Ministra do Ambiente diz que resíduos são um dos “grandes desafios” do país

  • Lusa
  • 18 Julho 2024

"Os nossos aterros estão cheios. Não cumprimos os objetivos europeus, nem aqueles que estabelecemos para nós próprios, e o pior é que a trajetória está a derivar", admite Maria da Graça Carvalho.

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, disse esta quinta-feira que os resíduos sólidos urbanos são um dos “grandes desafios” que Portugal enfrenta, pois os “aterros estão cheios” e é dos países da Europa que menos recicla. “[Os resíduos] são uma prioridade e um grande desafio. Partimos de uma posição claramente muito difícil. Não há forma de fugir a esta realidade”, disse a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

Neste sentido, a ministra sublinhou que “Portugal recicla atualmente cerca de 21% dos resíduos sólidos urbanos, quando a média europeia, para 2025, são 55% e passa a 60% em 2035”. Maria da Graça Carvalho falava, em Tondela, na sessão de inauguração de dois projetos de biorresíduos na Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão, um investimento de 13,7 milhões de euros.

“As regras da União Europeia tornaram obrigatória a recolha de resíduos seletivos e limitam a deposição em aterro a 10% do total de resíduos urbanos produzidos”. Neste momento, em Portugal “vão para aterro 56%”, afirmou. Para a governante estes números mostram bem “os desafios” que o país tem pela frente. Em Portugal, “a verdade é que a produção de resíduos não pára de aumentar”, mas “em quase todos os países europeus a situação é inversa, há uma diminuição da produção de resíduos”.

“Os nossos aterros estão cheios. Não cumprimos os objetivos europeus, nem aqueles que estabelecemos para nós próprios, e o pior é que a trajetória está a derivar, em vez de convergir com os objetivos, precisamos urgentemente de produzir menos resíduos”, reforçou. O Ministério do Ambiente está “a trabalhar para as melhores soluções tecnológicas” e em conjunto com os municípios, as comunidades intermunicipais e as empresas e, atualmente, com “financiamento insuficiente”, referiu.

“Iremos também trabalhar para financiamentos alternativos, nomeadamente o Banco Europeu de Investimento e se algum dos projetos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] não avançar e se puderem ser substituídos”, anunciou a ministra. Aos jornalistas, no final da cerimónia, Maria da Graça Carvalho disse que “56% de resíduos a enviar para aterro é muito” e, para já, “está a ser trabalhada uma grande campanha para mentalizar as pessoas para produzirem menos resíduos”.

Outro trabalho que está a ser feito é a procura de “soluções tecnológicas disponíveis” e o devido financiamento, assim como a incineração, que é outras das possibilidades que a ministra admitiu.

“Há vários países da Europa que têm incineração. É uma das possibilidades, nomeadamente, países bastante desenvolvidos é a incineração que utilizam. Nós temos incineradoras no Porto, em Lisboa. Poderá ser por aí, mas gostávamos de ver outras opções e, portanto, estamos a iniciar um estudo de comparar tecnologias existentes e as que melhores se adaptam ao nosso país”, adiantou.

Maria da Graça Carvalho reforçou também que Portugal “precisa de ter uma decisão de diminuir, reciclar” até porque “a bioeconomia é muito importante” e, como “há sempre uns restos que ainda ficam, é preciso soluções e financiamento” para isso.

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“Obviamente que precisamos” de imigrantes, diz Paulo Macedo

  • Lusa
  • 18 Julho 2024

O CEO da Caixa defende a atividade turística todo o ano, mas também o aumento das habilitações literárias dos profissionais do setor.

O presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, defendeu esta quinta-feira a necessidade de mais imigrantes em setores como o turismo em que faltam cerca de 40 mil trabalhadores. “Para responder à pergunta tola se precisamos de imigrantes, obviamente que precisamos”, afirmou Paulo Macedo na abertura do “Encontro Fora da Caixa“ organizado pela Caixa Geral de Depósitos para promover a discussão sobre os desafios de transformação, as oportunidades e as tendências globais do setor do Turismo.

