PSD critica “timing” do relatório da IGF sobre a TAP após escolha de Maria Luís para comissária europeia

A bancada do PSD considera ainda assim que o documento "não será problemático" para a candidata a comissária que ainda tem de passar pelo crivo do Parlamento Europeu.

O grupo parlamentar do PSD criticou, esta terça-feira, o “timing” da divulgação da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre à privatização da TAP, em 2015, logo depois de o Governo ter escolhido para comissária europeia, Maria Luís Albuquerque, que, enquanto ministra das Finanças, esteve envolvida no negócio.

Para o deputado do PSD, Gonçalo Lage, o relatório vem “completamente fora do tempo”. No entanto, considera que não deverá beliscar a reputação de Maria Luís, que ainda tem de passar pelo crivo do Parlamento Europeu para chegar efetivamente a comissária: “Não me parece que seja problemático”.

Apesar de estranhar o “timing” do relatório, uma vez que o documento “ainda nem sequer chegou à Assembleia da República, o deputado não quer colocar em causa a independência da IGF. Mas deixou uma farpa no ar: “Estamos na altura das instituições estarem ao serviço do país e não ao serviço da política”.

Para Gonçalo Lage, “há uma precipitação grande de vários partidos a comentar e a elaborar sobre um relatório que ainda não é do conhecimento dos deputados, que ainda não foi enviado para a comissão de economia”. “É estranho estarem a fazer esta apreciação”, atirou.

Por isso, a bancada laranja “entregou, no Parlamento, um requerimento para ouvir o responsável da IGF para que possa prestar todos os esclarecimentos e para fazer a apresentação do relatório, explicando todas as questões que surgiram”. O inspetor-geral de Finanças (IGF), António Ferreira dos Santos, está de saída do cargo. No âmbito da primeira fase da reforma da Administração Pública, as comissões de serviço de vários dirigentes cessam automaticamente e uma das primeiras é a de Ferreira dos Santos, a 1 de novembro. No entanto, está previsto que se mantenha em funções até à conclusão dos respetivos processos de fusão ou reestruturação.

De lembrar que o documento conclui que a TAP foi comprada por David Neeleman com dinheiro da própria empresa, no entanto, o social-democrata rejeita essa conclusão, porque “tecnicamente não é possível um acionista entrar na empresa sem ter comprado as ações“, argumentou.

Todos os partidos da oposição já pediram o afastamento de Miguel Pinto Luz da gestão do novo processo de reprivatização da TAP, uma vez que esteve envolvido no negócio da venda da companhia aérea, em 2015, enquanto secretário de Estado das Infraestruturas. Mas o PSD mantém total confiança no agora ministro das Infraestruturas. “O senhor ministro Miguel Pinto Luz exercia funções como secretário de Estado, concluiu o processo de privatização da empresa e tem todas as condições para exercer as funções como ministro”, frisou o deputado Gonçalo Lage.

(Notícia atualizada às 17h11)

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Porto Business School lança programa para ensinar executivos a aproveitarem IA

Novo programa da Porto Business School vai ensinar executivos a aproveitarem inteligência artificial de forma estratégia. Inscrições já estão abertas, sendo que a formação arranca no fim deste mês.

A Porto Business School decidiu lançar um novo programa para ensinar os executivos, gestores e profissionais a aproveitarem a Inteligência Artificial (IA) de forma estratégica. Com início marcado para 30 de setembro, o programa será lecionado em inglês e exige um investimento de 1.700 euros.

“A Porto Business School continua a expandir a sua oferta formativa na área da inteligência artificial e acaba de lançar o open executive program (OEP) de AI Strategy for Executives“, anuncia a escola, numa nota enviada às redações.

No âmbito deste programa serão abordadas não só as principais aplicações da IA, mas também as “etapas necessárias para a criação de uma estratégia empresarial em torno desta área“.

“Os participantes ficarão a compreender as verdadeiras potencialidades da inteligência artificial para as empresas num vasto leque de setores, sendo capazes de a aplicar em contextos reais. Serão também capazes de criar e implementar uma estratégia de negócios de IA, enfatizando a análise de dados, a tecnologia e as pessoas”, garante a Porto Business School.

