A Aliança Bluewave apela à proteção de 30% do Mediterrâneo até 2030 no seu simpósio anual

  • Servimedia
  • 14 Junho 2024

Cientistas, empresas e empreendedores ambientais defendem este objetivo num simpósio organizado em Barcelona pela Bluewave Alliance, a iniciativa da ISDIN dedicada à recuperação do Mar Mediterrâneo.

A proteção e a recuperação do Mediterrâneo reuniram cientistas, empresas e empreendedores ambientais no Simpósio Bluewave, realizado em Barcelona. O encontro foi organizado pela Bluewave Alliance, uma iniciativa dedicada a restaurar a saúde e a beleza do Mar Mediterrâneo, promovida pelo laboratório ISDIN, que estabeleceu o objetivo de trabalhar para proteger 30% deste mar até 2030.

Desta forma, torna-se um aliado fundamental para amplificar a campanha do biólogo marinho e explorador da National Geographic Manu San Felix, também embaixador da Bluewave Alliance. De acordo com os especialistas, se 30% das áreas protegidas fossem atingidas, os restantes 70% seriam capazes de se regenerar. Atualmente, 9,7% dos mares e oceanos do mundo estão declarados áreas marinhas protegidas, mas apenas 1,7% têm um plano de gestão e apenas 0,02% têm uma proteção efetiva.

O Simpósio Bluewave, realizado no Auditório do Porto Olímpico de Barcelona, contou com a presença de 160 pessoas que puderam ouvir quatro mesas redondas sobre os principais desenvolvimentos e projetos no domínio da proteção das zonas marinhas. O CEO da ISDIN, Juan Naya, abriu o evento e Manu San Félix fez o discurso de encerramento.

A primeira mesa redonda, centrada nas últimas novidades e avanços nos mares e oceanos, contou com a participação de investigadores de renome do Centro de Estudos Avançados de Blanes (CEAB) – CSIC, Emma Cebrián e Enric Ballesteros, Miquel Canals, investigador da Universidade de Barcelona, Josep Lluís Pelegrí, investigador do Instituto de Ciências do Mar (ICM) – CSIC.

Na sua intervenção, Emma Cebrián explicou diferentes projetos de restauração no Mar Mediterrâneo e salientou a importância de identificar as ações a realizar, uma vez que nem sempre são levadas a cabo da mesma forma. Neste sentido, deu o exemplo de projetos de recuperação de ecossistemas marinhos ao longo da costa espanhola através de ações adaptadas a cada um deles, como a melhoria da qualidade da água ou a remoção de herbívoros como os ouriços-do-mar.

Cebrián salientou também o importante papel da Aliança Bluewave: “é impossível alcançar o objetivo de recuperar o Mediterrâneo se todos os atores não estiverem envolvidos, e isso faz parte do trabalho da aliança”.

Por seu lado, Enric Ballesteros sublinhou a necessidade de projetos para a preservação e recuperação da posidonia oceanica. Segundo o especialista, “a posidónia, as macroalgas, etc., são como um edifício onde vivem outras espécies e funcionam como estruturas que reúnem a diversidade”.

Um exemplo disso é a replantação de 7 500 m2 de Posidónia na costa das Baleares promovida pela Bluewave Alliance. Outro marco do ano passado foram as 65 toneladas de plástico recolhidas do mar em 2023 em conjunto com a Gravity Wave, um número que deverá aumentar em 2024 para 200 toneladas.

Por esta razão, na abertura do evento, o CEO do ISDIN, Juan Naya, quis destacar o trabalho da Bluewave Alliance em “ajudar, consciencializar e educar para recuperar a saúde e a beleza do Mediterrâneo”. Um projeto do qual “cada vez mais pessoas e organizações querem fazer parte”, afirmou Naya.

Durante o Simpósio, foi também apresentada a minissérie Waves of Tomorrow, criada pela Bluewave Alliance e pela Odicean Expeditions para inspirar sobre as Áreas Marinhas Protegidas. Além disso, outras organizações, como a Fundação Banco Sabadell, a Fundação Climent Guitart e o Grupo Consortium, também participaram para explicar o seu empenhamento na responsabilidade ambiental.

Após a reunião, realizou-se uma noite de gala e foram entregues os Prémios Bluewave. Os prémios reconheceram três importantes profissionais mundiais que, através da sua contribuição para o progresso científico, do seu trabalho no desenvolvimento de tecnologias inovadoras e da arte como meio de sensibilização e educação, contribuíram para a conservação e proteção dos mares e oceanos.