O setor que “já emprega 120 mil imigrantes, diz que tem 40 mil trabalhadores em falta”, lembrou o CEO da CGD para demonstrar a importância da demografia como um dos fatores decisivos para o setor.

Ao setor que tem tido “um dinamismo crescente” em termos de investimento estrangeiro, “importa a demografia”, e este encontra também oportunidades “nas políticas de inclusão já que “independentemente das lógicas sociais”, não restam dúvidas a Paulo Macedo que “uma maior inclusão, distribuindo e dando maiores poderes de compra, favorece o consumo e favorece claramente a economia”.

Em Alcobaça, onde decorre o encontro, o presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirmou que “este setor tem um grande potencial de crescimento e pode impulsionar a economia do país”, mas alertou para a importância de o mesmo apostar na sustentabilidade económica, na sustentabilidade social e na sustentabilidade ambiental.

Além de “crescer em receitas”, a nível económico a sustentabilidade passará por aumentar os fluxos turísticos em todo o território e por “desconcentrar esta procura apenas do litoral”. Já no que respeita à sustentabilidade social, Paulo Macedo defendeu a atividade turística todo o ano, mas também o aumento das habilitações literárias dos profissionais do setor.

Finalmente, na sustentabilidade ambiental alertou para a exigência dos atuais consumidores do turismo para as ofertas que apostem na economia circular, na construção sustentável e na utilização eficiente dos recursos.

No dia em que o Banco Central Europeu decidiu, “como era mais ou menos previsível”, manter as taxas de juro, Paulo Macedo vincou que esta é também “uma questão que está ligada ao crescimento e que preocupa as empresas e os particulares”, mas, no país, o setor do turismo “tem de facto um fator de competitividade, como dificilmente têm mais algum setor” e que pode afirmar o país como “um hub internacional”, concluiu.

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Seguradoras queimam casas para incentivar prevenção de incêndio

  • ECO Seguros
  • 18 Julho 2024

Seguradoras querem reduzir o risco de incêndios florestais em 20% antes de considerar voltar a oferecer seguros em zonas de elevado risco nos EUA. Resposta está na revisão dos padrões de construção.

O Institute for Business & Home Safety (IBHS, Instituto de Seguros para Segurança Empresarial e Residencial), que conta com o apoio de mais de 100 seguradoras norte-americanas, está a incendiar casas para incentivar os construtores a recorrer a materiais resistentes ao fogo na construção de residências.

O simulador de incêndio florestal do Institute for Business & Home Safety testa materiais resistentes ao fogo para convencer seguradoras a aceitar riscos.

Segundo o New York Times (acesso pago), esta é uma das formas que as seguradoras adotaram para transmitir como as casas devem ser construídas para serem resistentes a incêndios, correndo o risco de não serem cobertas pelo seguro de habitação se não usarem esses materiais, o que as impede de serem vendidas através de crédito à habitação.

Nesse sentido, o instituto simula situações de incêndio em laboratórios de investigação e instalações utilizadas para o treino de bombeiros. O último teste simulou condições meteorológicas que fazem com que o fogo se propague com maior rapidez entre casas vizinhas colocando lado a lado duas estruturas: uma resistente ao fogo e outra com material que é tradicionalmente utilizada nas casas das zonas residências dos EUA.

Assim conseguem demonstrar que a estrutura que é protegida por metal não inflamável e equipada com coberturas de proteção para impedir que as brasas entrem nas aberturas de ventilação do telhado e nos beirais fica intacta, mas a outra, cercada por arbustos e palha, ficou totalmente destruída. Este último teste da IBSH foi conduzido em junho que contou com a presença de construtores da Costa Leste dos EUA.

As seguradoras estão a aumentar o preço das apólices, ou até a deixar de cobrir, para seguros à habitação em zonas de elevado risco de incêndio. Visto que a frequência de sinistro está a tornar inviável as seguradoras continuarem a aceitar riscos deste tipo.

Segundo um consultor para seguradoras e proprietários de imóveis consultado pelo jornal americano, passa a caber aos clientes deste seguro tomar medidas de prevenção para “garantir a viabilidade do modelo de negócios das seguradoras”.

