Margens de refinação da Galp caem 20% no segundo trimestre

Apesar de um segundo trimestre pior que no ano anterior, a Galp regista uma subida nas margens de refinação do segundo trimestre face aos primeiros três meses de 2025.

A Galp publicou, esta segunda-feira, uma atualização dos indicadores de produção da empresa, relativos ao primeiro semestre do ano. As margens de refinação da petrolífera caíram 20% face ao período homólogo, embora registem uma recuperação de 10% em relação aos primeiros três meses do ano.

Estes dados servem de antevisão em relação a alguns dos principais indicadores que podem influenciar os resultados financeiros da petrolífera no último semestre. A “época” de apresentação de resultados até junho das cotadas do PSI inicia-se, precisamente, com a divulgação do relatório e contas da Galp, no próximo dia 21 de julho.

As margens de refinação da Galp desceram 20% dos 7,7 dólares por barril registados no segundo trimestre do ano passado, para os 6,1 dólares correspondentes ao período entre abril e junho. Contudo, a empresa nota uma melhoria de 10% face aos 5,6 dólares que foram divulgados em relação ao primeiro trimestre de 2025.

A quebra acontece depois de a cotada ter começado o ano com um declínio de 53% nas margens de refinação do primeiro trimestre, em comparação com os primeiros três meses do ano anterior.

Apesar de margens mais baixas, o volume de produção subiu tanto em termos trimestrais como homólogos, 8% e 6%, respetivamente, cifrando-se nos 104 mil barris de petróleo ou equivalente por dia.

No segmento comercial, os produtos petrolíferos reforçaram as vendas em 4% para os 1,9 milhões de toneladas, face ao trimestre homólogo, enquanto as vendas de gás ficaram quase estagnadas, apresentando uma subida de 1% para os 3,9 terawatts-hora (TWh). A eletricidade destacou-se, com uma subida de 12% para os 2 TWh.

Olhando à eletricidade renovável, a petrolífera regista um preço médio de 25 euros por megawatt-hora de abril e junho, uma melhoria de 50% em relação ao trimestre homólogo, mas uma quebra de 64% face aos três meses que antecederam este período.

(Notícia em atualizada pela última vez às 17:13)

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