Governo tem margem para negociar OE, mas não acredita em voto a favor do Bloco e PCP
Ministra Ana Catarina Mendes diz que há margem negocial, mas não acredita que os antigos parceiros de geringonça queiram mudar o seu sentido de voto (contra) sobre o novo Orçamento.
A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares garante que “maioria absoluta não é poder absoluto” e abre a porta a negociações com os partidos com representação parlamentar. No entanto, em entrevista ao Público, diz que não acredita que os antigos parceiros de geringonça queiram mudar o sentido de voto (contra).
“Não acredito que o PCP e o BE votem este OE que não votaram em outubro”, afirma Ana Catarina Mendes, sinalizando que o novo documento “tem propostas que foram negociadas com o PCP” e que “o BE não quis participar nas negociações”. A antiga deputada garante ainda que este Orçamento “não é um OE da austeridade, nem de contração, antes pelo contrário”.
Ana Catarina Mendes deixa também críticas à tomada de posição dos comunistas sobre a guerra na Ucrânia: “O que é triste é mesmo a posição do PCP face a este conflito”, lamenta Ana Catarina Mendes, acrescentando que a posição dos comunistas a deixa “absolutamente perplexa”.
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