A resposta para cativar as seguradoras pode estar na maior revisão dos padrões de construção para materiais resistentes ao fogo e nas medidas preventivas tomadas pelos proprietários que a IBHS aconselha. Entre as medidas preventivas de propagação de incêndios está cortar as arvores, arrancar arbustos, trocar janelas e calharas, remover decks e cercas de madeira e reconstruir com materiais de pedra, metal ou outros produtos não inflamáveis.

Para compensar os proprietários que investem modernização dos imóveis, a IBSH atribui uma certificação que reduz os custos de seguros. Ainda não é claro quantos construtores e proprietários estão a agir consoante a mensagem do setor. Um porta-voz do instituto assinalou que desde o lançamento do programa de certificação, há dois anos, o grupo recebeu 4.400 pedidos e concedeu a certificação a 600 solicitadores.

O consultor referiu ainda que as seguradoras querem reduzir o risco de incêndios florestais 20% antes de considerarem retomar uma região de onde se retiraram.

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IP lança concurso de 18 milhões para construção de variante entre Quintã e Mesquinhata

A construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata, localizada nos concelhos de Marco de Canaveses e Baião, é o 25.º projeto rodoviário previsto no PRR.

A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira, 17 de julho, o concurso público no valor de 18 milhões de euros para a construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata, localizada nos concelhos de Marco de Canaveses e Baião. Este é o 25º projeto rodoviário previsto no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) lançado pela Infraestruturas de Portugal.

Em comunicado, a IP explica que a empreitada corresponde à construção de uma variante à EN211, com cerca de 2,5 km, entre o entroncamento da EN321-1 e a localidade de Mesquinhata, cuja ligação será assegurada através de uma nova rotunda.

A sua concretização terá como principais objetivos:

  • Reforçar as condições de mobilidade e acesso às redes de alta prestação
  • Afastar os tráfegos de passagem do interior dos aglomerados urbanos,
  • Reduzir os tempos de percurso e as situações de congestionamento,
  • Redução das emissões de gases de efeito estufa e dos níveis de ruído provocados pelo trânsito, nomeadamente dentro das zonas urbanas
  • Reforço da segurança rodoviária
  • Atenuar os custos de contexto ao tecido empresarial, potenciando investimentos e criação de emprego na região.

“Os benefícios decorrentes deste investimento vão, assim, dar um importante contributo para a melhoria da qualidade de vida e segurança das populações locais, bem como para a competitividade das atividades económicas locais e envolventes”, refere o mesmo documento.

Dos 27 projetos rodoviários PRR cuja realização é competência da IP, 25 obras foram já lançadas, sendo que cinco estão concluídas.

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Primeira fase do fundo de apoio ao cinema abrange 20 projetos

  • Lusa
  • 18 Julho 2024

Ainda que consideradas elegíveis, ficaram de fora seis candidaturas "por ultrapassarem a dotação definida para o incentivo", do total de sete milhões de euros.

Vinte projetos de cinema e televisão foram admitidos na primeira fase de acesso aos incentivos à produção, de sete milhões de euros, do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema, revelou o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

Este instituto divulgou, na terça-feira, a lista provisória de projetos elegíveis e de projetos excluídos da primeira fase – que decorreu entre abril e maio – do programa de incentivos (cash rebate) à produção de cinema e audiovisual e de missões de prospeção e promoção em Portugal.

Da lista divulgada constam vinte projetos de filmes e séries, que vão beneficiar de uma dotação de sete milhões de euros, embora não tenham sido revelados os montantes a atribuir a cada um.

Os três projetos com melhor pontuação foram “A queda”, filme de Simão Cayatte (Leopardo Filmes), “Ilhas”, primeira longa-metragem de ficção de Mário Patrocínio (APM), e “Memórias do Cárcere”, projeto de Mário Barroso (Leopardo Filmes).

