Antigo chefe de gabinete de Costa defende que procedimento no caso gémeas “foi o habitual”

  • Lusa
  • 25 Julho 2024

"A missiva chegou da Casa Civil, foi reencaminhada, como era feito habitualmente com este tipo de missivas", referiu Francisco André, antigo chefe de gabinete de António Costa.

O antigo chefe de gabinete de António Costa disse esta quinta-feira que o procedimento seguido no caso das gémeas luso-brasileiras “foi o habitual”, e que São Bento encaminhou para o Ministério da Saúde um ofício da Presidência da República. “O procedimento foi o habitual. A missiva chegou da Casa Civil, foi reencaminhada, como era feito habitualmente com este tipo de missivas”, referiu Francisco André, em resposta à deputada única do PAN, na comissão de inquérito, no parlamento, onde foi ouvido durante hora e meia sobre o caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria com o medicamento Zolgensma.

Francisco André, agora embaixador da União Europeia no México e à data dos factos, em 2019, chefe de gabinete do então primeiro-ministro António Costa, reiterou, em resposta ao PSD, que não houve “nada de anormal” e que este caso “foi tratado de forma igual a todos os outros”.

O sistema implementado enquanto eu exercia funções era que todas as comunicações recebidas fossem da Casa Civil ou de cidadãos e entidades que chegavam ao gabinete eram reencaminhadas para os ministérios setoriais” após análise, explicou. O ex-chefe de gabinete confirmou que em 31 de outubro de 2019 o gabinete do então primeiro-ministro recebeu uma comunicação da Presidência da República a dar conta do caso e que esse documento foi encaminhado para o Ministério da Saúde dias depois, no início de novembro, juntamente com vários outros assuntos.

Na sua intervenção inicial, o antigo chefe de gabinete disse que não teve “nenhuma intervenção direta ou indireta” no caso, e que o ofício não foi assinado por si. De acordo com Francisco André, quem tratou foi uma assessora sua, dado que à data “não estaria no gabinete ou não estaria disponível”.

Francisco André ressalvou que na altura não tinha “qualquer conhecimento sobre quem era o remetente originário” do email, o filho do Presidente da República (informação que o chefe da Casa Civil disse ter retirado de propósito para evitar que fosse considerado como pressão), e que só soube dessa informação “durante os trabalhos desta comissão de inquérito”.

O antigo chefe de gabinete do primeiro-ministro assinalou igualmente que teve conhecimento do caso das duas crianças que receberam um dos medicamentos mais caros do mundo em novembro do ano passado, quando foi tornado público por uma investigação televisiva.

“Não pude dar conhecimento disso a ninguém, nem ao primeiro-ministro ou qualquer outra pessoa ou entidade”, salientou, referindo também que o gabinete de António Costa “nunca foi contactado pelos pais das crianças ou qualquer outra pessoa ou entidade” sobre este caso. Esta foi a última audição na comissão de inquérito ao caso das gémeas antes da pausa para férias, que retoma os trabalhos em setembro.

Francisco André indicou também não ter conhecimento “de nenhum contacto telefónico ou por outra via sobre este assunto” e rejeitou que tenha existido qualquer outra diligência adicional. Ao Livre, o antigo chefe de gabinete respondeu que nunca se reuniu ou teve qualquer pedido de contacto por parte de Nuno Rebelo de Sousa, indicando que conheceu o filho do Presidente da República no Brasil, já depois de deixar estas funções em São Bento, e que trocou com ele “meia dúzia de palavras de cortesia”.

Pelos partidos, o deputado António Rodrigues, do PSD, considerou que esta audição “entra no domínio no inútil” e Joana Mortágua, do BE, criticou intervenções anteriores, de outros partidos, defendendo que “a ausência de substância nesta audição faz com que derive no empolamento para espetáculo de procedimentos normais ou para considerações genéricas sobre a administração pública”.

Joana Cordeiro, da IL, lembrou que a audição foi proposta pelo seu partido e também pelo PSD e pelo Chega e foi aprovada por unanimidade. Já André Ventura, do Chega, protagonizou um momento de alguma exaltação, quando questionou Francisco André sobre o procedimento adotado e o facto de o Ministério da Saúde não ter acusado a receção do ofício.