Além disso, os participantes vão ficar a conhecer “os principais obstáculos que as organizações enfrentam na transição para um modelo com base em dados, algoritmos e IA”, bem como “as estratégias para superar os desafios colocados pela utilização destas ferramentas”.

Este programa, cujas inscrições estão abertas, dirige-se a executivos de empresas, gestores, líderes empresariais, empreendedores e profissionais interessados na área. Arrancará a 30 de setembro e terá três sessões, num total de 24 horas de formação.

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Governo estuda ligação da Linha do Vouga à Linha do Norte

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

Miguel Pinto Luz diz que não há soluções fechadas nem detalhadas para essa ligação à Linha do Norte, mas assumiu-a como uma "prioridade" para o executivo.

O Governo está a estudar a possibilidade de ligar a Linha do Vouga à Linha do Norte, admitiu esta terça-feira o ministro das Infraestruturas, que não quis adiantar mais detalhes após se reunir com a Área Metropolitana do Porto (AMP). “Estamos a estudar a possibilidade de ligar [a Linha do Vouga] à Linha do Norte. Hoje não ficou definido aqui. É o anseio dos autarcas e o Governo comprometeu-se a ir ao encontro e a tentar encontrar soluções para ir ao encontro de um anseio dos autarcas”, disse aos jornalistas, no Porto.

Miguel Pinto Luz falava na sede da AMP após se reunir com os autarcas da sub-região, em que abordou temas como como o tráfego de TVDE, a gestão do trânsito na Via de Cintura Interna (VCI), o Metro do Porto, a Linha do Vouga ou a Habitação. Porém, referiu que não há soluções fechadas nem detalhadas para essa ligação à Linha do Norte, mas assumiu-a como uma “prioridade” para o executivo do PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro, residente em Espinho, precisamente o concelho que deixou de ter um interface direto entre as linhas do Vouga e Norte.

Em 19 de agosto, o deputado socialista Hugo Oliveira criticou o pedido de “secretismo” do Ministério das Infraestruturas relativamente a reuniões sobre a Linha Férrea do Vouga, que aguarda obras no troço de Oliveira de Azeméis até Espinho. Hugo Oliveira explica que ficou a saber do pedido de confidencialidade pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis: “Joaquim Jorge Ferreira afirmou em reunião de câmara (…) que tinha ‘indicação do ministro para não revelar o que foi discutido na reunião’ entre esse e os autarcas da AMTSM” sobre vários cenários de desenvolvimento para o percurso do chamado Vouguinha.

O ministro das Infraestruturas disse que “não há secretismo nenhum” e que as suas reuniões “são todas transparentes”. À data, à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis não quis comentar o assunto nem as suas ambições para a Linha do Vouga. O Ministério das Infraestruturas, por sua vez, também não esclareceu que justificação tinha o pedido de silêncio dirigido aos autarcas.

Fonte oficial do gabinete de Miguel Pinto Luz reconhece, contudo, que na referida reunião foram “debatidos vários cenários de desenvolvimento da Linha do Vouga, com objetivo de potenciar a sua ligação ao núcleo central da Área Metropolitana do Porto, bem como servir toda a população daquela região com as melhores respostas de mobilidade”.

Na mesma resposta à Lusa, o gabinete acrescenta que “o ministro das Infraestruturas teve oportunidade de apresentar o ponto de situação das empreitadas realizadas, em curso e previstas em toda a extensão da Linha do Vouga”, mas, embora isso lhe tivesse sido solicitado, não indicou quais são essas intervenções.

O gabinete conclui que a beneficiação da Linha do Vouga é um processo “que está em curso e terá continuidade, como previsto no Plano Nacional de Investimentos 2030”. A Linha do Vouga está também ausente do sistema intermodal Andante, algo que já gerou troca de declarações públicas entre a AMP, os Transportes Intermodais do Porto (TIP) e a CP – Comboios de Portugal.

