Melgaço espera 60 mil visitantes na Feira do Alvarinho e Fumeiro

A autarquia de Melgaço calcula que um total de 60 mil pessoas visite a Festa do Alvarinho e do Fumeiro, que acontece este fim de semana depois de um interregno de dois anos por causa da pandemia.

Após um interregno de dois anos por causa da pandemia, são esperadas cerca de 60 mil pessoas, provenientes de vários pontos de Portugal e também da Galiza, no Norte de Espanha, na Festa do Alvarinho e do Fumeiro, em Melgaço. Os cálculos são da autarquia local, liderada pelo socialista Manoel Batista.

Desde os vinhos da casta alvarinho, passando pelo fumeiro e artesanato, até à gastronomia, o certame, que vai na 27ª edição e termina este domingo, tem como objetivo promover o território e os produtores da sub-região de Monção e de Melgaço. Mas também tem impacto noutras áreas do turismo concelhio, como o alojamento e a restauração.

Numa iniciativa do município de Melgaço, com coprodução da Essência do Vinho, 55 expositores aproveitam esta feira para realizar negócios e mostrar o potencial desta região. “Não há exemplo no Alto Minho, nomeadamente nesta fileira do vinho e dos produtos locais, de um certame que tenha o impacto que tem a Festa do Alvarinho e do Fumeiro na economia dos municípios laterais. Até nos vizinhos galegos há grande impacto no alojamento”, nota o autarca, para quem “este tipo de eventos é de extrema importância para a economia e desenvolvimento do território.

Não há exemplo no Alto Minho, nomeadamente nesta fileira do vinho e dos produtos locais, de um certame que tenha o impacto que tem a Festa do Alvarinho e do Fumeiro na economia dos municípios laterais.

Manoel Batista

Presidente da Câmara Municipal de Melgaço

O largo do mercado municipal volta a servir de cenário da Festa do Alvarinho e do Fumeiro, com uma área de degustação com capacidade para cerca de 400 pessoas sentadas. Do cartaz constam ainda diversas atividades paralelas, nomeadamente showcookingsdos “estrela Michelin” Arnaldo Azevedo e Vítor Matos. Assim como da chef Cristina Manso, com propostas gastronómicas que incluem produtos autóctones melgacenses, harmonizados com vinho alvarinho da sub-região de Monção e de Melgaço.

Considerada uma tradição entre as gentes do Alto Minho, a realização desta feira remonta ao ano de 1995, quando surgiu como uma mostra de produtos da região para as populações locais. Com o passar dos anos, o evento vingou no mercado e conquistou reconhecimento nacional. Ao ponto de, em 2009, o Turismo de Portugal ter reconhecido o seu Interesse para o Turismo, segundo informa a autarquia em comunicado.

 

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