Esta foi a última audição na comissão de inquérito ao caso das gémeas antes da pausa para férias, que retoma os trabalhos em setembro.

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EDP Renováveis troca administradores

  • ECO
  • 25 Julho 2024

Com a saída do embaixador Allan Katz, o conselho de administração aprovou a nomeação da italiana Gioia Ghezzi. Nomeação produz efeitos a partir de hoje e será votada na próxima AG.

A EDP Renováveis (EDPR) recebeu a renúncia de um dos membros do conselho de administração da empresa. De acordo com a nota enviada esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) o ex-embaixador dos Estados Unidos em Portugal, Allan Katz, renunciou ao cargo de membro independente do Conselho de Administração da EDP Renováveis, tendo sido substituído por Gioia Ghezzi.

“A EDPR gostaria de agradecer a Allan Katz pela sua dedicação e valiosa contribuição para o sucesso da sociedade”, lê-se na nota divulgada.

Com a saída do embaixador, o Conselho de Administração aprovou a nomeação por cooptação da gestora Gioia Ghezzi como membro independente do Conselho de Administração da EDPR, e como membro da Comissão Ambiental, Social e Governo Societário (ESG), uma comissão delegada e especializada do Conselho de Administração. A nomeação produz efeitos a partir desta quinta e será proposta para ratificação na próxima Assembleia Geral de acionistas da EDP Renováveis.

“Gioia Ghezzi irá contribuir para o Conselho de Administração da EDPR com a sua extensa experiência em vários cargos não executivos e de liderança”, garante a energética portuguesa, dando nota de que esta nomeação “aumenta significativamente a representação de mulheres no Conselho de 33% para 44%”.

Nascida em Itália, Gioia formou-se em física teórica na Universidade de Milão e, mais tarde, London Business School, onde obteve um MBA. Atualmente, é membro do Conselho Diretivo e da Comissão Executiva do Instituto Europeu da Inovação e da Tecnologia.

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Lucros da Altri disparam 122% no primeiro semestre. Vendas sobem com preço do papel

Papeleira fecha o semestre com lucros de 62 milhões de euros e vendas a subirem 8,5%, graças à subida dos preços a nível internacional, que devem “experimentar alguma correção nos próximos meses".

O grupo Altri multiplicou quase cinco vezes os lucros no segundo trimestre deste ano, o que permitiu fechar o primeiro semestre com um resultado líquido de 62 milhões de euros. Um crescimento de 121,7% face aos primeiros seis meses do ano passado, em que os lucros tinham descido 60%.

Suportadas agora pela “evolução favorável dos preços das fibras celulósicas nos mercados internacionais”, explica o grupo em comunicado enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), as receitas totais aumentaram 8,5%, atingindo 462,7 milhões de euros.

“Os sinais positivos que vínhamos observando no final de 2023 e no arranque de 2024 acabaram por se confirmar nesta primeira metade do ano. Assistimos, neste primeiro semestre, a um forte dinamismo na procura por fibras celulósicas, em especial nos mercados da Europa e da América do Norte”, sublinha o CEO, José Soares de Pina.

Aliando este reforço das vendas e da produção (+6,2%) à manutenção dos “custos controlados” neste período, a papeleira portuguesa alcançou um EBITDA de 124 milhões de euros. Correspondeu a uma margem de 26,8%, o que se traduz numa melhoria de 7,8 pontos percentuais face ao semestre homólogo.

No final de junho, a dívida líquida ascendia a 324,8 milhões de euros, quase 32 milhões abaixo do final de 2023 — apesar de ter distribuído, durante o segundo trimestre, um dividendo de 51,3 milhões de euros. Uma redução explicada pelo menor investimento no semestre (16,2 milhões vs. 36,2 milhões), pela melhoria do nível de EBITDA e pela “contínua gestão rigorosa do fundo de maneio”.