A CP enviou um pedido à AMP para integrar a Linha do Vouga no Andante há um ano, mas a Comissão Executiva da AMP afirma que os erros de bilhética na Unir têm impedido a integração. A ausência na Linha do Vouga do sistema Andante impede, por exemplo, os passageiros frequentes de utilizarem o passe Andante metropolitano no comboio, com o respetivo acréscimo de custos (89 euros de dois passes em vez de 40 do passe único), para chegarem ao Porto, criando uma situação de tratamento desigual face aos restantes utilizadores de transportes públicos da AMP.

O trajeto entre Oliveira de Azeméis e Espinho é feito durante mais de uma hora e a estação de Espinho-Vouga fica a cerca de 500 metros da estação de Espinho da Linha do Norte, servida pelos urbanos da CP com ligações ao Porto e a Aveiro, bem como aos comboios de longo curso.

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Leia aqui o relatório da IGF às contas da TAP

A auditoria às contas da TAP levanta suspeitas quanto ao processo de privatização da companhia aérea e critica a decisão de participar na manutenção no Brasil sem partilhar riscos.

A auditoria da Inspeção Geral das Finanças (IGF) às contas da TAP revela que a compra da TAP ao Estado em 2015 pelo consórcio liderado por David Neeleman foi feita através de um processo no qual a própria companhia aérea deu a garantia ao empréstimo que permitiu a transação, contornando o código das sociedades comerciais, que impede uma empresa de conceder empréstimos ou fundos a um terceiro para que este compre ações da empresa.

O relatório aponta suspeitas de ilegalidades, o que levou a IGF a recomendar ao Executivo o envio do documento para o Ministério Público.

Leia aqui na íntegra o relatório da IGF às contas da TAP.

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Startup mais promissora da Web Summit Starkdata aponta mira aos EUA e Reino Unido

Depois de fechar parceria com a norte-americana Mega.AI, a startup portuguesa de analítica preditiva com recurso a IA aponta, já para 2025, mira ao mercado externo. Arranca com ronda em outubro.

Equipa Starkdata

A Starkdata, considerada uma das startups mais promissoras na edição do ano passado da Web Summit, fechou uma parceria com a norte-americana Mega.AI e está a dar gás ao plano de expansão internacional. A startup portuguesa de analítica preditiva com recurso a IA aponta, já para 2025, mira aos Estados Unidos, Reino Unido e Suíça.

“Portugal é um mercado que nunca iremos descurar. É aquele onde nascemos e que permitiu que chegássemos até aqui. Em termos de mercados externos, estamos muito focados nos EUA, que é difícil apesar da sua dimensão, e também no Reino Unido e na União Europeia”, adianta Paulo Figueiredo, CEO da Starkdata, ao ECO.

2025 é o ano em que projetamos conseguir os nossos primeiros clientes nos EUA, iniciar os contactos com empresas no Reino Unido, aumentarmos as nossas vendas em Portugal e entrarmos em mais países da Europa“, detalha o gestor.

A parceria recentemente fechada com a norte-americana Mega.AI vai dar impulso a esse crescimento. “É uma parceria no verdadeiro sentido do termo. A Starkdata e a Mega.AI perceberam o enorme valor para os seus clientes de uma oferta conjunta e integrada de ambos os seus produtos: chatbots de voz e analítica preditiva de clientes”, começa por explicar Paulo Figueiredo.

“A Starkdata fornece indicadores preditivos aos chatbots da Mega.AI que interagem com os clientes tornando-os mais eficazes, por seu lado, a Starkdata obtém dados em tempo real de interações com clientes que integra na sua analítica preditiva de cliente. Uma verdadeira simbiose de tecnologia IA”, continua.

A parceria “traduz-se também na abordagem em conjunto de clientes no mercado europeu e norte-americano, por partes das equipas comerciais da Mega e da Starkdata”, acrescenta. “Para nós é um excelente canal de distribuição da nossa plataforma, e uma forma muito rápida de entrar em novos mercados com estes parceiros, que têm sido verdadeiramente extraordinários”, aponta.

A internacionalização vai ser assim agilizada pela “comercialização de produto via canais de parceiros, que é a forma preferencial pois minimiza custos de estrutura”. Mas não só. A entrada no mercado externo passa “também por estabelecermos a nossa presença, mas apenas nos mercados que o justifiquem pela sua dimensão e pelo potencial de negócio. O objetivo são os EUA, mas estamos também a avaliar o Reino Unido e a Suíça, para os quais fomos já convidados.

