Liberais dividem-se. Tribunal Constitucional aceita novo partido
Está criado o Partido Liberal Social pela mão de José Cardoso, ex-militante da IL. A nova força partidária deverá fazer parte dos boletins de voto nas eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.
Há uma cisão oficial dos liberais. O Tribunal Constitucional aceitou, na semana passada, a criação do novo Partido Liberal Social (PLS) pela mão de João Cardoso, que saiu da Iniciativa Liberal (IL) há mais de um ano depois de ter perdido a corrida à liderança da IL contra Rui Rocha e Carla Castro, na convenção de janeiro de 2023.
“Fomos, dia 11 de março 2025, aceites como Partido Político em Portugal”, lê-se num comunicado publicado página oficial do PLS. A aprovação acontece no dia em que o Parlamento chumbou a moção de confiança que ditou a queda do Governo e a convocação de eleições antecipadas.
A criação do PLS já tinha sido recusada duas vezes pelo Tribunal Constitucional (TC) por falta de assinaturas válidas. Agora, a cerca de dois meses das eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, a formação do partido foi aprovada, avança a SIC Notícias e o Público.
O PLS torna-se agora na 24.ª força partidária no ordenamento político nacional e deverá constar já nos boletins de votos das eleições de maio.
Em setembro, quando iniciou o processo de legalização do partido, José Cardoso garantiu que o PLS visa responder ao que considera ser a ausência de um partido defensor do liberalismo social no cenário político português, afirmando que não se posiciona “nem à esquerda nem à direita” porque tal caracterização está “fora de moda”.
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