A Dra. Iosune Uriz foi galardoada com o Bluewave Award 2024- Science pela sua contribuição e liderança no avanço científico. A Dra. Uriz é uma das principais profissionais especializadas em taxonomia, biologia e genética populacional de esponjas marinhas, com reconhecimento internacional. Além disso, realizou investigações no Mediterrâneo e na Antárctida, tendo descoberto mais de 30 novas espécies.

Na categoria Tecnologia, o Prémio Bluewave 2024 – Engenharia foi atribuído ao Dr. Michel André, professor da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC) e diretor do Laboratório de Aplicações Bioacústicas (LAB), pela sua investigação e contribuição para o desenvolvimento de tecnologias acústicas para a proteção e conservação dos mares e oceanos.

Por último, o Prémio Bluewave 2024 – Arte foi atribuído ao escultor Lorenzo Quinn, que foi homenageado pelo seu contributo artístico para a sensibilização para a proteção do ambiente e para a necessidade de apoiar as comunidades afetadas por catástrofes naturais. Quinn é um artista empenhado em utilizar materiais sustentáveis nas suas esculturas.

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“Estamos no momento de criar um regulador autónomo” da inteligência artificial

Luís Neto Galvão, sócio da SRS Legal, e Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC, debateram a nova lei europeia da inteligência artificial e como ela pode fomentar a inovação nas empresas.

Um advogado e um engenheiro subiram ao palco da 7.ª edição da Advocatus Summit para debater a inteligência artificial (IA) como motor de inovação. No rescaldo da aprovação final na União Europeia de uma regulamentação pioneira para a tecnologia, Luís Neto Galvão, sócio da SRS Legal, e Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC Portugal, concordaram que a forma como vai ser implementada é que fará verdadeiramente a diferença.

“É essencial, na regulação da IA, esclarecer o mercado, porque a aplicação concreta das regras do regulamento vai levantar muitas questões e, sem uma regulação adequada e eficaz, não vamos ter um regulamento minimamente adequado e eficaz”, alertou Luís Neto Galvão, que conta o setor tecnológico entre as suas áreas de atuação.

Luís Neto Galvão, sócio da SRS Legal, Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC Portugal, e Flávio Nunes, editor do ECOHugo Amaral/ECO

Para o sócio da SRS Legal, “estamos no momento de criar um regulador autónomo ou de atribuir essa incumbência a um regulador existente, mas o poder político tem de ter consciência de que tem de artilhar esse regulador com as ferramentas necessárias para poder exercer essa regulação”.

Já o líder da COTEC, uma associação que promove a inovação, considerou que não será o regulamento europeu da IA, por si só, a constituir uma barreira à inovação: “Vejo muitos setores altamente regulados, como por exemplo o setor alimentar, em que há inovação”, explicou. “Diria que, em princípio, a regulação é positiva. Teremos de ver na prática como vai ser e como é que são os custos”, afirmou, criticando, contudo, o “tsunami regulamentar” que cada vez mais afoga as empresas.

Jorge Portugal avisou também que “a IA não vai resolver o problema da cultura de inovação das empresas”, mas mostrou-se otimista quanto ao papel que a IA poderá ter para acelerar a inovação: “A inovação é também um jogo estatístico. Se eu gerar muitos conceitos, e conseguir depurá-los, estatisticamente, mais facilmente encontro um que é vencedor. A IA, devidamente aproveitada, vai acelerar e estará ao alcance das grandes, médias e pequenas empresas”, disse no painel.

Por agora, os dados oficiais ainda mostram uma adoção mais comedida da IA pelas empresas. Segundo um inquérito do Instituto Nacional de Estatística, em 2023, pouco menos de 8% das empresas portuguesas diziam usar este tipo de tecnologia. Além disso, cerca de dois terços das empresas que não usavam IA no ano passado apontavam como motivos a falta de conhecimento dentro da organização e, sem surpresa, os custos ainda elevados.

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Irão continua a aumentar as suas capacidades nucleares

  • Lusa
  • 13 Junho 2024

Irão é o único Estado não-detentor de armas nucleares a enriquecer urânio até ao elevado nível de 60% - próximo do grau de qualidade militar -, enquanto continua a acumular grandes reservas de urânio.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) declarou esta quinta-feira que o Irão continua a expandir as suas capacidades nucleares, uma semana após aprovada pelo seu Conselho de Governadores uma resolução criticando a falta de cooperação de Teerão.