Ronda de investimento a partir de outubro

Há quatro anos no mercado, a startup tem sido até ao momento financiada com meios próprios. “E fizemos questão de o ser. Acredite que ter uma startup de produto tecnológico para empresas, self-funded, durante quatro anos em Portugal, dois dos quais em pandemia, não é tarefa fácil. O capital pertence na sua totalidade aos fundadores, mas será alargado a colaboradores chave, e é neste momento de 130.000 euros”, adianta Paulo Figueiredo.

Mas o objetivo de entrada em novos mercados “vai necessariamente exigir o levantar de capital, pois é muito difícil fazê-lo apenas com recursos próprios”, admite. “Mas não estamos reféns do sucesso desta operação para fazermos aquilo que temos de fazer, com maior ou menor exigência vamos efetuar a internacionalização da Starkdata”, garante o gestor.

Paulo Figueiredo, da Starkdata

Ir ao mercado deverá acontecer em breve. “Vamos iniciar o processo de ronda de investimento a partir de quarto trimestre deste ano (outubro), e gostávamos de o concluir até ao fim do segundo trimestre de 2025 (junho)”, adianta Paulo Figueiredo, quando questionado sobre os prazos para uma ida ao mercado, embora sem adiantar montantes alvo.

“Em relação a montantes é prematuro estarmos a falar publicamente, mas o que podemos dizer é que é nossa preferência ter um grupo de investidores nacionais e internacionais, com capacidade de desenvolver o negócio da empresa em novos mercados e no mercado nacional”, refere, sem mais detalhe.

Equipa deverá crescer

Neste momento, a Starkdata tem uma equipa de 10 pessoas. “Esperamos um crescimento de 50% em 2025 apenas para o negócio nacional. A expansão internacional exigirá, pelo menos, um crescimento de 100%, mas que ocorrerá de forma faseada e com seleção criteriosa”, diz Paulo Figueiredo.

“Temos um processo de recrutamento que acabou de concluir, para as vagas de Data Science e Full Stack. Mas iremos abrir um novo processo de recrutamento para Front End, Full Stack, AI Engineer e também para pessoas com formação em Matemática Discreta, Estatística ou Física. Este novo processo iniciar-se-á em 2025 e escolheremos os três melhores candidatos”, precisa.

“Temos um modelo de trabalho híbrido mas com uma forte componente presencial. Estamos a construir um produto disruptivo e inovador que queremos internacionalizar, que só se consegue com uma equipa coesa e forte espírito de entreajuda. Isso é muito difícil de se conseguir de forma não presencial”, considera.

Objetivos de negócio: duplicar faturação

“O nosso objetivo é crescer o negócio de forma sustentável e rentável, e por isso focamo-nos sobretudo na rentabilidade das vendas e dos capitais próprios”, diz o CEO quando questionado sobre os objetivos de negócio da empresa.

“Para 2025 temos como objetivo duplicar a nossa base de clientes, duplicar a nossa faturação e entrar em três novos mercados. Isto mantendo uma rentabilidade ajustada ao nosso nível de risco. É uma equação muito difícil, talvez ambiciosa demais, mas se fosse nosso hábito escolher o caminho mais fácil, não estávamos aqui”, diz.

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Rui Lanceiro reforça equipa de Direito Público da Pinto Ribeiro Advogados

Rui Lanceiro vai integrar a equipa de Direito Público da Pinto Ribeiro Advogados. O advogado exerceu, até abril de 2024, funções no Gabinete do Ministro do Ambiente e da Ação Climática.

Rui Lanceiro vai integrar a equipa de Direito Público da Pinto Ribeiro Advogados. O advogado exerceu, até abril de 2024, funções no Gabinete do Ministro do Ambiente e da Ação Climática. O advogado passa a integrar a equipa de Direito Público, coordenada pela sócia Inês Ucha.

Nos últimos anos, entre abril de 2022 e abril de 2024, Rui Lanceiro exerceu funções no Gabinete do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, no qual acompanhou o procedimento legislativo e regulamentar em áreas de Direito do Ambiente e da Energia, elaborou pareceres e acompanhou o contencioso do Ministério, sendo também responsável pelo acompanhamento dos procedimentos administrativos de licenciamento ambiental e de avaliação de impacto ambiental.