Foi ainda admitido outro projeto da produtora Leopardo Filmes, de Paulo Branco, intitulado “Lavagante”, que o cineasta António-Pedro Vasconcelos (1939-2024) queria fazer, de adaptação de uma obra de José Cardoso Pires, e cuja realização é agora assumida por Mário Barroso.

Os projetos de filmes “O jacaré”, de Basil da Cunha (produtora Continue Walking), “As filhas do fogo”, de Pedro Costa (Optec), e “Chico”, de Latifa Saída (Bando à Parte), e as séries “Circo de Feras” (Sky Dreams), “Morangos com Açúcar” (Seemydreams) e “Masterminds – Os guardiões da mente” (Watermelon) também foram admitidos.

A eles junta-se o projeto “Luzia”, de Leonor Noivo, admitido por via de duas candidaturas submetidas, pelas produtoras Terratreme Filmes e Laranja Azul – Produções Culturais.

Ainda que consideradas elegíveis, ficaram de fora seis candidaturas “por ultrapassarem a dotação definida para o incentivo”, do total de sete milhões de euros, refere o ICA.

De acordo com a legislação, este incentivo do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema permite ainda o financiamento a missões de prospeção e promoção “de produtores estrangeiros que considerem a possibilidade de vir a filmar em Portugal”.

Na primeira fase do programa foram admitidos três projetos: “Cold Mind Recce”, da Spy Manor Productions, “O pescador do Tejo”, da Diagonal Bla, e “The Tiger’s Boxer”, da produtora Caracol.

Segundo o despacho aprovado pelo governo anterior, e publicado no final de março, a segunda fase de acesso a este incentivo, igualmente com sete milhões de euros de dotação, deverá decorrer em setembro.

Este incentivo, designado “cash rebate”, é atribuído no âmbito do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema (FATC), criado em 2018 e prolongado até 2026.

Este mecanismo de incentivo, que tem tido uma procura superior à sua capacidade financeira, aplica-se a produções de cinema e audiovisual que realizem uma despesa mínima em Portugal que pode variar entre 200.000 e 500.000 euros.

O filme “Velocidade Furiosa 10” e a série “Acólita”, do universo “Guerra das Estrelas”, são dois exemplos de produções que já beneficiaram deste incentivo; mas também foram apoiados muitos projetos portugueses, como as séries “Rabo de Peixe” e “Matilha”, e os filmes “Mal Viver”, de João Canijo, e “Grand Tour”, de Miguel Gomes.

Os regulamentos de acesso ao FATC foram alterados este ano como resposta ao que aconteceu em anos anteriores, quando as verbas disponíveis apenas contemplavam os primeiros pedidos submetidos, deixando de fora dezenas de candidaturas.

Depois de uma reavaliação, o Governo anterior alterou algumas regras de admissão, nomeadamente nos requisitos de elegibilidade, sendo a ordem de entrada apenas um dos critérios de um sistema de pontuação.

O anterior Governo, liderado por António Costa, também criou – e inscreveu no Orçamento do Estado para 2024 – um outro incentivo, designadocash refund“, com uma dotação total de 20 milhões de euros, para projetos e séries de maior orçamento e que “efetuem em território nacional, pelo menos, 2,5 milhões de euros de despesas elegíveis”, lê-se no regulamento.

De acordo com informação na página oficial da Portugal Film Commission, “as candidaturas ao ‘cash refund’ serão abertas oportunamente”.

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Lucro da NacionalGest sobe 36% para mais de 300 mil euros em 2023

  • Lusa
  • 18 Julho 2024

Para o próximo ano, a corretora quer "continuar a trajetória de crescimento através de uma estratégia que combina crescimento orgânico, aumento da rede de Parceiros e aquisições estratégicas".

A corretora de seguros NacionalGest registou um lucro de 323.749 euros em 2023, um crescimento de 36% face a 2022, segundo anunciou esta quarta-feira em comunicado.

Este aumento dos lucros face ao ano anterior, que foi de cerca de 86 mil euros, “reflete a eficiência operacional e a sólida estratégia de negócios da NacionalGest”, indica a empresa.

A corretora adianta ainda que o volume de negócios cresceu 41,3%, atingindo um total de cerca de 5,68 milhões de euros, o que compara com quatro milhões de euros euros registados em 2022.