A AIEA informou os seus membros de que Teerão lhe comunicou estar a instalar mais estruturas para enriquecimento de urânio nas instalações de Natanz e Fordow, segundo um comunicado da agência especializada da ONU.

Uma fonte diplomática considerou este desenvolvimento “moderado”.

A moção apresentada pelo Reino Unido, França e Alemanha, com a oposição da China e da Rússia, na reunião do Conselho da AIEA, composto por 35 países, foi a primeira do género desde novembro de 2022.

A resolução, que Teerão classificou como “precipitada e imprudente”, surgiu num momento de impasse sobre a escalada das atividades nucleares do Irão e entre os receios das potências ocidentais de que Teerão esteja a tentar criar uma arma nuclear, o que o Irão nega.

Embora de natureza simbólica nesta fase, a moção de censura visa aumentar a pressão diplomática sobre o Irão, com a possibilidade de remeter a questão para o Conselho de Segurança da ONU.

No passado, resoluções semelhantes levaram Teerão a retaliar, retirando câmaras de vigilância e outros equipamentos das suas instalações nucleares e intensificando as atividades de enriquecimento de urânio.

Segundo a AIEA, o Irão é o único Estado não-detentor de armas nucleares a enriquecer urânio até ao elevado nível de 60% – próximo do grau de qualidade militar -, enquanto continua a acumular grandes reservas de urânio.

A AIEA declarou que Teerão acelerou consideravelmente o seu programa nuclear e dispõe agora de material suficiente para produzir várias bombas atómicas.

A República Islâmica tem vindo gradualmente a quebrar os compromissos assumidos no âmbito do acordo nuclear assinado com as potências mundiais em 2015.

Esse acordo histórico permitiu o levantamento das sanções económicas ocidentais ao Irão em troca da limitação do seu programa nuclear a fins pacíficos, mas começou a deteriorar-se após a retirada unilateral dos Estados Unidos em 2018, sob a presidência de Donald Trump, que reimpôs as sanções a Teerão.

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João Borges de Oliveira investe sete milhões na Altri e passa a deter 15,79% do capital

O empresário, através da sociedade Caderno Azul, investiu mais de sete milhões de euros para comprar 1,4 milhões de ações da papeleira, que tem vindo a corrigir no último mês.

João Borges de Oliveira, através da Caderno Azul, comprou um bloco de 1,4 milhões de ações da Altri entre os dias 10 e 13 de junho, aproveitando um momento de fraqueza das ações, para reforçar a sua posição no capital. Após as aquisições, que representaram um investimento acima de sete milhões de euros, João Borges de Oliveira ficou a controlar 15,79% do capital.

A CADERNO AZUL, de João Borges de Oliveira, adquiriu, entre os dias 10 e 13 de junho de 2024, 1.400.000 ações representativas de 0,68% do capital social e dos direitos de voto da Altri, adiantou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo o mesmo documento, “em virtude de tal operação, a sociedade CADERNO AZUL, S.A., da qual o administrador João Manuel Matos Borges de Oliveira é administrador e acionista dominante, passou a deter 32.400.000 ações representativas de 15,79% do capital social e dos direitos de voto da Altri”.

As compras foram realizadas ao longo dos quatro dias, sendo que o maior bloco, de 600 mil títulos, foi adquirido a um preço médio de 5,095211 euros esta quinta-feira, numa sessão em que a empresa caiu 3% para 5 euros por ação.

Apesar das ações valorizarem 8,7% no ano, seguem a negociar abaixo dos máximos acima de 5,5% registados há cerca de um mês.

João Borges de Oliveira é o segundo maior acionista da Altri, empresa controlada por um núcleo de acionistas que mantêm uma parceria empresarial há três décadas e que é composto por Paulo Fernandes, João e Pedro Borges de Oliveira, Domingos Vieira de Matos e Ana Mendonça, filha do falecido Pedro Mendonça.

A Promendo Investimentos, de Ana Mendonça, controla 17,29% da Altri, enquanto a Actium Capital (Paulo Fernandes) detém 13,42% da empresa, a Livrefluxo (Domingos Vieira de Matos) controla 12,15% e a a Thing Investments (Pedro Borges de Oliveira) tem 10,01%.