Além de Advogado, o Rui Lanceiro é Professor Auxiliar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde leciona há mais de 18 anos e onde obteve o seu doutoramento em Direito (ciências jurídico-políticas), com louvor e distinção. Tem um percurso com especialização, nomeadamente, nas áreas do Direito Administrativo, do Direito da União Europeia, do Direito do Ambiente, ou do Direito da Energia.

Foi, durante nove anos, assessor do Gabinete de Juízes do Tribunal Constitucional, prestando funções de assessoria no âmbito da fiscalização da constitucionalidade e da legalidade de normas, bem como no âmbito das restantes atribuições do Tribunal Constitucional.

A sua experiência no setor público inclui ainda a assessoria na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) durante a Presidência Portuguesa do Conselho da UE, bem como funções em diversos gabinetes ministeriais, nomeadamente no gabinete do Secretário de Estado do Ambiente (2010-2011), da Ministra da Saúde (2009-2010) e do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros (2008-2009).

De acordo com Inês Ucha, sócia e coordenadora do Departamento de Direito Público, “é um privilégio para a Pinto Ribeiro Advogados e para o Departamento de Direito Público e Regulatório passar a contar com um advogado com o perfil e experiência do Rui. Tendo em conta a sua carreira académica e expertise, a integração do Rui é mais um passo decisivo no crescimento estratégico das áreas de prática jurídica de Energia e Ambiente”.

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Porto sugere ao Governo limitar número de serviços TVDE disponíveis por cidade

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

Rui Moreira disse que, no caso do Porto, há conhecimento sobre o número de táxis a circular (cerca de 800), mas não de quantos TVDE circulam numa cidade marcada pelo excesso de tráfego.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, sugeriu esta terça-feira ao ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, a limitação do número de serviços TVDE nas cidades em dado momento, de forma a evitar tráfego excessivo, disse aos jornalistas.

Vamos imaginar que o Porto tem uma capacidade de ter a operar dentro do seu território dois mil TVDE [Transporte em Veículo Descaracterizado]. Podemos até dividir o Porto em setores. A partir do momento em que estão mais carros do que esse número, a plataforma deixa de funcionar para os outros”, explicou assim Rui Moreira aos jornalistas a proposta feita ao governante.

Miguel Pinto Luz esteve reunido com os autarcas na sede Área Metopolitana do Porto (AMP), discutindo temas da mobilidade na sub-região, como o tráfego de TVDE na cidade, a gestão do trânsito na Via de Cintura Interna (VCI), o Metro do Porto, a Linha do Vouga ou a Habitação. Sobre os TVDE, Rui Moreira disse que, no caso do Porto, há conhecimento sobre o número de táxis a circular (cerca de 800), mas não de quantos TVDE circulam numa cidade marcada pelo excesso de tráfego.

“Não há forma de contingentação de TVDE, o que faz com que a determinadas horas haja um excesso de TVDE na cidade”, refere o autarca, falando num “impacto negativo, por um lado, para a mobilidade da cidade” e também para os próprios operadores de TVDE, “porque o excesso de oferta leva a preços extremamente reduzidos”.

Assim, segundo a solução proposta, para Rui Moreira “por um lado resolve-se o problema da mobilidade, permite conhecer e mapear onde é que os TVDE estão, não cada TVDE mas perceber onde é que eles estão, onde é que está o ‘enxame'”, e para os operadores também seria “vantajoso porque não vão entrar em dumping“.

Questionado sobre se os TVDE à espera de viagens também poderiam criar trânsito, Rui Moreira vincou que “os TVDE quando estacionarem têm que se comportar como qualquer veículo privado, pelo menos na teoria”.

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Falta de funcionários judiciais causa stress nos magistrados do Ministério Público

As conclusões do “Estudo sobre condições de trabalho, desgaste profissional e bem-estar dos magistrados do Ministério Público portugueses”, são apresentadas esta sexta-feira.

