Mota-Engil confirma hipótese de pagar dividendo adicional em outubro
Acionistas aprovaram todas as propostas na assembleia geral realizada no Porto, incluindo as relativas à aplicação de resultados e à emissão de empréstimos obrigacionistas até 400 milhões de euros.
A Assembleia Geral de acionistas da Mota-Engil aprovou esta sexta-feira a distribuição “imediata” aos acionistas de 5,175 cêntimos por ação, cativos de impostos, no valor global de 15.9 milhões de euros.
Na reunião magna realizada no Clube Universitário do Porto foi também aprovada a possibilidade de virem a ser entregues mais quase 5,3 milhões de euros no próximo outono (1,725 cêntimos por ação), caso o grupo venha a obter lucros superiores a 10,8 milhões nos primeiros seis meses deste ano.
“A distribuição adicional acima referida fica sujeita à condição de o resultado líquido consolidado atribuível ao grupo, a verificar no final do primeiro semestre de 2022, ser superior a 50% do resultado líquido consolidado atribuível ao grupo verificado no ano de 2021, isto é, ser superior a 10.820,5 milhares de euros”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.
Na assembleia geral em que estiveram presentes representantes de 75,03% do capital social da empresa, além dos pontos relacionados com os resultados anuais, com a aplicação dos resultados ou com a política de remunerações, foi também aprovada a emissão de empréstimos obrigacionistas num montante global de 400 milhões de euros.
Numa nota enviada às redações, o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins informa que todos os pontos levados à reunião tiveram votações favoráveis superiores a 98,4692% dos votos emitidos na assembleia, “merecendo destaque a aprovação, por unanimidade, do ponto relativo à apreciação do Relatório e Contas Consolidado do exercício de 2021”.
A construtora passou de prejuízos a lucros de 22 milhões de euros no ano passado, o que comparou com as perdas de 20 milhões em 2020. O volume de negócios cresceu 9%, para 2.656 milhões de euros, em termos homólogos, “com impacto muito positivo da performance no segundo semestre”. O EBITDA aumentou 8%, para 411 milhões de euros com margem de 15%, “o que permitiu crescer 30% no resultado operacional”.
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