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Ibersol avança com programa de recompra de ações de 37 milhões de euros

A empresa anunciou um novo plano de compra de ações próprias, depois de ter terminado o programa anunciado em 2023 abaixo dos seus objetivos. Em vez de 10%, apenas passou a deter 1,9943% do capital.

Menos de duas semanas após ter encerrado o programa de recompra de ações anunciado no ano passado, a Ibersol vai avançar com um novo programa de compra de ações próprias no valor de 37,4 milhões de euros, até ao final de maio de 2025, avançou a empresa em comunicado. A empresa, que explora as lojas da KFC e Pizza Hut em Portugal, Espanha e Angola, quer comprar até um máximo de 4.151.481 ações ordinárias.

“A Ibersol, SGPS S.A. informa ter sido deliberada na reunião do Conselho de Administração realizada hoje a implementação de um programa de recompra de ações no montante global máximo de 37.363.329,00 euros“, comunicou a a empresa de restauração à CMVM.

Segundo o mesmo comunicado, o programa “tem como objetivo a redução do capital social da Ibersol mediante a extinção de um máximo de 4.151.481 ações ordinárias da Ibersol a adquirir no
âmbito do programa.”

Este novo plano surge depois de a Ibersol ter concluído no passado dia 31 de maio o programa de recompra de títulos no valor de 32 milhões de euros, o qual ficou significativamente aquém dos seus objetivos. A companhia ambicionava comprar até 10,29% do seu capital disperso em bolsa, mas, segundo informou, “à data de conclusão do programa de recompra a 31 de maio de 2024, a Ibersol passou a deter 844.759 ações, representativas de 1,9943% do capital social, tendo sido executado 19,38% do total do programa.”

A Ibersol acrescenta ainda que “a eventual redução de capital para extinção das ações próprias adquiridas ao abrigo do programa encontra-se condicionada a aprovação prévia por parte da Assembleia Geral da Ibersol.”

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É preciso “encontrar mecanismo” para pagar subsídio de mobilidade, diz governo açoriano

  • Lusa
  • 13 Junho 2024

"É preciso encontrar um mecanismo que faça intermediação entre passageiro e companhia aérea", diz Berta Cabral.

O governo açoriano defendeu esta quinta-feira que, em relação às alterações ao subsídio de mobilidade, é preciso “encontrar o mecanismo” que suporte o valor da passagem aérea para não ser necessário reembolsos, enquanto o PS alertou para os riscos na mobilidade.

“Reconheço que o ideal é que os passageiros paguem apenas os 134 euros. Esse é o desiderato e o objetivo de todos nós aqui dentro, mas é preciso muito cuidado na abordagem a essa questão. Não se pode empurrar isso para cima das companhias, porque senão elas podem ir embora”, declarou a secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral.

A discussão foi levantada por uma resolução do BE, que acabou reprovada e que pretendia definir a “posição dos Açores no âmbito do grupo de trabalho para a revisão do subsídio social de mobilidade”, anunciada pelo Governo da República.

Não se pode empurrar isso para cima das companhias, porque senão elas podem ir embora.

Berta Cabral

Secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas do Governo Regional dos Açores

A secretária regional reforçou que o grupo de trabalho, com um representante do executivo açoriano, é que tem o “nó górdio” de “encontrar o mecanismo que se vai substituir ao passageiro” no pagamento do valor do subsídio social de mobilidade.

É preciso encontrar um mecanismo que faça intermediação entre passageiro e companhia aérea”, afirmou Berta Cabral.

Antes, o líder do PS/Açores, Vasco Cordeiro, também defendeu que os residentes devem apenas pagar o valor fixado pelo subsídio, evitando o reembolso ao passageiro, mas alertou que a implementação de um outro modelo pode afetar as acessibilidades à região. “O preço é importante para os açorianos, mas é preciso termos atenção para que a solução encontrada para o preço não venha prejudicar a mobilidade“, assinalou o deputado socialista.

Já o líder parlamentar do PSD/Açores, Bruto da Costa, afirmou que a intenção é “democratizar” o subsídio social de mobilidade, acusando o PS de “lavar as mãos como Pilatos” por se ter abstido na votação da anteproposta de lei do Chega para simplificar aquele apoio, aprovada na terça-feira. “Defendemos que o subsídio de mobilidade permita que os açorianos paguem apenas o máximo de 134 euros”, declarou o social-democrata.