O elevado volume processual, a falta de apoio à conciliação entre trabalho e família, o impacto das inspeções judiciais ao desempenho profissional, a participação nos concursos para movimentos e a falta de oficiais de justiça são alguns dos motivos apontados como “riscos psicossociais com preocupantes riscos para a saúde” dos magistrados do Ministério Público.

As conclusões do “Estudo sobre condições de trabalho, desgaste profissional e bem-estar dos/as magistrados/as do Ministério Público portugueses/as”, são apresentadas esta sexta-feira, 6 de Setembro, pelas 14h30, no auditório do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), em Lisboa.

Recorde-se que o estudo, coordenado pelos investigadores Paula Casaleiro e João Paulo Dias, resulta de um acordo de Colaboração entre o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES), no âmbito do Observatório Permanente da Justiça, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP).

Os dados já conhecidos dão conta de “fatores de riscos psicossociais com preocupantes riscos para a saúde, como sejam as fortes exigências cognitivas, o elevado ritmo de trabalho, o preocupante conflito entre trabalho e família e as alarmantes exigências emocionais”, segundo explica o documento.

Entre os fatores de risco específicos da magistratura do Ministério Público, “destaque para os/as que consideram como sendo causas muito stressantes para o seu exercício profissional: o elevado volume processual; a falta de apoio à conciliação entre trabalho e família; o impacto das inspeções judiciais ao desempenho profissional; a participação nos concursos para movimentos; e, a falta de oficiais de justiça”.

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Julgamento de antigo presidente da VW por manipulação de emissões começa após nove anos

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

A alegada fraude abrangeu cerca de 9 milhões de veículos vendidos na Europa e EUA entre 2006 e 2015. O gestor responde por três acusações: fraude comercial, falso testemunho e manipulação de mercado.

 

O julgamento do antigo presidente do grupo Volkswagen Martin Winterkorn pela sua alegada responsabilidade no caso de manipulação de emissões poluentes dos motores ‘diesel’ começou esta terça-feira, após nove anos e vários atrasos. O Tribunal Regional de Braunschweig decidiu julgar o gestor num processo que reúne três acusações diferentes, nomeadamente fraude comercial, falso testemunho e manipulação de mercado, todas rejeitadas por Winterkorn, que afirma nunca ter tido conhecimento da fraude.

De acordo com um comunicado do tribunal, citado pela agência Efe, a primeira das acusações está relacionada com suspeitas de que os clientes foram defraudados relativamente ao desempenho dos seus veículos, que, contrariamente aos anúncios, apenas cumpriam os limites de emissões quando testados.

Esta alegada fraude abrangeu cerca de nove milhões de veículos vendidos na Europa e nos Estados Unidos entre 2006 e 2015, com prejuízos para os compradores estimados em várias centenas de milhões de euros, segundo a acusação. Winterkorn, no entanto, não é acusado de ser responsável pela fraude durante todo este período, embora a acusação acredite que teve conhecimento, o mais tardar, em 2014.

Quatro outros antigos funcionários da Volkswagen foram acusados do mesmo crime e começaram a ser julgados já em 2021, mas o processo contra Winterkorn foi separado dos outros devido aos seus problemas de saúde. O tribunal agendou pelo menos 90 sessões e, na melhor das hipóteses, o julgamento poderá terminar em setembro de 2025, se não houver atrasos.

O antigo executivo é também acusado de ter prestado falsos testemunhos durante uma declaração à câmara baixa do parlamento alemão (Bundestag), perante a qual testemunhou, em 2017, que não tinha conhecimento da manipulação de emissões até 2015.

A acusação de manipulação do mercado, por outro lado, refere-se ao facto de Winterkorn ter alegadamente evitado comunicar imediatamente o risco financeiro que a deteção da manipulação das emissões pelas autoridades americanas representava para o grupo automóvel, apesar de as autoridades americanas já o terem tornado público.

Pouco depois de rebentar o escândalo, que se estima ter custado ao maior construtor automóvel europeu mais de 32 mil milhões de euros até à data, Winterkorn demitiu-se do cargo.

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Hotelaria reforça vagas para formação online em cargos de gestão

Curso de Especialização em Direção Hoteleira custa 1.590 euros para associados e 1.850 para não associados, tem a duração de 356 horas e será lecionado integralmente em formato online.

A Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP) vai lançar a segunda edição do Curso de Especialização em Direção Hoteleira (CEDH), que deverá arrancar a 25 de outubro. A edição de setembro, que terá no início no dia 17, está quase esgotada, com apenas cinco vagas disponíveis. O curso custa 1.590 euros para associados e 1.850 para não associados, tem a duração de 356 horas e será lecionado integralmente em formato online.

“A oferta formativa da ADHP tem desempenhado um papel importante no sucesso e competitividade dos nossos diretores de hotel, mas também na introdução de profissionais externos ao universo da hotelaria. Numa indústria em constante evolução, especialmente com o crescente impacto do digital, é imperativo que os profissionais estejam sempre atualizados e preparados para enfrentar novos desafios“, afirma Fernando Garrido, presidente da ADHP.

Englobando áreas como Gestão de Operações Hoteleiras, Revenue Management, E-Commerce na Hotelaria, Marketing Digital e Gestão de Recursos Humanos, o curso está estruturado para proporcionar aos formandos uma visão integrada da gestão hoteleira, salienta num comunicado enviado às redações.

A Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal detalha na mesma nota que o “corpo docente do curso é composto por profissionais de referência na indústria hoteleira, com carreiras em grandes cadeias e empresas nacionais e internacionais”.

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ANMP diz que tarifas da água serem fixadas pela ERSAR viola autonomia do poder local

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

A presidente da Associação de Municípios Portugueses (ANMP) criticou a decisão que permite ao regulador fixar as tarifas da água, por "violar a autonomia do poder local".

A presidente da Associação de Municípios Portugueses (ANMP) criticou esta terça-feira a decisão que permite à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) fixar as tarifas da água, por “violar a autonomia do poder local”.

Esta alteração, que “permite que seja a ERSAR a fixar as tarifas merece o nosso repúdio”, defendeu Luísa Salgueiro, uma vez que viola claramente a autonomia do poder local”.

No final de uma reunião do conselho diretivo da ANMP, em Coimbra, a também presidente da Câmara Municipal de Matosinhos evidenciou que devem ser os municípios a fixar as tarifas dos serviços que são prestados no seu território. No seu entender, essas tarifas devem ser fixadas pelos municípios em função das condições do próprio território.

“Não deve ser uma entidade externa a impor as tarifas que se aplicam nos nossos concelhos”, acrescentou. Em declarações à agência Lusa, Luísa Salgueiro, do Partido Socialista, apontou que os municípios estão contra uma decisão que “vem ao arrepio das alterações”.

“Isto começou por ser possível, depois foi revogada essa possibilidade e foi atribuída aos municípios. Portanto, agora é um retrocesso e volta a ser a ERSAR a ter essa competência que nós contestamos”, sustentou.

A posição de princípio contra a imposição da diferenciação de tarifas pela ERSAR foi transmitida pela ANMP ao governo a 20 de agosto, num parecer que defende que as tarifas devem ser ajustadas à realidade económica e social de cada território.

Numa lógica de serviço público e não numa lógica puramente económico-financeira, sob pena de conduzir à elevação das tarifas para níveis socialmente incomportáveis, sobretudo e em particular, nas regiões do país economicamente mais desfavorecidas, mais dispersas e menos densamente povoadas”, lê-se no parecer da ANMP a que a Lusa teve acesso.

O documento indica ainda que “a solução passará por assegurar a sustentabilidade económica e financeira dos sistemas, e isso não se pode fazer apenas pela via tarifária, sendo fundamental refletir seriamente sobre a introdução de mecanismos de perequação, baseados na solidariedade entre sistemas”.

O parecer foi solicitado à ANMP pelo Governo a 9 de agosto, um dia depois do decreto-lei que define as tarifas, rendimentos tarifários e demais valores a cobrar ter sido aprovado em Conselho de Ministros.

 

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Jovem de Tondela transforma quinta da família em marca de vinhos que já chega aos EUA

Na mãos de Micael Batista, a Quinta da Ramalhosa conta atualmente com 7 hectares de vinha, 8 referências de vinho e uma produção anual de 65 mil garrafas. Exportação já pesa 30% nas vendas da empresa.