No mesmo comunicado ao regulador, José Soares de Pina antecipa, por outro lado, que, depois de aumentos sucessivos dos preços da pasta BHKP — de celulose de fibra curta, usada para papel de escrita, impressão ou higiénico –, que chegaram a maio deste ano a um valor de 1.440 dólares por tonelada, que classifica como “um nível elevado”, os preços devem “experimentar alguma correção nos próximos meses”.

Fábrica na Galiza aguarda “ok” ambiental e dinheiro do PRR

Em termos de produção, após a paragem da Caima em março de 2024, segue-se a manutenção da Celbi que deverá ocorrer entre os meses de setembro e outubro. Já a Biotek tem agendada uma paragem apenas em março de 2025. Até ao final do próximo ano, a Altri prevê concluir o projeto de recuperação e valorização de ácido acético e furfural de base renovável, na Caima.

Já o megacomplexo industrial projetado para a Galiza, num investimento próximo de mil milhões de euros e que promete criar 500 postos de trabalho diretos e 2.000 indiretos, está ainda “em processo de tramitação da licença ambiental integrada, um passo importante para a tomada da decisão final de investimento”.

A construção desta unidade com capacidade para produzir anualmente 200 mil toneladas de pasta solúvel e 60 mil toneladas de fibras têxteis sustentáveis (lyocell), tem sido alvo de grande contestação na região devido aos impactos ambientais. A empresa portuguesa conta com a atribuição de um apoio público de Madrid, à volta de 215 milhões de euros, através dos fundos europeus da bazuca espanhola.

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Jovens vão ter isenção de registos na compra de casa até 316.772 euros

  • Lusa
  • 25 Julho 2024

A isenção contempla o registo "da primeira aquisição" onerosa de imóvel destinado exclusivamente a habitação própria e permanente "cujo valor patrimonial tributário não exceda 316.772 euros".

Os jovens até aos 35 anos que se preparam para comprar a primeira habitação vão poder juntar à isenção do IMT e do Imposto do Selo, a poupança dos registos na compra de casa até 316.772 euros. A isenção destes emolumentos está prevista num projeto de decreto-lei a que a Lusa teve acesso, abrangendo casas cujo valor patrimonial tributário (VPT) que não exceda os 316.772 euros.

Se a compra da primeira habitação for feita com recurso a empréstimo (o que exige registo da correspondente hipoteca), a poupança ascende a 450 euros. Não havendo necessidade de hipoteca, o valor que deixam de pagar com os registos será de 225 euros.

Esta isenção, segundo detalha o projeto de diploma, contempla o registo “da primeira aquisição” onerosa de imóvel destinado exclusivamente a habitação própria e permanente “cujo valor patrimonial tributário não exceda 316.772 euros a favor de sujeitos passivos que tenham idade igual ou inferior a 35 anos à data da transmissão”. Cumpridas estas condições, há também lugar a isenção de emolumentos com o registo da hipoteca.

O diploma do Governo que isenta do pagamento de IMT e do Imposto do Selo na compra da primeira casa de habitação por jovens até aos 35 anos foi promulgado esta semana pelo Presidente da República e deverá começar a ser aplicado a partir do dia 01 de agosto – data indicada pelo Governo quando a medida foi aprovada em Conselho de Ministros.

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Universidade de Coimbra capta 9,7 milhões de euros para projetos de investigação

Este financiamento vai permitir potenciar, ao longo de cinco anos, as áreas de biomateriais, música, obesidade e terapia génica na Universidade de Coimbra.

Universidade de CoimbraUC - Paulo Amaral 25 julho, 2024

A Universidade de Coimbra (UC) vai receber 9,7 milhões de euros da Comissão Europeia para financiar quatro projetos de capacitação e investigação nas áreas de biomateriais, música, obesidade e terapia génica.

A conquista deste financiamento aconteceu numa call da Comissão Europeia para financiamento através das ERA Chairs, em que a UC “lidera quatro dos oito projetos financiados em Portugal, tendo sido aprovados 38 projetos a nível europeu”, detalha a universidade num comunicado.

“A atribuição de quase 10 milhões de euros de financiamento numa só callcom a UC a liderar 50% dos projetos nacionais e 10% dos projetos europeus aprovados – reflete o investimento contínuo da UC na conquista de financiamento competitivo e a qualidade da nossa investigação”, assinala o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, citado na mesma nota.