O preço é importante para os açorianos, mas é preciso termos atenção para que a solução encontrada para o preço não venha prejudicar a mobilidade.

Vasco Cordeiro

Líder do PS/Açores

A iniciativa do BE recebeu os votos contra de PSD, Chega e CDS, as abstenções de PS e IL, enquanto BE e PAN votaram a favor.

No final da discussão, o deputado bloquista António Lima considerou que o debate comprovou que era “imperativo e urgente” recomendar ao governo um conjunto de posições a tomar no grupo de trabalho.

A deputada do Chega Olivéria Santos lembrou que a anteproposta aprovada durante a sessão plenária já tinha deixado “claríssima” a posição dos partidos, ideia corroborada por Catarina Cabeceiras, do CDS-PP, que reforçou que o documento “vincula a posição do parlamento”.

Defendemos que o subsídio de mobilidade permita que os açorianos paguem apenas o máximo de 134 euros.

Bruto da Costa

Líder parlamentar do PSD/Açores

Nuno Barata, da IL, reiterou, por sua vez, que o sistema em vigor “tem os seus problemas, mas funciona“.

Na terça-feira, o parlamento dos Açores aprovou uma anteproposta de lei do Chega para simplificar o subsídio social de mobilidade visando que, no ato de compra, os passageiros paguem apenas o valor fixado por lei.

Nos Açores, o subsídio social de mobilidade permite aos residentes no arquipélago deslocarem-se para o continente com uma tarifa aérea máxima de 134 euros. Porém, é necessário adquirir inicialmente a passagem pelo preço de venda e só depois de efetuada a viagem todo o valor acima desta meta de 134 euros é ressarcido a título de reembolso pelo Estado.

O parlamento dos Açores é composto por 57 deputados, 23 dos quais da bancada do PSD, outros 23 do PS, cinco do Chega, dois do CDS-PP, um do IL, um do PAN, um do BE e um do PPM.

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Combitur transforma falida têxtil de Vizela em Retail Park com quase 12 milhões de euros

Num investimento de quase 12 milhões de euros, o Retail Park Vizela nasce agora no local onde funcionava a fábrica têxtil Sedas de Vizela que, em 1998, lançou no despedimento 250 colaboradores.

Onde em tempos funcionou uma das mais emblemáticas fábricas têxteis — Sedas de Vizela –, nas décadas de 1970 e 1980, é inaugurado esta sexta-feira o Retail Park Vizela, num investimento de quase 12 milhões de euros. Este espaço comercial vai criar cerca de 70 novos postos de trabalho e uma nova dinâmica económica na localidade nortenha.

Em declarações ao ECO/Local Online a empresa construtora Combitur — que atua nas áreas da engenharia e construção, metalomecânica, serralharia de alumínio e carpintaria — refere que o projeto foi desenvolvido em duas fases: a primeira arrancou em 2013 com a construção do espaço para Modelo Continente num investimento de cerca de seis milhões de euros. Já a segunda fase, que é inaugurada esta sexta-feira, custou 5,5 milhões de euros e já tem instaladas cinco das seis marcas que vão dar vida ao novo espaço: Pepco, Tedi, Action, Jysk e KIK.

Depois de nove meses de obras — que a Combitur considera ter sido “em tempo recorde” — o Retail Park Vizela nasce, assim, onde no local antes funcionou a antiga fábrica têxtil de Sedas de Vizela, que fechou em 1998 com o despedimento de 250 trabalhadores. Ocupa uma área de terreno de 10 mil metros quadrados com uma área de arrendamento de 5.700 metros quadrados.

Retail Park Vizela13 junho, 2024

A Combitur tem acionistas em comum com a empresa promotora e proprietária deste espaço comercial — a Vizesedas Imobiliária SA, fundada em 2001. Para além deste empreendimento, a Vizesedas tem outro projeto imobiliário na mesma zona da cidade de Vizela, com cerca de 5.000 metros quadrados de área a edificar onde pode alocar diversas insígnias.

