Fábrica de mobiliário da falida Kiune vai a leilão por 1,8 milhões em Torres Vedras

Localizado em Ponte do Rol, Torres Vedras, a fábrica de mobiliário da falida Kiune, anteriormente conhecida como Cozimafra, está à venda por 1,8 milhões. As licitações decorrem até 25 de junho.

Fundada em 2016, em Torres Vedras, com o nome Cozimafra Prestige, designação que usou até 2023, a fábrica de mobiliário da Kiune está a ser vendida em leilão por 1,8 milhões de euros. As licitações decorrem até 25 de junho.

O passivo insolvente é composto por um armazém industrial, máquinas e equipamentos. Os ativos podem ser adquiridos lote a lote ou através de dois tipos de combinação de venda. A unidade industrial completa (imóvel com os bens móveis) tem um valor base de 1,8 milhões de euros e um valor mínimo de 1,6 milhões de euros.

O armazém industrial tem uma área total de 5.828 metros quadrados e é constituído pelos pavilhões A e B, duas frações autónomas com logradouro comum. Os pavilhões têm áreas brutas privativas de 1.158 e 1.386 metros quadrados, respetivamente.

“O edifício tem um valor base de 1.722 milhões de euros e um valor mínimo de 1.463 milhões de euros. Os interessados podem iniciar as ofertas em 1,2 milhões de euros”, adianta a Leilosoc.

O armazém beneficia de isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto de Selo.

Para participar neste leilão, que decorre na plataforma de leilões da Leilosoc, é preciso efetuar um registo gratuito antes de licitar o imóvel.

A agora insolvente foi fundada em 2016, em Torres Vedras, com o nome Cozimafra Prestige, designação que utilizou até ao final de 2023, altura em que passou a ser Kiune. A especialista em fabrico de mobiliário dedicava-se ao design, produção, comercialização, importação, exportação, instalação, assistência e manutenção de mobiliário para cozinha, lavandaria, quarto, sala e casa de banho.

Em fevereiro, a Kiune foi declarada insolvente e encerrou portas, deixando 37 trabalhadores no desemprego. A dívida ascende a 3,1 milhões de euros, tendo como principais credores bancos e instituições financeiras, apurou o ECO.

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