Paulo Batista, produtor agrícola já de longa data, herdou do pai Adriano uma quinta em Tondela, na sub-região de Besteiros (Dão), onde em tempos foram plantadas vinhas para, como era tradição na região, fazer vinho em garrafão para consumir e partilhar com os amigos. O filho Micael Batista herdou o gosto pela viticultura e em 2012, com apenas 14 anos, rumou até Montemor-o-Velho para tirar um curso de Técnico de Produção Agrária.

“O meu avô adquiriu a propriedade e plantou um hectare de vinha. Fazia vinho em casa e vendia algumas uvas para a cooperativa. Quando ele faleceu, o meu pai deu continuidade ao projeto e passou a fazer todo vinho em casa e a vender aos amigos e a granel para alguns restaurantes locais”, resume Micael Batista, que mais tarde deu continuidade ao projeto familiar e criou a marca Quinta da Ramalhosa.

Micael Batista conta que, na altura da crise que se estendeu de 2008 a 2011, o pai queria arrancar parte das vinhas porque o “negócio a granel estava a ser muito mal pago”. Como não era a sua atividade principal, a ideia era passar a produzir apenas algum vinho para consumo interno e “não estar a alimentar algo que era insustentável”. O jovem empreendedor não deixou o pai destruir parte das vinhas e decidiu assumir o negócio e dedicar-se a rejuvenescer a quinta da família.

Foi no curso de Técnico de Produção Agrária que aprendeu mais sobre a terra e os seus frutos, e desenvolveu o trabalho final sobre cerveja artesanal, que lhe valeu dois prémios no concurso da escola – um primeiro lugar a nível regional e um segundo no distrito de Coimbra. Não só despertou o lado empreendedor, como o fez investir no projeto de vinho da Quinta da Ramalhosa com uma visão focada em “produzir vinhos de grande qualidade, com um posicionamento muito bem definido”. Em 2015, e apenas com 17 anos, Micael faz o seu primeiro vinho, que chegaria ao mercado como Quinta da Ramalhosa Field Blend tinto 2015.

Quando pegou na quinta de família tinha apenas um hectare de vinha. Hoje conta com sete hectares (dois de vinha velha e cinco de novas), oito referências de vinho e uma produção anual de 50 mil litros de vinho, o que corresponde aproximadamente 65 mil garrafas. A exportação já pesa 30% das vendas da Quinta da Ramalhosa, com o vinho a chegar a países como os EUA, Nigéria e Luxemburgo. Micael Batista prevê para breve a chegada dos vinhos à China e que no próximo ano voem até ao Brasil e Inglaterra. Os restaurantes e adegas absorvem a grande maioria das vendas dos vinhos, que variam entre os dez e os 60 euros.

Vivemos nas poucas zonas de Portugal que ainda consegue ter a proximidade com a terra e com a família.

Micael Batista

Fundador da marca de vinhos Quinta da Ramalhosa

Além da exportação, está nos planos do jovem de 26 anos apostar no enoturismo. “Para o ano queremos ter um pequeno comércio na quinta com uma loja de produtos locais e os nossos vinhos”, descreve Micael Batista. Acrescenta que tem ideia de fazer jantares privados na quinta, com a avó como chef. “Vivemos nas poucas zonas de Portugal que ainda consegue ter a proximidade com a terra e com a família”, afirma com orgulho.

Micael Batista dá muito valor à família e conta que “sem eles seria impossível ter este projeto”. Desde o arranque do projeto (2015) calcula já terem investido mais de 700 mil euros no projeto da Quinta da Ramalhosa.

Em outubro de 2017, um grande incêndio destruiu tratores, pavilhões e alfaias na quinta da família, incluindo o negócio dos pais que são feirantes (armazém, carrinhas e material). Um “investimento de mais de 350 mil euros que ardeu”, lamenta. No entanto, o jovem empreendedor deu continuidade ao projeto e manteve vivo o sonho. Depois veio a Covid-19, mas a vontade de singrar foi superior aos dissabores. “Se aguentei até agora, vou levar isto até ao final”, conclui.

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