A operar no setor da construção de edifícios industriais, logísticos e de retalho alimentar, a Combitur Construções nasceu em 1974, tendo o CEO José Manuel Arantes há já 35 anos. A Combitur tem no seu portfólio empresas de vários ramos para além da engenharia e construção civil, como a metalomecânica, os alumínios e a carpintaria. Com um volume de faturação de acima de 20 milhões de euros, “tendo praticamente triplicado a sua faturação face a 2008”, o grupo tem 123 colaboradores.

Retail Park Vizela
Retail Park Vizela13 junho, 2026

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Relação obriga seguradora a indemnizar dono de BMW furtado

  • ECO Seguros
  • 13 Junho 2024

A queixa vem do tempo da Seguradoras Unidas, mas a agora Generali pagará sinistro que, em primeira análise, considerou fraudulento.

O Tribunal da Relação de Lisboa condenou a Generali a indemnizar um proprietário de um o carro furtado à porta de casa. O queixoso alegou que tudo fez para recuperar o veículo, participando o furto à GNR e recorrendo a geolocalização e a registos da Via Verde, mas a companhia suspeitava de fraude.

Em 31 de agosto de 2019 um BMW 220D foi furtado na Charneca de Caparica, quando estacionado à porta de casa do dono, um técnico superior da Câmara de Almada. Este tinha ido jantar com amigos e pernoitar fora de casa. Apresentou queixa na GNR contra desconhecidos e participou o ocorrido à seguradora.

A seguradora declinou responsabilidade pelo pagamento do capital seguro, bem como da indemnização extra que fora contratada (correspondente a 20% do valor da apólice), alegando que ficou por demonstrar a ocorrência do furto em questão.

O proprietário alegou que ficou impedido de comprar outro veículo, o que lhe causou constrangimentos e prejuízos, e intentou uma ação contra a seguradora que foi julgada improcedente, por falta de prova da ocorrência do furto. Esta decisão levou o dono a recorrer para o Tribunal da Relação de Lisboa.

No recurso, alegou que tinha feito prova de que o furto teria ocorrido, apesar de as autoridades policiais não terem descoberto o autor da prática do crime, tinha tentado recuperar o automóvel. O queixoso – escreveu – sempre colaborou com a investigação e com os peritos do seguro”.

Perante o recurso, os juízes desembargadores revogaram a sentença de primeira instância e condenaram a seguradora a pagar ao dono do BMW a quantia 35.848,84 euros, mais juros.

O acórdão indica que foi efetuada a participação do desaparecimento do veículo às autoridades policiais, foi providenciado o acionamento do serviço de geolocalização do veículo, foram facultadas as chaves digitais codificadas do mesmo e os registos da Via Verde. Por esses motivos, consideram os juízes, “é de concluir pela verosimilhança da afirmação do furto do veículo, para efeitos de acionamento da cobertura desse risco no âmbito do contrato de seguro automóvel facultativo”,

Os juízes, neste acórdão, lembram que no furto de um veículo não basta a mera participação às autoridades – até porque, se assim fosse, multiplicar-se-iam as situações de simulação de furto visando pretensões indemnizatórias fraudulentas. É também, segundo os juízes, necessário fornecer elementos probatórios coadjuvantes que permitam “formular um juízo de verosimilhança relativamente à queixa apresentada e que se objetivem factualmente na fundada probabilidade do veículo ter sido estacionado nas circunstâncias de tempo, modo e lugar descritas naquela queixa e de ter desaparecido daquele lugar sem motivo aparente”.

O acórdão entende que, no caso deste BMW, essas diligências aconteceram, afastando a hipótese de fraude e condenando a companhia.

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Stellantis. Fusão entre Fiat Chrysler e PSA originou sinergias de 8,4 mil milhões

O CEO da fabricante automóvel, o português Carlos Tavares, explicou que as sinergias criadas com a fusão dos dois grupos foram o dobro do previsto inicialmente.

A fusão entre o grupo PSA (Peugeot, Citroën e Opel) e a Fiat Chrysler Automobiles, que deu origem à criação da Stellantis, originou uma sinergia de 8,4 mil milhões de euros através dos cortes de custos conseguidos com a criação da empresa, em janeiro de 2021, adiantou o CEO da fabricante automóvel, o português Carlos Tavares.

O valor é mais do dobro das expectativas iniciais quando o negócio foi anunciado em 2019 e representa um aumento em relação aos 5 mil milhões de euros atualizados em reduções esperadas no prazo de cinco anos após a conclusão da fusão, que deu origem a um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo.