Este financiamento vai permitir potenciar, ao longo de cinco anos, várias áreas de investigação na UC. Além de “promover desenvolvimento em áreas de grande relevância, contribuindo para formar uma nova geração de jovens investigadores”, frisa o reitor.

A atribuição de quase 10 milhões de euros de financiamento numa só call – com a UC a liderar 50% dos projetos nacionais e 10% dos projetos europeus aprovados – reflete o investimento contínuo da UC na conquista de financiamento competitivo e a qualidade da nossa investigação.

Amílcar Falcão

Reitor da Universidade de Coimbra

Um dos projetos abrangidos consiste na testagem de “um modelo para estudar as origens sociais da obesidade ao longo das gerações, influenciadas pelo ecossistema digital”. Coordenado pela responsável do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, Cristina Padez, este projeto terá um financiamento de 2,5 milhões de euros.

Financiado em 2,5 milhões de euros, um segundo projeto deverá reforçar a capacidade da UC “na vanguarda da investigação e inovação em terapia génica, geração de medicamentos através de material genético para tratar ou prevenir as causas das doenças”. É coordenado pelo presidente do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Luís Pereira de Almeida.

Um outro projeto visa “implementar uma linha de investigação forte nas áreas de desenvolvimento de materiais biobaseados através de abordagens sustentáveis, e também na aplicação desses materiais na conservação e restauro de objetos celulósicos históricos”. Com financiamento na ordem dos 2,2 milhões de euros, este projeto é coordenado por José Gamelas, investigador do departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia.

Já na Faculdade de Letras, com financiamento de 2,5 milhões de euros, será desenvolvido um “quadro inovador para a compreensão do legado cultural e criativo em música, promovendo uma reconfiguração radical em estudos musicais, através de áreas como a análise musical e a musicologia, a computação e a matemática musical, a cognição, a performance musical e a antropologia”.

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Grécia confirma acordo para a compra de 20 caças F-35

  • Lusa
  • 25 Julho 2024

A compra dos primeiros 20 aviões de combate, acompanhados por equipamentos adicionais, vai custar 3,5 mil milhões de dólares (3,2 mil milhões de euros).

A Grécia aprovou estaquinta-feira formalmente a compra de 20 aviões de combate norte-americanos F-35, no âmbito de um vasto investimento na área da defesa, indicaram responsáveis oficiais. “O formulário que aceita a compra dos F-35 foi assinado e enviado para os Estados Unidos”, disse o ministro da Defesa Nikos Dendias, no decurso da visita a uma base militar da Força Aérea nos arredores de Atenas.

Esta aquisição, assinalou, vai permitir “uma poderosa presença dissuasora”. A entrega da quinta geração de caças produzidos pela Lockheed Martin está prevista a partir de 2028, e quando a Grécia mantém a opção adicional da compra de outros 20 F-35 no âmbito de um negócio avaliado em 8,6 mil milhões de dólares (7,93 mil milhões de euros). A compra dos primeiros 20 aviões de combate, acompanhados por equipamentos adicionais, vai custar 3,5 mil milhões de dólares (3,2 mil milhões de euros).

A Grécia desencadeou um programa de modernização das suas Forças Armadas que deverá prolongar-se por uma década, na sequência de uma grave crise financeira e contínuas tensões com a Turquia, seu vizinho e aliado na NATO, em particular pela disputa das voláteis fronteiras marítimas.

A Turquia foi excluída há cinco anos do programa dos F-35 após ter adquirido o sistema de mísseis russos terra-ar S-400, com os Estados Unidos a argumentarem que poderia comprometer a segurança da NATO. Em Atenas, o porta-voz governamental Pavlos Marinakis descreveu a atual campanha de modernização militar como a mais significativa “em muitas décadas”.

Vamos prosseguir com este vasto programa, equipando o nosso país e reforçando as suas defesas”, frisou Marinakis. Atenas procura obter superioridade aérea após a exclusão da Turquia das compras de F-35, e também adquiriu modernos caças franceses Rafale. As entregas à Força Aérea grega iniciaram-se em 2021, através de aviões de combates já utilizados pela França e que serão reforçados por novos aviões construídos pela empresa francesa Dassault Aviation.