A NacionalGest tem mais de 70.000 clientes, tendo registado um aumento destes em 35% no ano passado.

Para o próximo ano, a corretora quer “continuar a trajetória de crescimento através de uma estratégia que combina crescimento orgânico, aumento da rede de Parceiros e aquisições estratégicas”.

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FNS2024: Como mudam os seguros para captar consumidores

  • ECO Seguros
  • 18 Julho 2024

Davis Pereira, presidente da APROSE, moderou debate com emblemáticos distribuidores de seguros. Veja aqui este painel do Fórum Nacional de Seguros 2024.

Já não é suficiente apresentar um produto de seguro e esperar que o cliente aceite. Hoje, os clientes estão mais informados e com mais oferta. Mais exigentes, os consumidores incentivam as empresas a adaptarem-se às suas necessidades. O debate sobre estes temas esteve no palco do Fórum Nacional de Seguros 2024, evento organizado pela Zest e pelo Ecoseguros, que reuniu distribuidores e produtores de seguros.

Nesse sentido, há diretores e diretoras de empresas de distribuição que apostam na digitalização total dos serviços, enquanto outros vêem na expansão territorial um meio para manter a proximidade com o cliente e responder às suas pretensões. Nas seguradoras o foco também passa pela adaptação da produção a clientes que procuram produtos personalizados adquiridos através de uma “venda consultiva”.

A conversa contou com a participação de Ana Teixeira, Co-Founder & CEO da MUDEY, Diogo Oliveira, Diretor Comercial da SegUp, Mónica Nicolau, Diretora Comercial da April, e Rui Ferraz, Diretor Comercial da Innovarisk e foi moderada por de David Pereira, Presidente da Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE).

Veja aqui o painel na integra:

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PCP vai votar contra OE2025 se mantiver “matriz do programa” de Governo

  • Lusa
  • 18 Julho 2024

Paulo Raimundo referiu que o PCP tem rejeitado “de forma clara” a política que tem sido implementada pelo Governo.

O secretário-geral do PCP afirmou esta quinta-feira que o seu partido vai votar contra o Orçamento do Estado para 2025 se a proposta mantiver a matriz plasmada no programa do Governo, assumindo que não tem “nenhum expectativa” de que seja diferente.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República na véspera de o primeiro-ministro se reunir com os partidos com assento parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2025, Paulo Raimundo referiu que o PCP tem rejeitado “de forma clara” a política que tem sido implementada pelo Governo.

O secretário-geral do PCP recordou que o partido apresentou uma moção de rejeição ao programa do Governo e acrescentou que não tem “expectativas de que o Orçamento que virá a ser apresentado será um Orçamento fora do que foi a matriz” desse programa. “Se assim for, é um Orçamento que não serve ao país, não serve à resolução dos problemas e, portanto, contará também, da parte do PCP, com a oposição e a rejeição”, salientou Paulo Raimundo.

Questionado se estava a anunciar o voto contra a futura proposta do executivo, o secretário-geral do PCP respondeu: “Não estou a anunciar o voto contra, mas também seria hipócrita da minha parte estar aqui a dizer que tenho grande expectativa sobre o que estará ali”.

“Não tenho expectativa nenhuma. Talvez aquilo que falte é apenas a confirmação, é só essa a questão. Nós rejeitamos a política e essas opções, achamos que o caminho é outro”, referiu.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai receber na sexta-feira todos os partidos com assento parlamentar “sobre o Orçamento do Estado para 2025”. De acordo com uma nota à imprensa, as reuniões vão realizar-se na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, e começarão às 10:00 com o PAN, seguindo-se Livre, PCP, BE, IL, Chega, PS e, por último, uma reunião conjunta com PSD e CDS-PP às 18:30.

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Plano de reestruturação da Santa Casa entregue hoje mas é “interno”

  • Lusa
  • 18 Julho 2024

A ministra Maria Rosário Palma Ramalho sublinhou que "o projeto de reestruturação não é para divulgação pública, é mas é para execução" e que iria "reunir internamente" com o provedor.

