5 milhões de euros, mas 21% abaixo da despesa no ano anterior, de acordo com o Relatório de Execução da LPM, que será debatido esta terça-feira na comissão parlamentar de Defesa. O documento admite uma taxa de execução “especialmente baixa” no ramo da Marinha — 38 milhões de euros (36%) –, enquanto no Exército foram investidos 59,5 milhões de euros (uma execução financeira de 81%) e na Força Aérea 113,6 milhões (59%).

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Custos com a casa aumentam procura por crédito para obras ou para comprar eletrodomésticos

O aumento das taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) e o consequente reflexo nas Euribor, que fizeram subir as prestações com os empréstimos da casa, deixaram as famílias com um orçamento encolhido para outras despesas diárias. Neste contexto, os portugueses estão a recorrer a mais crédito para outras finalidades, tais como substituir um eletrodoméstico, fazer obras na habitação ou ir de férias, revelou o secretário-geral da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), Duarte Gomes Pereira.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Damsel” de Juan Carlos Fresnadillo, o filme mais visto do ano em todo o mundo com 143 milhões de espectadores

  • Servimedia
  • 24 Setembro 2024

O último filme do realizador de Tenerife, Juan Carlos Fresnadillo, é já a longa-metragem mais vista em todo o mundo no primeiro semestre de 2024, segundo anunciou a empresa Netflix.

Damsel”, que conta com mais de 143 milhões de visualizações na plataforma de conteúdos em streaming líder no mercado audiovisual, catapulta um realizador espanhol para o pódio dos filmes mais vistos pela primeira vez na história.

Em segundo lugar está o filme “Lift: A First Class Heist”, do realizador norte-americano Gary Grey, e em terceiro “The Snow Society”, do realizador catalão Juan Antonio Bayona. A imprensa cinematográfica de Hollywood já está a destacar o facto insólito de, pela primeira vez, dois cineastas espanhóis figurarem no ranking dos realizadores dos filmes mais vistos no planeta.

Juan Carlos Fresnadillo mostrou-se muito “entusiasmado e satisfeito” com os dados revelados pela Netflix e já destacados por todos os meios de comunicação internacionais especializados na indústria cinematográfica. O filme foi também escolhido como o melhor thriller do ano nos prémios britânicos NFA, uma distinção atribuída pela National Film Academy com base nos votos de mais de quatro milhões de espetadores. Para além disso, esta última obra do realizador canário detém outro precioso recorde que nenhum outro cineasta espanhol, e muito poucos no mundo, alguma vez alcançou: ‘Damsel’ é um dos três filmes mais vistos na história da Netflix.

Damse” é protagonizado por Millie Bobby Brown, Robin Wright e Angela Basset, entre outras estrelas internacionais. O filme, que foi rodado em Portugal e Inglaterra, desenvolve um enredo de aventura e fantasia em que uma princesa tem de lutar pela sobrevivência quando descobre que vai ser sacrificada depois de se casar.

PRÉMIO TABURIENTE 2024

Estes factos que engrandecem a carreira de Juan Carlos Fresnadillo coincidem com o Prémio Taburiente que a Fundação Diário de Avisos lhe atribuiu há apenas uma semana e que lhe será entregue, juntamente com os outros vencedores, numa gala que terá lugar no dia 24 de outubro no Teatro Guimerá, em Santa Cruz de Tenerife.

Fresnadillo é o cineasta canário com maior projeção internacional. A sua vocação de contador de histórias vem da fotografia, que sempre esteve presente na sua vida e carreira, e serve de ponto de partida para contar histórias. Com a sua primeira obra, “Esposados”, ganhou mais de quarenta prémios nacionais e internacionais e tornou-se o primeiro cineasta espanhol de curtas-metragens a ser nomeado para um Óscar em Hollywood.

Filmou a sua primeira longa-metragem, “Intacto”, nas Ilhas Canárias, com um elenco estelar liderado por Max von Sydow e Leonardo Sbaraglia, tendo ganho dois prémios Goya da Academia Espanhola de Cinema e seis outras nomeações. Londres foi o cenário dos seus filmes seguintes, “28 Weeks Later”, a sequela do aclamado filme de Danny Boyle com Robert Carlyle, e “Intruders”, com Clive Owen, com o qual abriu o Festival Internacional de Cinema de San Sebastian em 2011.

Sem abandonar o género de fantasia, foi para Hollywood participar como produtor executivo nas séries “Falling Water” e “Salvation” e, este ano, o seu nome voltou a ressoar com “Damsel”, um filme que em apenas seis meses bateu recordes e fez história.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiro-ministro afasta governar em duodécimos em caso de “chumbo” do OE2025

  • Lusa
  • 24 Setembro 2024

Presidente do PSD e primeiro-ministro afastou a possibilidade de governar em regime de duodécimos caso o Orçamento do Estado para 2025 seja "chumbado" pela Assembleia da República.