Em janeiro, o departamento de Estado norte-americano aprovou a venda que poderia eventualmente atingir 40 F-35, para além de 42 motores e diverso equipamento que inclui sistemas de comunicações, sistemas eletrónicos, treino, logística e manutenção.

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TELLES reforça equipa com a integração de quatro advogados

As áreas de Administrativo e Contratação Pública, Imobiliário, Construção e Urbanismo e Trabalho e Segurança Social da TELLES são reforçadas.

a TELLES acaba de reforças as áreas de Administrativo e Contratação Pública, Imobiliário, Construção e Urbanismo e Trabalho e Segurança Social da TELLES são reforçadas por Mariana Vilar Tavares e Sérgio Alves, Ricardo Bandeira e Filipa Nunes Pinto.

Os advogados Mariana Vilar Tavares e Sérgio Alves incorporam a área de Administrativo e Contratação Pública da TELLES, coordenada pelo sócio Pedro Almeida e Sousa.

Mariana Vilar Tavares tem focado a sua atividade profissional em contencioso administrativo procedimental, judicial e arbitral, com especial incidência em contratação e função pública, bem como na assessoria jurídica a entidades públicas e privadas. É licenciada em Direito e mestre em Ciências Jurídico-Administrativas pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Detém ainda uma pós-graduação em Direito do Emprego Público pelo Instituto de Ciências Jurídico-Políticas.

Sérgio Alves tem desenvolvido a sua atividade profissional em matérias de administrativo e contratação pública, tendo vindo a prestar assessoria jurídica a entidades públicas e privadas, não só na fase administrativa, mas também na fase do contencioso judicial administrativo. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Também sob coordenação do sócio Pedro Almeida e Sousa, a equipa de Imobiliário, Construção e Urbanismo da TELLES integra Ricardo Bandeira. Com 10 anos de experiência, Ricardo Bandeira tem vindo a desenvolver a sua área de especialização em direito do urbanismo e do ordenamento do território, tendo vindo a assessorar entidades públicas e privadas na tramitação de procedimentos de controlo prévio, no desenvolvimento de ativos imobiliários, bem como na elaboração de contratos urbanísticos e na revisão de instrumentos de gestão territorial. Foi assessor jurídico no gabinete do Vereador com os pelouros do Planeamento, Urbanismo e Relação com o Munícipe na Câmara Municipal de Lisboa. Foi também assessor jurídico no Departamento Jurídico da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro.

É mestre em Direito Administrativo, vertente de Energia, pela Escola de Direito de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa e pós-graduado em Direito Imobiliário pela Escola de Direito do Porto da Universidade Católica Portuguesa. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Filipa Nunes Pinto integra a área de Trabalho e Segurança Social da TELLES, coordenada pelo sócio Gonçalo Pinto Ferreira. Nos últimos anos dedicou a sua atividade profissional à assessoria in-house de empresas nacionais e internacionais. Foi Head of Legal da Direção de Recursos Humanos do grupo Joaquim Chaves Saúde e advogada na NetJets Europe, tendo adquirido um forte know-how em matérias que envolvam a gestão de recursos humanos e processos laborais.
A advogada é mestre em Ciências Jurídico-Empresariais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e licenciada em direito pela mesma universidade.

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Lucros da Euronext sobem 15,6% para 165 milhões de euros

O disparo dos lucros no segundo trimestre superaram em 2% as metas antecipadas pelos analistas. O mesmo aconteceu com as subidas de 12,2% das receitas e 18,8% do EBITDA.

A Euronext, a principal infraestrutura de mercado pan-europeia e responsável pela gestão da bolsa portuguesa, divulgou esta quinta-feira os resultados do segundo trimestre de 2024, revelando um crescimento homólogo de 15,6% nos lucros, que atingiram os 165,2 milhões de euros.

Os resultados superaram inclusive as estimativas dos analistas que acompanham as ações da empresa, que apontavam para lucros de 162,5 milhões de euros, representando um desempenho quase 2% acima do esperado.

