Juros implícitos da casa recuam pelo quarto mês consecutivo
As taxas de juro implícitas no crédito à habitação desceram em março, para 0,791%, o quarto mês consecutivo de descidas. Pelo contrário, o capital em dívida aumentou.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu em março pelo quarto mês consecutivo, fixando-se em 0,791%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira. Pelo contrário, o capital em dívida subiu, mas a prestação mensal média estabilizou.
A descida face a fevereiro é de 0,2 pontos base (p.b.). No entanto, a taxa atual continua acima do recorde mínimo de 0,785% registado em outubro de 2021. O capital médio em dívida, referente a março, aumentou 318 euros, para 59.067 euros, enquanto a prestação média se manteve nos 255 euros.
No caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita foi 0,730%, acrescenta o gabinete de estatísticas. De referir que os contratos de março de 2022 não são contabilizados pois ainda não venceram qualquer prestação, pelo que os contratos celebrados nos últimos três meses referem-se aos celebrados entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022.
O montante médio do capital em dívida no caso dos novos contratos foi de 123.343 euros, uma subida de 1.619 euros em relação os dados de fevereiro.
Os dados revelam ainda que, no crédito à habitação destinado à aquisição de habitação, considerado o “mais relevante” pelo INE, a taxa de juro implícita desceu para 0,806%, menos 0,1 p.b. face a fevereiro. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses para a compra de habitação, esta taxa desceu 0,8 p.b., para 0,726%.
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