Ainda que não tenha especificado onde foram realizados os cortes de custos, as medidas para reduzir os custos do grupo têm incluído uma remodelação da cadeia de fornecimento e das operações da empresa, assim como cortes de postos de trabalho.

Não estamos à procura do nosso caminho, sabemos para onde vamos“, garantiu o CEO da Stellantis, num evento com investidores nas instalações da empresa nos EUA, citado pela CNBC, referindo-se ao plano estratégico da empresa para 2030.

Desde o acordo para a fusão, em dezembro de 2019, a Stellantis reduziu a sua força de trabalho em 15,5%, eliminando cerca de 47.500 postos de trabalho, até ao final de 2023, segundo os documentos públicos da empresa.

Já este ano, a empresa deverá dispensar milhares de trabalhadores nos EUA e em Itália. No passado mês de março, a empresa chegou a acordo para cortar pelo menos 2.500 postos de trabalho em Itália. Nos EUA, são pelo menos 400 trabalhadores que vão abandonar os seus postos de trabalho.

Em Portugal, o CEO da Stellantis, que detém uma fábrica em Mangualde, onde vai arrancar já em 2024 com a produção de carros elétricos, garantiu em janeiro que a fábrica está a salvo de eventuais planos de cortes de custos que a empresa possa equacionar no futuro.

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Novo chefe de investimentos da Allianz vem da BlackRock

  • ECO Seguros
  • 13 Junho 2024

Michael Krautzberger vai supervisionar a gestão de 171 mil milhões de euros em ativos obrigacionistas em nome de clientes da Allianz GI.

A Allianz Global Investors anunciou a nomeação de Michael Krautzberger para o cargo de Diretor de Investimento (CIO) Global de Operações. Segundo comunicado da gestora de investimentos, Krautzberger entra em funções em agosto deste ano, substituindo Franck Dixmier que se vai dedicar a novos projetos.

Michael Krautzberger (à direita) será o novo Diretor de Investimento (CIO) Global de operações, substituindo Franck Dixmier (à esquerda) que se vai dedicar a novos projetos.

Há 19 anos na BlackRock, Krautzberger abandona o cargo de Diretor de Renda Fixa Fundamental para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) que ocupava desde 2019, para ingressar na gestora de investimentos. Exerceu ainda na BlackRock o cargo de Diretor de Investimentos e foi membro do conselho executivo. Passou ainda pela Merril Lynch Investment Managers (fundida com a BlackRock em 2006) e foi responsável de Obrigações Europeias na Union Investment, tendo passado cinco anos na DWS.

Franck Dixmier está na Allianz Global Investors há quase 30 anos, tendo sido nomeado o primeiro Diretor Global de Obrigações em 2015 e o primeiro CIO Global de Obrigações em 2020, “após criar um comité de investimento global e um processo unificado para a classe de ativos”.

Deborah Zurkow, Diretora Global de Investimentos, afirmou que “gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer ao Franck Dixmier todos os seus esforços e dedicação no desenvolvimento e implementação das competências de obrigações da AllianzGI durante o seu longo mandato na companhia; tem sido um líder e um gestor sensato, perspicaz e profissional. Desejamos-lhe tudo de bom nos seus projetos futuros. Por outro lado, é um prazer receber o Michael Krautzberger na AllianzGI, que substitui Dixmier nesta nova etapa de crescimento da plataforma. Estou convencida de que tem as aptidões e a visão adequadas para criar sinergias positivas na AllianzGI.”

Krautzberger, enquanto CIO de Obrigações Gloval vai reportar a Deborah Zurkow e fará parte do Comité Executivo de Investimentos da Allianz GI, e do seu Grupo de Gestão Internacional. O novo CIO vai supervisionar a gestão de 171 mil milhões de euros em ativos obrigacionistas em nome de clientes em todo o mundo.

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Equipa Pets venceu inovação interna da Fidelidade

  • ECO Seguros
  • 13 Junho 2024

A seguradora quer que todas as ideias desenvolvidas neste programa de inovação e empreendedorismo interno tenham continuidade e sejam implementadas.

O Grupo Fidelidade finalizou a segunda edição do XLab cujo projeto vencedor foi uma solução multifuncional para o ecossistema Pets. Segundo o comunicado enviado pelo grupo, espera-se que todas as ideias desenvolvidas tenham continuidade e sejam implementadas.