No mesmo sentido comportaram-se as receitas da empresa, que aumentaram 12,2% para os 412,9 milhões de euros, face aos 368,1 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior e aos 405,9 milhões e euros antecipados pelos analistas.

Esse crescimento foi conseguido por um “forte crescimento orgânico nos nossos negócios não relacionados com volume, combinado com atividades de negociação dinâmicas em várias classes de ativos”, refere Stéphane Boujnah, CEO e chairman da empresa, em comunicado.

A Euronext está a criar uma infraestrutura de mercado integrada que contribui para a desfragmentação do panorama pós-negociação europeu.

Stéphane Boujnah

CEO e chairman da Euronext

Os números apresentados revelam, por exemplo, um recorde da receita com a negociação de obrigações de 35,6 milhões de euros, um aumento de 41% relativamente ao ano anterior, impulsionada por uma forte volatilidade e ainda uma subida de 33,2% das receitas de “clearing” para 39,2 milhões de euros, beneficiando da expansão das atividades de clearing de títulos de dívida.

A atividade da Euronext no segundo trimestre foi também pautado por um “controlo contínuo dos custos que conduziu a um aumento de 18,8% do EBITDA ajustado, para 256,8 milhões de euros, e a uma margem EBITDA ajustada de 62,2%”, salienta Stéphane Boujnah. Estes números comparam, por exemplo, com um EBITDA de 248,9 milhões de euros antecipados pelos analistas.

A empresa revela ainda que o processo de integração do Grupo Borsa Italiana no grupo pan-europeu está na sua fase final, com a migração bem-sucedida das atividades de clearing de derivados de matérias-primas para a Euronext Clearing em julho de 2024.

A migração dos derivados financeiros está prevista para setembro de 2024, o que contribuirá para a criação de uma infraestrutura de mercado integrada, promovendo a inovação e a eficiência nos mercados de capitais europeus.

“Com esta expansão estratégica da nossa câmara de compensação, a Euronext está a criar uma infraestrutura de mercado integrada que contribui para a desfragmentação do panorama pós-negociação europeu e serve como um catalisador para a inovação para os seus clientes”, refere Stéphane Boujnah, sublinhando que “este marco será também o passo final para alcançar os 115 milhões de euros de sinergias de EBITDA esperados até ao final de 2024.”

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Lucros da REN caem 22,9% para 48,6 milhões de euros no primeiro semestre

Nos primeiros seis meses deste ano, a empresa liderada por Rodrigo Costa registou uma quebra de 22,9% nos lucros face ao período homólogo, para 48,6 milhões de euros.

A REN – Redes Energéticas Nacionais lucrou 48,6 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, face ao período homólogo, divulgou a empresa, num comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta quinta-feira. Este resultado líquido fica 22,9% abaixo do registado no mesmo período do ano anterior.

De acordo com a nota enviada à imprensa, a quebra nos lucros vai “em linha com o esperado”, explica a REN, e traduz-se em menos 14,4 milhões de euros nas contas da gestora de redes a nível nacional.

A empresa liderada por Rodrigo Costa justifica a queda com resultados financeiros inferiores em 11 milhões de euros, dos quais 7,8 milhões estão relacionados com uma descida no EBIT, de 7,8 milhões de euros. A contrabalançar esteve a parte fiscal, com os impostos a caírem 4,6 milhões de euros. No entanto, a Contribuição sobre o Setor Energético ditou um gasto extra de 0,2 milhões de euros.

A nota informa que o EBITDA desceu 2,7%, entre janeiro e junho, dado o pior desempenho da atividade em Portugal (que se traduziram em perda de 2,4 milhões de euros) e da atividade internacional (que levou a uma quebra 0,5 milhões), associado a uma diminuição na remuneração dos ativos e a um aumento dos custos de operação (OpEx).

Em sentido contrário, a dívida líquida aumentou 3,8% para 2,426 milhões de euros, face ao período homólogo. Se forem desconsiderados os desvios tarifários então esse valor sobe para 2,679,8 milhões de euros. A nota indica ainda que o custo médio da dívida subiu para 2,8%, o que compara com um custo médio de 2,4% registado no período homólogo do ano anterior, “mas em linha com o valor observado no primeiro trimestre deste ano”.