O plano de reestruturação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) foi entregue esta quinta-feira à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, disse a própria, ressalvando tratar-se de um projeto “interno”. As declarações foram feitas no contexto de uma visita de Maria Rosário Palma Ramalho à Unidade de Atendimento à Pessoa em Situação de Sem-Abrigo da SCML, que foi acompanhada pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Foi, aliás, Paulo Alexandre de Sousa que, questionado pelos jornalistas, comunicou que o plano foi entregue, tendo a ministra a seu lado, que confirmou e adiantou que, no final da visita, se reuniriam ambos, esta tarde, para o debater. “Nada, nada” – afastou a ministra, quando os jornalistas questionaram o provedor sobre se podia antecipar o conteúdo do plano.

“O projeto não foi sequer apresentado, penso que não há nenhum comentário a fazer”, disse Paulo Alexandre de Sousa, justificando com “o respeito pessoal e institucional à senhora ministra e ao Governo”. À pergunta sobre se tenciona divulgar o plano noutra altura, a ministra sublinhou que “o projeto de reestruturação não é para divulgação pública, é mas é para execução” e que iria “reunir internamente” com o provedor.

O prazo de apresentação do plano foi “escrupulosamente cumprido” pela nova equipa de gestão à frente da Santa Casa, liderada por Paulo Alexandre de Sousa, que em maio sucedeu a Ana Jorge, afastada pelo Governo (PSD/CDS-PP). A administração da SCML foi exonerada em 29 de abril, tendo Maria do Rosário Ramalho justificado a decisão de afastar Ana Jorge e a sua equipa por uma “total inação” face à situação financeira na instituição e por não ter um plano de reestruturação para a inverter.

Ana Jorge foi exonerada antes de completar um ano à frente da SCML, acusada pelo atual Governo de “atuações gravemente negligentes” que afetaram a gestão da instituição, que vive atualmente um momento de instabilidade. A ministra acusou ainda a anterior Mesa (órgão de administração da SCML) de se ter beneficiado a si própria com aumentos salariais.

Escolhida pelo anterior Governo (PS), Ana Jorge negou as acusações. Ana Jorge herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.

“Era um plano de reestruturação que não existia na anterior Mesa que muito nos espantou. Mas agora estamos a olhar para o futuro e fico contente que as coisas tenham mudado. Mas, evidentemente, isto é um projeto interno, não é para divulgação”, repetiu. Novamente questionada pelos jornalistas sobre o caráter “interno” do documento – estando em causa dinheiros públicos e obrigações de divulgação pública de informação –, a ministra começou por responder que “não há segredo nenhum”.

“Há coisas que têm a ver com as instituições e isto é um projeto que a instituição apresenta e debate com a tutela, numa reunião interna entre a tutela e a instituição”, justificou, garantindo que “o que tiver de ser divulgado será”. Mas, “para já”, a ministra quer “conhecer” o plano.

A propósito das declarações que fez na Assembleia da República, em audição no dia 10, a ministra explicou que foi o provedor da SCML que lhe deu a conhecer as “irregularidades” na gestão de Ana Jorge. A governante confirmou que se tratavam de “irregularidades” desconhecidas ao tempo em que o Governo decidiu afastar a anterior gestão da Sana Casa.

Esta equipa já encontrou alguma coisa que não sabíamos que existia. Várias irregularidades no processo de alienação do Hospital da Cruz Vermelha, na resposta a entidades interessadas”, disse a governante aos deputados. Rosário Palma Ramalho comunicou ainda que há atrasos em processos de aquisição, nomeadamente de refeições, e que foram detetados pisos em edifícios hospitalares que não funcionam e um edifício com capacidade para 60 camas “totalmente desocupado” há mais de dois anos.

“Esta foi a situação que foi encontrada e que já nos foi relatada e diz bastante da gestão no período da provedora Ana Jorge”, considerou a ministra.

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Com negócio a crescer, RandTech Computing muda de “casa”

Empresa tecnológica, que pratica semana de quatro dias há dois anos, está a crescer e decidiu mudar de escritório. Mantém-se no Porto, mas numa zona mais central e num espaço mais amplo.

