Trabalhadores agrícolas veem salários subir até 6%
Os valores salariais acordados entre a CAP e o SETAAB têm aplicação a partir de 1 de março.
Os trabalhadores agrícolas vão ver os seus salários subir este ano entre 5% e 6%, o que representa um reforço de 40 euros na sua remuneração mensal, depois do acordo alcançado entre a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins (SETAAB) para atualização do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT).
Os valores salariais acordados têm aplicação a partir de 1 de março e representam uma atualização da tabela salarial mensal, horária e diária e subsídio de refeição aplicáveis ao setor agrícola em 2022.
Os valores mensais de remuneração oscilam consoante o nível de categoria profissional. Assim, um técnico superior (nível 1) irá auferir 836 euros, uma subida de 5,03% face aos 796 euros auferidos no ano anterior.
Já um técnico de nível 2 — técnico de Produção Agropecuária, máquinas florestais ou de jardinagem e espaços verdes — irá registar uma subida de 5,21%, para 808 euros; enquanto os trabalhadores de nível 3 — caso de encarregados de armazém, operadores agrícolas ou pastor — irá obter um aumento de 5,56%, para 760 euros.
No caso dos trabalhadores de nível 4 — rececionista, telefonista, operador de armazém, vendedor ou motorista — irá passar a receber 715 euros (+5,93%) — e os de nível 5 — que abrange categorias como calibrador de ovos, trabalhador agrícola, avícola, de limpeza, jardineiro, ajudante de armazém ou estagiário — irá auferir 705 euros (o novo Salário Mínimo Nacional), uma subida de 6,02%.
Em todas as categorias, a atualização salarial fechada representa uma subida de 40 euros nas remunerações.
A atualização do Contrato Coletivo de Trabalho definiu ainda o valor de remuneração por hora e diária (já incluindo os proporcionais referentes a férias, subsídio de férias e subsídio de Natal). Assim, os trabalhadores de nível 3 passam a receber mais 4 euros, para 52 euros/dia (+8,33%); os de nível 4 a auferir 46,4 euros (+9,43% e 4 euros) e os de nível 5 um valor dia de 42,96%, mais 2,75 euros do que há um ano (+6,84%).
O subsídio de refeição foi atualizado para 4,60 euros/dia — antes era 4,50 euros/dia — e as diuturnidades mantém-se em 9,25 euros/cada, informa a CAP.
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