Consumo de gás abranda 19%

A nível dos resultados operacionais, a REN reporta que nos primeiros seis meses o consumo de gás natural diminuiu 19% para 19,9 terawatts-hora (TWh), ao passo que o consumo de eletricidade subiu 1,6% para 25,6 TWh.

Por seu turno, a produção renovável abasteceu 82,1% do consumo, “o registo mais elevado no primeiro semestre dos últimos 45 anos”, informa a REN. Este valor é repartido pela hidroelétrica (39%), eólica (28%), fotovoltaica (9%) e biomassa (6%). Já a produção a gás natural abasteceu 8% do consumo e os restantes 10% correspondem ao saldo importador.

Notícia atualizada pela última vez às 17h03

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Chubb anuncia resultados recorde no 2º trimestre

  • ECO Seguros
  • 25 Julho 2024

O CEO Greenberg apontou aos acionistas com crescimento de prémios e margens técnicas em Não Vida, de receitas no ramo Vida e rendimentos de investimento. Rácio combinado está em 86%.

Evan Greenberg , presidente e CEO da seguradora Chubb, anunciou esta quarta-feira um forte desempenho com vários recordes no primeiro semestre do ano da companhia com sede na Suíça. “Estamos confiantes na nossa capacidade de continuar a aumentar os nossos lucros operacionais a uma taxa superior através do crescimento das receitas de Não Vida e das margens de subscrição, dos rendimentos de investimentos e dos rendimentos de vida”, disse aos acionistas.

Evan Greenberg mostrou-se bastante otimista face aos acionistas da Chubb na assembleia desta quarta-feira.

A Chubb, no segundo trimestre do ano, obteve prémios líquidos consolidados emitidos de 13,4 mil milhões de dólares, com os ramos Não Vida a aumentar 10,6%.

O lucro líquido foi de 2,23 milhões de dólares, um aumento de 24,3%, e enquanto o lucro operacional subiu 7,5% para 2,20 mil milhões. No 1º semestre, o lucro líquido atingiu 4,37 mil milhões, um aumento de 18,7%, e o lucro operacional bateu um recorde em 4,41 mil milhões, um aumento de 13,5%.

Os prémios líquidos globais emitidos Não Vida, que excluem a Agricultura, aumentaram 11,2%, com o seguro comercial a aumentar 9,6% e o seguro ao consumidor a aumentar 15,2%. Na América do Norte cresceu 8,0%, incluindo crescimento de 12,3% em seguros pessoais e 6,7% em seguros comerciais, com as linhas de Não Vida a aumentar 8,7% e as linhas financeiras a cair 2,9%. Fora dos Estados Unidos o negócio cresceu 15,6%, com subida de 19,1% nos seguros de consumo e de 13,3% nos seguros comerciais. Ásia-Pacífico, América Latina e Europa Continental aumentaram 32,9%, 13,7% e 10,8%, respetivamente.

As perdas devido a catástrofes no segundo trimestre do ano foram de 580 milhões de dólares, em comparação com 400 milhões de dólares no período homologo. Nos primeiros seis meses do ano, as perdas por catástrofes foram de 1,02 mil milhões de dólares, em comparação com os 858 milhões de dólares do ano passado.

Os prémios líquidos emitidos de seguros de vida foram de 1,58 mil milhões de dólares, um aumento de 24,5%, e a receita do segmento foi de 276 milhões, um aumento de 8,7%.

O rendimento líquido dos investimentos antes de impostos foi de 1,47 milhões de dólares, um aumento de 28,2%, e o rendimento líquido do investimento ajustado foi de 1,56 mil milhões, um aumento de 25,9%. Ambos foram recordes.

O retorno anualizado sobre os capitais próprios (ROE) foi de 14,7%.

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CCSL Advogados assessora Dare Data Engineering no investimento pela NOS SGPS

A equipa da CCSL Advogados foi coordenada pela sócia Mafalda Almeida Carvalho, responsável pela prática de M&A, e contou com colaboração de Francisco Borges Coelho..