A RandTech Computing, empresa de software voltada para o mercado segurador, está a mudar de “casa”. Com o negócio a crescer, a nortenha decidiu mudar-se para uma zona mais central do Porto, de forma a “melhor acolher a equipa“. Em causa está uma empresa que há mais de dois anos pratica a semana de trabalho de quatro dias, como avançou o chief operations officer no podcast “Trinta e oito vírgula quatro”.

“A empresa tem crescido em todos os sentidos, em especial nos dois últimos anos. Em virtude desse crescimento, decidiu mudar-se para uma zona mais central, para escritórios mais amplos, ainda no Porto, mas na zona da Boavista“, informa a tecnológica, numa nota enviada esta quinta-feira às redações.

As novas instalações – para as quais a equipa se mudará a partir de segunda-feira, dia 22 de julho – contam com um open space maior do que o do atual escritório da RandTech Computing para “melhor acolher equipa”, até porque esta está em “clara expansão“. “Entre 2023 e 2024, a equipa praticamente duplicou, dados todos os projetos que temos abraçado em paralelo aos que já tínhamos em carteira”, detalha a nortenha.

O novo escritório conta ainda com três salas de reuniões, “que poderão ser usadas para melhor receber os clientes, ministrar formações, discutir objetivos, estratégias e orientações de trabalho”, além de uma sala de lounge e convívio.

Em fevereiro, o chief operations officer desta empresa veio contar ao podcast “Trinta e oito vírgula quatro” a sua experiência relativamente à semana de trabalho de quatro dias, modelo que foi adotado em fevereiro de 2022 como tentativa para melhorar a retenção de profissionais.

A RandTech Computing foi fundada em 2015 e, ao longo dos últimos anos, conquistou uma “larga fatia do mercado segurador de Angola”. Já este ano expandiu a sua operação para Portugal e Cabo Verde, sendo que a intenção é aprofundar a presença no mercado luso.

Quanto ao negócio, no ano passado esta empresa lançou, por exemplo, um portal de informações relativas a viaturas e aos seus respetivos seguros, bem como uma plataforma para a distribuição de seguros, e ainda uma aplicação que permite digitalizar, transferir e assinar documentos à distância.

Já este ano, a RandTech Computing lançou uma plataforma tecnológica personalizável, de base, para todos os projetos relacionados com os restantes canais de distribuição que não encaixam na plataforma criada previamente.

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Seguros quase esquecidos nas grandes opções do Governo

  • ECO Seguros
  • 18 Julho 2024

As Grandes Opções 2024-2028 apenas referem os seguros pontualmente na área da agricultura e do arrendamento de habitação. Fica de fora a hipótese de catástrofe natural ou como refinanciar reformas.

Na proposta de Lei das Grandes Opções para 2024-2028 (Lei das Grandes Opções) recentemente apresentada pelo Governo, traduzindo as grandes opções de política económica social, ambiental e territorial para o próximo quadriénio, apenas constam duas alusões ao papel dos seguros.

Na área da agricultura, o Plano refere “no que concerne a medidas a equacionar, ir-se-á estudar a criação de um fundo mutualista e a disponibilização de um seguro de Colheita”. Existindo já um seguro de colheita, a novidade é a eventual criação de um fundo mutualista.

Já na habitação as possibilidades são mais abstratas, o Governo indica “medidas a equacionar ou que serão ponderadas ou estudadas” referindo o “desenvolvimento do mecanismo de seguro de renda e a criação de incentivos à adoção, incluindo dedutibilidade do prémio de seguro ao rendimento tributável do arrendamento”, tendo como novidade apenas esta última parte.