Vencedores da segunda edição XLab: Tiago Peralta, Centro de Redes de Retalho Especializadas, Ana Filipa Fernandes, Direção de Pessoas e Organização; António Silva, Direção de Negócio Particulares; Patrícia Vieira, Direção de Negócio Acidentes de Trabalho; Soledad Benyakar, Departamento de Risco e Atuariado Não Vida; Adelina Costa, Fidelidade Property; Vitor Cortes, Centro de Suporte a Clientes e Vendas.

O XLab é um programa de inovação e empreendedorismo interno que visa que os colaboradores das empresas do grupo desenvolvam soluções para responder a desafios da organização. Com esta iniciativa o grupo quer estimular a criatividade e envolver os trabalhadores em novos projetos, “contribuindo para o crescimento e evolução contínua da organização”.

Durante cinco meses 40 trabalhadores dividiram-se em seis equipas para desenvolverem projetos para captar novas oportunidades nas áreas de mobilidade, on-demand, pequenas e médias empresas (PME’s), Animais (Pets), poupança e casa. Contaram com o apoio de facilitadores, designers e menores internos.

No evento final, a todas as equipas apresentaram os seus projetos num pitch de 5 minutos.

Para Daniel Riscado, Head of the Center for Transformation da Fidelidade, “é fundamental para a Fidelidade poder contar com um programa de inovação e empreendedorismo que fomente esta cultura de criatividade e experimentação dentro da nossa organização. É um programa que nos permite pensar ‘fora da caixa’ e desafiar o status quo para endereçar desafios reais, desenvolvendo ideias novas e que beneficiarão não só a Fidelidade e as suas pessoas, mas também os nossos clientes e a comunidade em que nos inserimos”.

Nota que ao longo das edições do XLab o programa recebeu mais de 175 candidaturas provenientes de quarenta áreas diferentes do grupo.

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Habit e CECOP iniciaram parceria para venda de seguro de óculos

  • ECO Seguros
  • 13 Junho 2024

"Se tudo correr bem" com esta parceria, a Habit pretende chegar aos associados da CECOP de outros países.

A insurtech Habit e a CECOP, comunidade global no setor ótico com associados em Portugal, anunciaram uma parceria para proporcionar aos clientes finais Seguro de Óculos Habit quando adquirirem óculos graduados em qualquer ótica associada à CECOP.

João Madureira Pinto, Chief Growth Officer da Habit, afirma que “Se tudo correr bem, queremos crescer” para os mercados onde está a CECOP.

Este seguro oferece cobertura para roubo e danos acidentais a qualquer tipologia ou modo de utilização dos óculos (sejam óculos de criança, desporto ou outros).

João Madureira Pinto, Chief Growth Officer da Habit, refere que esta é também uma oportunidade para as óticas de gerar novas fontes de receita por vender os seguros integrados, visto que recebem comissão por venda, e também fidelizam os clientes. Estes podem subscrever ao seguro diretamente no balcão. Nota que a seguradora que cobre os riscos é a RNA seguros.

Além disso, com a parceria com os associados da CECOP distribuídos por Portugal, a insurtech pretende alcançar aqueles que estão distribuídos por outros mercados. “Se tudo correr bem, queremos crescer”, refere João Madureira Pinto.

A CECOP é uma empresa internacional, que proporciona, a mais de 8.000 óticas associadas, o acesso a melhores condições de compra e programas complementares de formação, de marketing e de lazer.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a CECOP, que permite oferecer aos clientes uma solução abrangente e inovadora para proteger seus óculos”, afirmou o Chief Growth Officer da Habit. “O nosso objetivo é proporcionar uma experiência de compra sem preocupações e valor adicional aos clientes finais dos nossos parceiros.”

“A colaboração com a Habit é uma excelente oportunidade para entregar ao consumidor final uma proteção adicional aos óculos, reforçando assim o nosso foco em soluções de alta qualidade“, disse Rui Dias, Diretor Comercial CECOP Portugal. “Estamos ansiosos por trazer esta nova experiência de compra aos consumidores”, acrescenta.

O preço dos prémios dispensa simulações estando dependente apenas do preço dos óculos, o prémio anual varia entre os 19,99 e 89,99 euros.

Em caso de imprevistos do dia a dia, a Habit assegura “uma resposta em 48 horas, com reparação ou substituição garantida”, através dos canais online e telefónico.

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