O presidente do PSD e primeiro-ministro afastou esta segunda-feira a possibilidade de governar em regime de duodécimos caso o Orçamento do Estado para 2025 seja “chumbado” pela Assembleia da República.

Exprimo em jeito de conclusão um pensamento que creio que sua excelência o Presidente da Republica tem deixado de forma muito clara: estamos, relativamente ao Orçamento, confiantes na sua aprovação porque estamos conscientes que os duodécimos não são solução“, afirmou.

Luís Montenegro falava na intervenção inicial do Conselho Nacional do PSD, convocado para formalizar o adiamento do 42.º Congresso do partido, adiado devido aos graves incêndios da semana passada.

Horas depois de o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dito que “se não houver Orçamento” para 2025, haverá “crise política e económica”, o primeiro-ministro secundou a mensagem do Presidente, e recusando estar a fazer qualquer “chantagem ou pressão política”, deixou um aviso.

Todos tenham a noção de que tivemos duas eleições legislativas seguidas e que, a haver umas terceiras, seriam as terceiras em três anos”, disse.

Por isso, considerou, “é imprescindível e imperioso que, nos próximos dias e nas próximas semanas, todos tenham sentido de responsabilidade, todos tenham sentido de Estado, todos tenham a capacidade de colocar o interesse coletivo à frente de qualquer outro interesse mais individualizado”.

Montenegro lembrou o contexto de guerra e incerteza europeia e mundial, o prazo limite de 2026 para executar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência e até a necessidade de assegurar “uma recuperação rápida” para os que sofreram perdas nos recentes incêndios.

“É este o contexto da vida social, económica e política de Portugal. E é neste contexto todos têm de mostrar o sentido de interesse coletivo que está na base da sua intervenção política. Isto não é nem chantagem política, nem pressão política. Isto é apenas uma exigência democrática”, defendeu.

O primeiro-ministro argumentou que o PSD e o Governo não querem “decidir por ninguém ou sequer interferir na decisão concreta que os outros partidos vão tomar”.

“Se o interesse nacional, no juízo destes partidos, for de rejeição do Orçamento, têm de assumir a responsabilidade de rejeitar o Orçamento. Se o interesse nacional, na visão de outros partidos, é que devemos ter um Orçamento de Estado em vigor em 2025, devem naturalmente ter as iniciativas e diligências que possam contribuir para ter esse desfecho”, afirmou.

Da parte do Governo e do PSD, acrescentou, “a porta está aberta”.

“Não vamos falar com impulsividade, com estados de alma, repito, vamos ter muita paciência, toda aquela que as portuguesas e os portugueses merecem, para que possamos privilegiar o interesse nacional face a qualquer outro interesse, mesmo que seja o nosso interesse partidário. Parece-me absolutamente incontornável que a interpretação do interesse nacional, do interesse coletivo, deve mesmo conduzir à aprovação de um Orçamento do Estado para 2025”, defendeu.

Ainda assim, advertiu, o Governo e o PSD têm um limite nas negociações do documento: o cumprimento “dos compromissos assumidos na campanha eleitoral com os eleitores” e o compromisso com a Assembleia da República e com os partidos nela representados “que não rejeitaram o programa” do executivo.

Na sua intervenção, muito mais curta que o habitual (apenas vinte minutos), e que foi antecedida por um minuto de silêncio pelas vítimas dos incêndios, Montenegro não se dirigiu a nenhum partido em específico, mas deixou recados para os adversários políticos, depois de horas marcadas por trocas de comunicados com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

“Vemos na discussão pública muitos dirigentes, muitos responsáveis políticos, estarem permanentemente a alimentar pequenas questões, pequeníssimas questões, que interessam pouco ou nada às pessoas, pequena intriga. Enfim, posições às vezes tão incompreensíveis quanto infantis e imaturas”, disse.

Em contraponto, defendeu Montenegro, desde abril que o Executivo “esteve a governar, continua a governar” e mantém-se “onde sempre esteve”, quanto à disponibilidade e metodologia quanto ao próximo Orçamento.

No domingo, foi marcada a primeira reunião entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, para debater o OE 2025, que se realizará na sexta-feira, às 15:00, depois de uma troca de acusações entre as duas partes, via comunicado, sobre a dificuldade de acertar a data do encontro, que os socialistas exigiam que fosse divulgado publicamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.