Ficam sem referência a criação de um Fundo Sísmico, processo que já está em marcha e, de forma mais alargada, um fundo para catástrofes naturais. Também parcerias público-privadas na área de complementos à segurança social pública não são mencionados, temas que poderiam fazer parte deste documento indicador de “estratégias de desenvolvimento da sociedade e da economia portuguesas e de consolidação das contas públicas tendo presente o contexto da conjuntura nacional e internacional, nomeadamente a evolução económica e social do período pós-inflacionista, a tendência esperada de redução das taxas de juro e os crescentes conflitos bélicos em diversas regiões do Mundo, como sejam na Ucrânia e no Médio Oriente”, lê-se no preâmbulo.

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Diplomacia russa lastima “crise profundíssima” das relações com Portugal

  • Lusa
  • 18 Julho 2024

A Rússia espera pelo "dia em que Portugal faça uma avaliação real dos acontecimentos, assente em factos verdadeiros e que chegue à conclusão, por fim, que é necessário preservar e desenvolver laços".

A porta-voz da diplomacia russa lamentou esta quinta-feira que as relações com Portugal estejam numa “crise profundíssima” desde o início da invasão da Ucrânia, pedindo a Portugal que faça “uma avaliação real dos acontecimentos”.

As relações luso-russas estão numa crise profundíssima em virtude da posição tomada pelas autoridades portuguesas. Desde há anos que não estavam tão deterioradas como desde o início da operação militar especial [a expressão que as autoridades russas usam para se referir à guerra desencadeada com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022]”, disse Maria Zakharova por vídeo-conferência em resposta a uma pergunta da agência Lusa.

Zakharova afirmou que a Rússia espera pelo “dia em que Portugal faça uma avaliação real dos acontecimentos, assente em factos verdadeiros e que chegue à conclusão, por fim, que é necessário preservar e desenvolver os laços” entre Lisboa e Moscovo. “No entanto, tal consciencialização tem que se basear em factos e não em indicações metódicas provenientes de Bruxelas ou Washington, saídas das cimeiras da NATO”, salientou a diplomata.

Portugal condenou reiteradamente a invasão da Ucrânia desde o início, mas Maria Zakharova defendeu que é “preciso perceber os factos, levar em linha de conta as raízes históricas, compreender os processos que efectivamente ocorrem, não escorados nas narrativas impostas pelos membros daquele bloco”.

Questionada sobre as mudanças no Parlamento Europeu decorrentes das eleições de junho passado, a representante do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa afirmou que a política externa russa em relação aos 27 só mudará se o bloco europeu também demonstrar algumas mudanças.

“Se acontecer alguma mudança na política externa dos países da União Europeia, vamos estudá-las e corrigir as nossas abordagens, se tais mudanças corresponderem à realidade. Entretanto, se continuarmos a assistir à demonização do nosso país, à russofobia em relação ao nosso povo, ao caminho das sanções e ultimatos, do fazer da Rússia um papão, da escalada de conflitos já existentes, nesse caso, não vemos necessidade de alterar a nossa política externa”, sublinhou.

Acrescentou que as “crises políticas monstruosas” na Europa “não estão ligadas à ascensão ou queda de líderes ou partidos políticos, mas à polarização da sociedade e ao divórcio dos objectivos propostos em relação à vida real”. Maria Zakharova criticou que os países da UE se “dediquem a tentar resolver os problemas da Ucrânia, com os quais os seus próprios cidadãos nada têm a ver”.

“Acontece que os problemas da Ucrânia, que foram gerados pelo Ocidente, são agora problemas enfrentados pelos seus próprios povos. Admira-me que os países da UE, que se acham no direito de solucionar os problemas da Ucrânia, não se apressem a resover os problemas que têm dentro de portas, como o da imigração, o do crescimento da criminalidade, crise financeira, débil crescimento económico ou a sua contração. Tudo isto tem uma influência negativa nas áreas financeira e económica”, avaliou.

Aconselhou as nações europeias a “pôr de parte as declarações de [Josep] Borrell (alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança) e tirar os auscultadores através dos quais [a reeleita presidente da Comissão Europeia] Ursula Von der Leyen repete os seus mantras”.

“É importante olhar pela janela e ver como vivem os seus próprios cidadãos, ver os problemas com que têm de lidar, passar pelas lojas, falar com as organizações sociais. Talvez não fosse mau começar por aí”, sugeriu.

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