Euribor voltam a subir, mas abaixo dos máximos de segunda-feira
Taxas que servem de referência para os créditos à habitação voltaram a subir esta quinta-feira. Mas mantêm-se abaixo dos máximos alcançados na passada segunda.
As taxas Euribor subiram novamente esta quinta-feira a três, seis e 12 meses, mas para níveis abaixo dos máximos atingidos na segunda-feira.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu para -0,242%, mais 0,009 pontos do que na quarta-feira, depois de ter subido na segunda-feira para -0,239%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 0,118%, mais 0,009 pontos, depois de na segunda-feira ter subido para 0,134%, um novo máximo desde novembro de 2015, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
Depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
No mesmo sentido, a três meses, a Euribor subiu para -0,438%, mais 0,007 pontos do que na sessão anterior, depois de em 25 de abril ter subido para -0,415%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 6 de novembro de 2015 e 5 de fevereiro de 2016, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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