A CCSL Advogados assessorou a Dare Data Engineering no processo de investimento pela NOS SGPS. A equipa da CCSL Advogados foi coordenada pela sócia Mafalda Almeida Carvalho, responsável pela prática de M&A, e contou com colaboração de Francisco Borges Coelho.

A DareData Engineering é uma empresa portuguesa especializada no desenvolvimento de infraestruturas de dados e projetos com base em Inteligência Artificial (IA) generativa e machine learning. Fundada em 2019 e atualmente liderada por Nuno Brás, Ivo Bernardo e Rui Figueiredo, conta com mais de 50 engenheiros e cientistas de dados e está presente em países como Estados Unidos, Brasil, Espanha, França, Grécia, Noruega ou Austrália.

A empresa opera em vários setores, incluindo indústria farmacêutica, telecomunicações, banca, logística e energia. No ano passado, a faturação da tecnológica subiu cerca de 80%, atingindo os três milhões de euros.

“Estamos muito satisfeitos por ter desempenhado um papel na concretização deste investimento estratégico”, refere Mafalda Almeida Carvalho. “Esta colaboração não só sublinha a crescente importância da IA e do machine learning, como também destaca o notável crescimento e potencial da Dare Data Engineering no mercado global.”

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Relatório de Draghi sobre futuro da competitividade da UE só será divulgado em setembro

  • Lusa
  • 25 Julho 2024

A apresentação esteve inicialmente prevista para junho, depois para julho e agora só para setembro. O ex-presidente do BCE está a preparar um relatório sobre a competitividade europeia.

O relatório do ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi sobre o futuro da competitividade da União Europeia (UE) face a potências como China ou Estados Unidos só será apresentado em setembro, após ter estado previsto para junho. A informação foi avançada à agência Lusa por um membro da equipa de Mario Draghi, que referiu que, apesar de ter vindo a existir “alguma evolução nesta matéria”, está agora previsto que “o relatório seja apresentado em setembro”.

Em causa está o relatório que o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) está a preparar sobre a competitividade europeia, cuja apresentação esteve inicialmente prevista para junho, depois para julho e agora só para setembro, após uma interrupção para férias nas instituições da União Europeia. No seu discurso sobre o Estado da União, proferido em setembro passado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um relatório sobre a competitividade europeia e falou num contexto “desafiante” para a indústria na UE.

Na altura, a responsável elencou “três grandes desafios económicos para a indústria” em 2024, entre os quais a “escassez de mão-de-obra e de competências, a inflação” e a necessidade de “facilitar a atividade das empresas”, quando se regista um contido crescimento económico. Por essa razão, von der Leyen pediu ao ex-presidente do BCE, Mario Draghi, “uma das maiores mentes económicas da Europa, que preparasse um relatório sobre o futuro da competitividade europeia”.

Já em abril passado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que os relatórios económicos de Enrico Letta, apresentado para essa altura, e de Mario Draghi vão inspirar as diretrizes do próximo mandato do executivo comunitário.

Em conferência de imprensa após uma reunião do Conselho Europeu, von der Leyen referiu que o relatório então apresentado aos líderes da UE pelo ex-primeiro-ministro italiano Enrico Letta sobre o mercado interno e o do também antigo chefe do Governo de Roma e ex-presidente do BCE Mario Draghi sobre competitividade “irão inspirar, certamente, as diretrizes que serão traçadas para o próximo mandato”.

Antes, participando numa reunião informal dos ministros das Finanças da UE em fevereiro passado, Mario Draghi defendeu que a UE tem de investir “uma enorme quantidade de dinheiro público e privado” a curto prazo para competir face aos Estados Unidos e China.

De acordo com o responsável, “nos últimos anos, a ordem económica mundial sofreu profundas alterações”, sendo que estas mudanças “têm várias consequências, uma das quais é clara, é necessário investir uma enorme quantidade de dinheiro num período de tempo relativamente curto na Europa”.

“Não estou a falar apenas de dinheiro público, mas também de poupanças privadas, de mobilizar essas poupanças muito mais do que temos feito até agora”, adiantou Mario Draghi.

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