Barril de Brent recupera 3% para 105 dólares

Petróleo está a cotar nos 105 dólares na Europa e 102 dólares em Nova Iorque. Matéria-prima recupera das perdas desta terça-feira, apesar dos receios de que uma recessão global trave procura.

O preço do petróleo está a recuperar das quedas observadas nos últimos dias, encarecendo em cerca de 3%, tanto na Europa como nos Estados Unidos. A matéria-prima tem estado sob pressão devido às negociações na União Europeia (UE) com vista a banir as importações petróleo russo.

O Brent, que serve de referência às importações nacionais, valoriza 2,72%, para 105,25 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, avança 2,72%, para 102,47 dólares. Este desempenho representa uma recuperação face à desvalorização de 3% desta terça-feira.

Um relatório publicado esta terça-feira pela Agência de Informação de Energia norte-americana (EIA, na sigla inglesa) antecipa que o preço do barril de Brent alcance uma média de 107 dólares no segundo trimestre deste ano. Já no segundo semestre, os preços deverão cair para uma média de 103 dólares por barril e, no próximo ano, para uma média de 97 dólares por barril, mais do dobro do preço médio de 2020 (ano em que, pela primeira vez, os futuros do WTI chegaram a cotar abaixo de 0, com as quebras na procura geradas pela Covid).

Evolução do preço do barril de Brent:

A UE continua a discutir quais as medidas a tomar para banir completamente o petróleo russo do Velho Continente, embora os líderes europeus ainda não tenham alcançado um acordo quanto à sexta ronda de sanções, devido à forte dependência de alguns países do petróleo e gás natural da Rússia.

“Já proibimos o carvão, mas ao sancionar os hidrocarbonetos estamos a chegar ao coração do financiamento da máquina de guerra do Kremlin“, disse esta terça-feira o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis.

A pressionar os preços da matéria-prima esteve ainda a desaceleração na procura por parte da China, à medida que o país continua a aplicar confinamentos para tentar controlar o coronavírus, que acabaram por reduzir a produção industrial, assim como os receios de que o aperto da política monetária resulte numa recessão.

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