Angonabeiro vai produzir cápsulas com café angolano a partir de outubro
A fábrica da Angonabeiro, em Luanda, tem uma capacidade instalada para produzir até 10 milhões de cápsulas por ano. As primeiras cápsulas de café angolano Ginga devem chegar ao mercado no outono.
A Angonabeiro, subsidiária do grupo português Nabeiro (Delta) vai iniciar, em outubro, a produção de cápsulas de café angolano, com uma capacidade instalada para produzir até 10 milhões de cápsulas por ano, disse à Lusa fonte da empresa.
As cápsulas vão ser produzidas na fábrica de café da Angonabeiro, na comuna do Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda. “A máquina deve sair de Portugal no final de maio ou início de junho e as primeiras cápsulas de café angolano, comercializado sob a denominação ‘Ginga’, deverão chegar ao mercado em outubro”, segundo a mesma fonte.
O Café Ginga, a Delta Cafés e Delta Q são as três marcas de café pertencentes à Angonabeiro, subsidiária do grupo português Nabeiro, líder no mercado de café em Portugal, Angola e Moçambique. O investimento na linha de enchimento de café em cápsulas está integrado no programa de apoio ao aumento da produção nacional de café fresco, através do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).
No total, a Angonabeiro investiu 8,4 mil milhões de kwanzas (19,6 milhões de euros), beneficiando de um financiamento de 4,9 mil milhões de kwanzas (11,4 milhões de euros) do Prodesi destinado à renovação das linhas de transformação de café verde, novas linhas de embalamento de café em grão e moído, construção de uma linha de rebeneficiamento do café verde e a linha de produção de cápsulas de café.
A Angonabeiro, onde trabalham mais de 100 pessoas, garante o abastecimento contínuo de café a todas a províncias a partir das instalações de Luanda, onde a empresa tem um armazém com 4.000 m2, e da fábrica do Café Ginga, na qual são produzidas, anualmente, mais de 400 toneladas de açúcar e 200 toneladas de café torrado.
Criada pelo grupo Nabeiro em 1998, a convite do Governo angolano, numa lógica de revitalização da fileira do café, a Angonabeiro arrancou com a gestão e modernização da fábrica da Liangol, que estava desativada desde 1984. Em 2001, iniciou a operação industrial e, no mesmo ano, foi inaugurada a torrefação do Café Ginga (ex-Liangol).
Atualmente, a Angonabeiro é uma empresa com um vasto portefólio de marcas próprias e representadas nas categorias de café, chá, açúcar, vinhos, azeite, leite, água, bolachas e tostas, conservas, molhos e temperos ou detergentes.
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